domingo, junho 30, 2002

U-HU O MELHOR GOLEIRO É NOSSO!!!



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Amanhã ninguém trabalha
Grande Presidente esse o nosso mesmo. Viva o Fernando Henrique Cardoso, o presidente do Penta! A gente sabe que é uma estratégia política, mas esse feriado amanhã veio mesmo a calhar. Vocês sabem: ele foi à TV em cadeia nacional e disse que, caso o Brasil fosse campeão, no dia seguinte seria feriado nacional.

Pois é, galera. Diante de todos os boatos de que amanhã seria feriado, todos os telefonemas que fizeram para a Comunicação perguntando isso, e, na rua, quando estávamos indo para o Alzirão, de ter ouvido algumas pessoas dizendo isso... resolvemos embarcar e ajudar a espalhar o boato. Então, quatro pessoas, paradas num ponto estratégico da rua Conde de Bonfim, diante de um público estimado em 20 mil pessoas, repetia sem parar "Ainda bem que hoje vou poder beber até cair porque amanhã é feriado", "Graças a Deus que amanhã é feriado", "Uhuu, viva o feriado","Amanhã ninguém trabalha". Quem passava, olhava. Alguns até paravam e perguntavam se era verdade. "Claro que é verdade, foi o Presidente que falou!"
Acho que conseguimos convencer pelo menos umas 30 pessoas, que devem ter espalhado, cada uma para mais 30 e por aí vai.

Quem sabe nossos chefes não ouçam.



Comments: sábado, junho 29, 2002

Tava esperando um telefonema teu
Tava precisando de uma voz no ouvido
Tava imaginando seu olhar mirando o meu
Tava desejando um beijo em teu umbigo

Tô aqui esperando pra ver se você vem

Deixa de lado essa tristeza
Beija e afasta esse tormento
Deita nesse amor desarrumado
Chega de perder tanto tempo


Voz no ouvido - Jairzinho Oliveira



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Sem noção
O Mágico de Zoss é uma criatura sem noção. E, como com toda história sem noção que acontece comigo, eu tinha que compartilhá-la com vocês.
Sábado passado foi aniversário de uma estagiária nossa. Toda sexta tem reunião de estagiários. Por pura negligência, preguiça, "deixa pra depois", não compramos uma torta para cantar parabéns para a pobre. Ela certamente esperava que fizéssemos isso, mas não fizemos.
Esta sexta, então, resolvemos reparar o erro. Ainda estava próximo do aniversário dela e, melhor ainda, dessa vez seria surpresa, já que ela estava pensando que realmente tínhamos deixado a data passar. Como ela trabalha em outro prédio, conseguimos fazer tudo na caluda: encomendar a torta, recolher o dinheiro da vaquinha, chamar as pessoas etc e tal.
LuIcia, encarregada da parada social de recolher o dinheiro das pessoas, foi à sala do mágico de Zoss, o rei da Internet, para cobrar a parte dele. Enquanto ele separava o dinheiro, a estagiária aniversariante, que a essas alturas já tinha chegado para a reunião, entrou na sala. O mágico, então, olhou para ela e disparou:
- É para o seu aniversário este bolo que eu estou pagando?
O Mágico de Zoss é uma criatura sem noção.



Comments: sexta-feira, junho 28, 2002

Desespero
Pânico. Terror. Fissura. Esta é a última semana da História de Amor, minha novelinha do coração que eu gravo. Ontem, não me cansei de fazer recomendações para a minha mãe. "Não chegue perto da TV." "Se quiser ver televisão, veja no meu quarto.""Em nenhuma hipótese, ligue o vídeo". "Ó, vou trancar os controles do vídeo e da TV dentro do armário para ninguém esbarrar". Tudo para evitar que alguma coisa acontecesse com o programa e não gravasse. Mas e se acabasse a luz? Bom, aí o Beto estaria gravando também. Uma fita de back-up. Mas e se desse problema aqui e lá? Também pensei nisso e fiz um plano de seqüestro de alguém da Globo. Imaginem só, eu seqüestrava o Boninho, perguntavam o que eu queria. Quinhentos mil dólares? Um milhão? Não, eu quero o capítulo da novela que eu perdi!
Gente, isso é muito sério. Hoje foi o capítulo em que a Marta conta para a Joyce que ela é adotada, na verdade, é sobrinha da Helena. Uma baita revelação.
Graças a Deus, gravou tudo direitinho. Chorei horrores.
Mas amanhã é o último capítulo.
E vem faxineira aqui em casa.
Que pode esbarrar em algum cabo e desligar o vídeo.
Não! Já coloquei um cordão de isolamento em volta da televisão. Com minas terrestres.



Comments: quinta-feira, junho 27, 2002

Impressão póstuma
Extraído do relatório diário de atividades de um feliz membro da equipe da Comunicação:
"Estamos com problemas para rodar o impresso 'Notificação de Óbito'. É uma etiqueta que colam nos mortos. Como a gráfica está sem papel adesivo, não estamos conseguindo produzir."
Credo. Então colam etiquetas nos cadáveres? E ele fala assim, como se não fosse nada, como se estivesse se referindo à filipeta da festa junina ou ao folder de doação de sangue? E eu nem sabia que um colega de área fazia um impresso desses...



Comments: terça-feira, junho 25, 2002

Nada como a dieta da fome. Perdi meio quilo de ontem pra hoje.



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Casa dos Artistas III - novos intelectuais nas noites do SBesteira

Sílvio Santos: - Eu soube que vocês fizeram uma paródia aí na Casa.
Solange "Ex do Humberto Martins" Frazão: - Anh? Como?
Silvio: - Vocês adaptaram uma música.
Solange: - Ah, sim...

Durante um jogo de perguntas e respostas...
Flávio Mendonça, o Gêmeo: - Qual a nacionalidde do compositor "Mozárt"? (pronunciou assim, com o acento)
Protestos.
- É "Môzart"!
- Ah, é.

Eles não são o máximo?



Comments: domingo, junho 23, 2002


Você me faz sofrer e diz que chorar
não faz mal a ninguém
eu quero ver meu bem
quando você vai querer crescer
não vê que além de ti
não existirá no mundo mais ninguém
também se mais houver é loucura
refaça e diga que me quer namorar
criatura do céu
e a gente faz amor quando tiver que acontecer
se eu te desejo logo posso esperar
que um dia vou ver
a fera ronronar com doçura
aí quem sabe a gente emenda
aí quem sabe a gente vá
depois da explosão do vem meu bem
dou não dou
se apaixonar
o tempo passa o amor aumenta
e tudo passa a ser demais
e a sensação de conviver com a dor cai


Djavan. Ele é tudo. E mais um pouco.



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O soro
- Fernanda, você ainda usa isso?
Olhei para o meu pai com cara de Pinky, buscando nos recônditos da minha mente onde e quando eu tinha visto aquele objeto que ele tinha nas mãos. Era um frasco de soro, daqueles de hospital, com um terço ainda do conteúdo. Fiquei toda arrepiada só de pensar em usar aquilo nas minhas lindas lentes de contato, aquele líquido que sei lá há quanto tempo estava na geladeira.
- Não! Joga fora!
Livre-se disso rápido!
Meu pai afasta-se resmungando:
- Sua mãe disse que você usava... isso foi ficando na geladeira ... a gente foi se acostumando com ele... todos os dias olhamos para isso, conformados... damos bom dia, fazemos carinho na cabeça, perguntamos como vai.... E, de repente... descobrimos que aquilo não serve para nada!
Como em alguns casamentos.



Comments: sábado, junho 22, 2002

Uma noite de fúria
Ainda sobre o jantar no Outback:
Raul resolveu levar a máquina fotográfica para garantir umas fotos para nós. O restaurante havia contratado um fotógrafo, mas nós queríamos ter umas também. Ou ao menos o Raul queria. Quando chegamos lá, ele estava numa ansiedade incrível. As pessoas do marketing do Outback ainda não tinham chegado e a gente não podia fazer nada (e nem precisava) a não ser esperar o início do jantar. Para matar o tempo, ele pegou a máquina para colocar o filme. De repente, disse:
- Já tem um filme aqui!!!...
Com um estranho brilho nos olhos, ele abriu a máquina e começou a puxar freneticamente o filme lá de dentro, arruinando qualquer coisa que pudessem haver fotografado ali. Eu esperava que a qualquer momento ele desse uma gargalhada malévola e gritasse: HAHAHA, EU DESTRUO!!!
Fiquei olhando para ele quieta, pensando que ele devia saber o que estava fazendo e que, de qualquer forma, era melhor eu não me meter.
Três dias depois, alguém comenta sobre um evento que aconteceu em Belo Horizonte, há umas semanas.
- Eu fotografei, o filme está na máquina.
Olhei para o Raul com uma expressão interrogativa. Ele me olhou com uma cara de quem havia acabado de descobrir que havia feito merda.
- Pessoal, veja bem...



Comments: quarta-feira, junho 19, 2002

Cocadão
Eu não costumo me irritar quando recebo mensagens no Cocada Preta que eu percebo que são padrão. Traduz-se: os sujeitos fazem uma mensagem só e dão copy/paste para todas as meninas. Isso acontece toda hora. Mas, dependendo do meu estado de espírito, eu respondo. Outro dia, mandei a seguinte resposta para um sujeito que me mandou uma mensagem padrão, ainda dizendo que gostaria de conquistar uma mulher inteligente:
Cara... na boa, posso te dar uma dica? Se vc realmente quer conquistar uma mulher inteligente, não fica mandando a mesma mensagem pra todas, não... uma mulher inteligente percebe quando a mensagem é padrão, que vc deu copy/paste. Boa sorte na próxima vez.
Ao que o cara responde...
TIAGO DIZ: __ Não minta para mim... Não perca o seu tempo mentindo. Beijos. "uma mulher inteligente percebe quando a mensagem é padrão" Blarght! :) Você sabe que eu te enviei a mesma mensagem, não tire conclusões precipitadas (se você se utiliza do paradigma indiciário, condiderar mais o seu objeto). Mas apesar desse deslise ainda te considero um mulher inteligente. Não haverá próxima vez. Boa sorte.
Eu não entendi. Quero ajuda.
Vai ver, o cara não é totalmente alfabetizado.



Comments: terça-feira, junho 18, 2002

Pensamento da tia Jacqueline:
"Os profissionais de Comunicação são considerados safos o suficiente para fazer qualquer coisa, ao mesmo tempo que não servem para nada, já que todos pensam que sabem fazer Comunicação."



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Gordo sem noção
Ontem, dia 17, teve um jantar beneficente para o INCA no novo Outback do Shopping Rio Off Price. Na verdade, o restaurante só inaugura mesmo hoje, e isto foi amplamente anunciado em outdoors e cartazes pelo próprio shopping: "Novo Outback Botafogo: inauguração dia 18/06".
Durante o jantar, fiquei perto da porta, numa banquinha vendendo os produtos do Movimento Amanhã sem Câncer. Pude observar algumas pessoas que paravam para perguntar se já estava aberto.
Mas como aquele gordo só mesmo aquele gordo.
Era um gordo muito gordo, que veio com as banhas balançando, tomando seu milk shake do Bob's. O maior de todos, naturalmente. Então ele parou de repente em frente ao restaurante. Abordou uma das meninas que ficavam na porta controlando a entrada de convidados.
- O que o restaurante está fazendo aberto? O que vocês estão fazendo aqui? Ali diz 18/06, ó, e hoje é dia 17.
- Senhor, hoje é um jantar beneficente, realmente, abrimos de verdade amanhã.
- Ah, bom, porque está escrito 18/06 - e sai com uma cara de "peguei vocês fazendo algo errado"
***
Ai, minha Santa Rita de Cássia. Estou sentindo um cheiro de post polêmico. Adianto que não tenho preconceito contra os gordos. Só contra gente sem noção em geral.



Comments: domingo, junho 16, 2002

Promoção sem noção
Semana passada, grandes e coloridos cartazes felizes no Botafogo Praia Shopping anunciavam a superpromoção do momento: nas compras acima de 100 reais (eu disse 100 reais), você leva uma bandana verde e amarela para torcer pela Copa.
Agora veja...
Você compra uma fortuna no shopping e eles dão de presente um pedaço de pano, ainda com o nome da empresa estampado bem grande, que é para torcer fazendo propaganda? Um acessório que você compra fácil por dois reais no camelão (se chorar, leva por 1)?
Uma semana depois, de volta ao shopping, os cartazes sumiram. Será por um sucesso entrondoso, que fez as bandanas desaparecerem num passe de mágica, as pessoas loucamente comprando para ganhar o prêmio? Ou será que as atendentes do posto de troca recusaram-se a passar mais tempo ouvindo que era para elas pegarem aquelas porcarias enrolarem bem enroladinho e...



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Na boate da casa da minha irmã, às 4h da manhã, o repertório - composto por MP3 que ela buscava freneticamente no HD - não oderia ser mais surreal:
- Sailing (versão N'Sync)
- Informer (não me lembro se é esse o nome, me ajudem)
- Bonde do Tigrão (vou passar cerol na mão, vô sim, vô sim!!!)
- Simples desejo (muuito remix)
- Who let the dogs out (e depois a versão em português "só as cachorras uh uh uh uh as preparadas uh uh uh")
Só a paridade genética pode explicar duas pessoas dançarem essas coisas de forma tão desesperada.



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Supresas do coração
Ainda na semana dos namorados, uma historinha em homenagem a essa época tão singela. Lembro-me das proximidades desse dia em 2001. Encontrei um ex-estagiário meu tudo-de-bom (o apelido do rapaz é Gladiador). Com um olhar torturado, o moço me perguntou:
- Fernanda, quanto custa aquele perfume do Antonio Banderas?
Perfume? Antonio Banderas? Onde estou? É bonito aqui?
- Que perfume, Gladiador?
- É importado. Masculino. Eu preciso saber quanto custa.
- Bom, não posso ajudar... nem conheço o perfume. Mas para quê você precisa saber isso? Está participando de alguma gincana?
- A menina com quem estou saindo comprou isso para mim de dia dos namorados. Agora, eu preciso comprar algo para ela que custe mais ou menos a mesma coisa.
Oh, questão indissolúvel...
- Ah! Entendi. Acho.
Ele continuou:
- Não pode ser qualquer coisa... mas também não pode ser nada romântico... não pode parecer que eu me importo muito com ela, porque a gente não está namorando.
Ih, agora enrolou.
- Sei, algo neutro... dá um livro.
- Um livro... é, pode ser... mas será que tem algum livro que custe tanto quanto o perfume? Deve ter sido caro.
Ai, minha Nossa Senhora da Penha. Naquele mesmo dia, ele me contou ainda que, meses antes, perto da Páscoa, marcou com a moça no cinema. No dia, ele a viu subindo lentamente ao ritmo da escada rolante e, aos poucos, pôde ver nas mãos dela... um ovo, que ela estendia, sorrindo. Ele também estendeu as mãos para ela - vazias, e lhe deu um abraço. Desde aquela época, a situação deles era indefinida, mas a menina, ao que tudo indica, gostava de presentear.
Pobre Maximus... por não ser capaz de esclarecer para a garota e para ele mesmo se ela era namorada ou não, ficava passando por essas bananosas.



Comments: quinta-feira, junho 13, 2002

Foi por medo de avião...
Ela pensava no filho que havia deixado com a babá, em Vitória, para poder fazer o curso em São Paulo. Claro que sentia uma certa preocupação, pois é sozinha na cidade, a família e o namorado, pai da criança, moram em Belo Horizonte. "Será que ela vai levar meu filho direto para a creche? Será que não vai parar pelo caminho?" Perdida nesses pensamentos, teve um sobressalto quando o avião, de repente, perdeu altitude. As máscaras de oxigênio caíram. Ela olhou para os lados meio sem acreditar, para saber se realmente devia colocá-las. As pessoas estavam colocando. Enquanto tentava entender-se com o elástico da máscara, imaginou se iria ver o filho novamente. Ela que, minutos antes, perguntava-se se ele ia chegar bem na creche, agora não sabia se ela mesma iria chegar em casa. Lamentou que o filho não a conheceria, que não teria tempo de passar para ele seus valores. Teve pânico de que as pessoas demorassem a saber o que aconteceu com ela e esquecessem o bebê, de 6 meses.

A história me foi contada pela própria moça, no intervalo do curso, em São Paulo. Foi só um susto. Na volta, não pude deixar de lembrar disso. Ninguém merece passar por um susto desses. Eu andei poucas vezes de avião, e, nessas poucas vezes, senti quase nenhum medo. Mas, dessa vez, tive uma consciência brutal de que, se algo acontecesse lá em cima, algo sério, não haveria nenhuma chance. Geralmente você consegue lutar pela sua vida. Dentro de um avião, não.

Na ida, quando o avião deu uma baixada de altitude numa certa hora, eu olhei discretamente para os lados para ver se as pessoas estavam com as caras normais. Se as máscaras caíssem, eu morria mesmo de pavor.

E o serviço de bordo, hein? Na ida foi ruim, já na volta... foi tosco! Tiveram a cara de pau de servir salgadinho TORCIDA. E de 40g!



Comments: quarta-feira, junho 12, 2002

Amanhã, graças a Deus, não tem ponte aérea. É vôo 229 com destino à Praça Cruz Vermelha. Tarifa 1,20!



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Dica pro Dia dos Namorados (ou Propaganda Gratuita)
Close-up Eucalyptus Mint Black. Esse é o nome da pasta de dentes. É halls preta em forma de creme dental. Tem aquele gostinho bom das festinhas no play... quando gosto de halls era quase sinônimo de beijo na boca. E beijo na boca quase só era bom se tivesse halls.




Comments: segunda-feira, junho 10, 2002

Hoje não quero escrever muito. Estou assustada sobre como as pessoas podem ser chatas, sem noção e mal-humoradas. Mas não vou desenvolver nada disso porque não quero chatear vocês, que tão abnegadamente lêem esta porcaria.
Espero que amanhã, depois de passar o dia em São Paulo aprendendo a gerenciar crises de imagem (querem curso mais apropriado para o momento?), quando o avião estiver aterrissando no maravilhoso Santos Dumont, eu tenha uma súbita inspiração para escrever algo melhor.
Hoje, não.



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Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não entende
Não procure saber onde vou
Se o meu jeito te surpreende




Comments: domingo, junho 09, 2002

Bem que a China poderia ter feito pelo menos um gol em cima do Brasil. Nem que, para isso, tivéssemos feito mais um para contrabalançar. Já imaginou a alegria dos ding lings? Se isso tivesse acontecido, sismógrafos teriam registrado algum tipo de tremor de origem desconhecida: 1 bilhão e 300 milhões de pessoas pulando e gritando ao mesmo tempo.



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Bicicletas assassinas
A gente ficando mais velha e desenvolve uns medos novos. Eu hoje posso dizer que tenho pavor de ... bicicletas. Não de andar de bicicleta, mas de ser atropelada por uma. Acho que talvez por isso mesmo, ultimamente parece que elas estão cada vez mais cruzando o meu caminho. Estou na calçada, onde deveria estar segura, e entregadores de farmácia ou as queridas crianças do Flávio Renato passam em alta velocidade, tirando finos dos desavisados transeuntes. Ser atropelada por uma bicicleta, além de fazer um estrago considerável, ainda por cima é algo degradante. Um atropelamento por carro é uma história pra contar. Por bicicleta, parece que você era um mané que estava dando mole. Não sei. Pode parecer exagero, mas eu tenho mais medo de bicicleta que de carro. Porque os carros não invadem a calçada. Ao menos não toda hora.



Comments: sábado, junho 08, 2002

Sem morango
Eram 10h30 de uma sexta-feira. Já estávamos no shopping e a sessão de cinema só ia começar às 0h25. Restava, então, a maior diversão, o melhor passatempo, o prazer supremo: comer! Mais precisamente: crepe. Doce. Com morangos.
O atendente simpático, com uma bandana do Brasil muito legal na cabeça (morri de inveja e tratei de comprar uma hoje pra mim), veio sorrindo com o cardápio.
- Oi, moço. Queremos um crepe de chocolate com morango.
- Humm, não tem morango!
Pois é. O lugar nunca tem morango. Pra não dizer nunca, eu já consegui comer um crepe de morango lá há um tempão. Adorei, mas, desde então, recebo sempre a mesma resposta.
O jeito foi pedir outra coisa. Dei uma olhada nos complementos, tinha um monte de opções, dava pra montar um crepe personalizado pedindo pra adicionar chantilly, doce de leite, abacaxi, chocolate... e morango. Fiquei imaginando fazer como naquela velha piada do Chaves, virar pro cara e dizer:
- Ah, me vê então um crepe de sorvete de creme, castanha, chocolate e morango.
- Senhora, não tem morango.
- Humm... então um de doce de leite, queijo minas e morango.
- Anh.. não tem morango.
- Ah... então me vê só os morangos e já está bom.
Não fiz isso com o pobre, que no mínimo iria constar a minha insanidade mental e sair correndo pedindo ajuda. Pedi um de sorvete de creme, castanhas, chantilly e chocolate. Quando ele trouxe, todo sorridente, brincou:
- Pois é, a culpa é dos morangos. Quem manda ter época para nascer? Se desse todo ano...
Na loja ao lado da creperia, um cheese cake com vários gordos morangos na cobertura acenava para mim.
Devem ter sido importados do convento das freiras cegas da Dinamarca.



Comments: quinta-feira, junho 06, 2002

Infame....
A pior da semana está sendo veiculada na televisão.
O nome do remédio é Apracur.
E o slogan:
Quem toma Apracur fica Apracurado.
Oh, Deus, por que me fazes sofrer tanto?



Comments: quarta-feira, junho 05, 2002

A esperta aqui quase deixou de subir num ônibus hoje porque viu escrito bem grande na frente "tarifa 1,20". Fiquei ainda resmungando internamente: "Absurdo, esses ônibus com tarifas especiais ficam tomando o lugar dos convencionais e a gente é obrigada a pegá-lo, assim não pode, assim não dá". Entrei no coletivo assim mesmo, e, de repente, comecei a desconfiar que o carro era normal demais: sem ar-condicionado, música ambiente, eunucos com uvas... Aí, realizei: "Hum, é mudança de tarifa!"
Preciso ler mais jornal. Mas quem tem tempo? Tenho que trabalhar, malhar, dançar, ler e escrever blogs, ver novela, Casa dos Artistas, ler livro, responder e-mails... não sobra tempo pra verificar o que os coleguinhas andam publicando!



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Codinome
Meu nome é Fernanda, mas podem me chamar de Renata. Não por gosto ou nascimento, mas por maioria de votos. Explica-se: desde pequena, as pessoas confundem meu nome. OK, meu sobrenome é Rena, mas mesmo quem não sabe meu sobrenome acha que eu me chamo Renata. Em loja, cansa da vendedora perguntar meu nome, eu dizer “Fernanda” e daqui a pouco ela vira e fala “Mas, Renata...” “E aí, Renata, gostou na roupa?”. No colégio, sempre confundiam. No trabalho, tem gente que me chama de Renata até hoje, depois de 6 anos de empresa.
Mesmo assim, a cada vez que acontece, me surpreende. Por que não acham que eu chamo Jacqueline, Sandra, Maristela? Por que só Renata?
Ao menos, é um nome legal. Podia ser Filomena, Gigliola, Valdirene...



Comments: terça-feira, junho 04, 2002

Reza a lenda que, durante o jogo Brasil e Turquia, um torcedor mais exaltado, sem querer, deu uma cotovelada na cabeça de uma moça que estava sentada perto dele. Após o impacto causado pelo cotovelo do negão 16 toneladas, a pobre secretária atingida vai fazer uma tomografia computadorizada. Há suspeita de traumatismo craniano.
Não, isso não saiu em nenhum jornal ou nas notícias inúteis do IBest. Aconteceu na empresa...



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Mais casa
Jorge Pontual canta alegremente:
- Na madrugada a vitrola rolando um blues... tocando de biquíni sem parar!
Na letra original, é “tocando BB King sem parar”.

Contando isso lá no trabalho... o Paulo logo reclamou:
- Mas ele também fala “de biquíni”!
Eu: - Como é que é?
- Sério, tem as duas versões, tem uma hora na música que falam “BB King” e outra, “de biquíni”.
- Que isso, Paulo, pega a letra da música! É BB King!
- Pode ser, mas de tanto as pessoas entenderem “de biquíni”, nos barezinhos os caras já cantam assim.
- Nãão, Paulo, eu tô falando da letra original do Claudio Zoli, da música que fez sucesso nos anos 80.
- Pode ser, mas, se em barezinhos cantam assim, não é errado, a gente não sabe se o Jorge Pontual cantou assim porque ele acha que é assim ou porque ouviu em algum lugar.
Ou seja, meu amiguinho do trabalho, além de estranhamente sair em brava defesa do Jorge Pontual, ainda por cima quase destrói a minha idéia de post para hoje e me faz acreditar que a história não tinha a menor graça.

De qualquer forma, continuo achando um micão cantar esse “de biquíni” aí.
Eu já ganhei uma aposta do Paulo uma vez. Ele cismou que a letra da música de Sandy&Junior, Imortal, era: “O que é imortal/morre no final”. Na verdade, é “o que é imortal não morre no final”. Ele pensava que havia toda uma filosofia escondida atrás daquele verso, que, para ele, falava sobre o paradoxo de um amor imortal que, apesar disso, morria no final.
Até seria interessante... mas não! É uma frase explicando o significado da palavra imortal, tão hermética. O que é imortal não morre no final. Até porque não morre nunca. É só isso.



Comments: segunda-feira, junho 03, 2002

Já comecou a Casa dos Artistas III
Sílvio Santos, sobre os fãs da Solange Frazão:
- Nossa, todo mundo é atleta! Por que será?
A moça é uma das personal trainers mais bem pagas do país. Claro que ele não se deu ao trabalho de saber aboslutamente nada sobre uma das estrelas de seu programa de maior sucesso.
***
Sílvio para Agnaldo Timóteo:
- Por que a foto dessa mulher bonita aqui no seu CD?
Agnaldo:
- É uma imagem de São Sebastião, Sílvio...
!!!!
Eu não ia ver a Casa III. Eu me prometi nunca mais ver reality shows desde a inacreditável vitória do xarope Rafael na minha casinha do coração.
Mas quem resiste a Agnaldo Timóteo e Silvio Santos?



Comments: domingo, junho 02, 2002

Mais uma das manchetes do Ibest:
Felipão pede um crédito de confiança à seleção
Crédito de confiança? Quem terá sido o coleguinha imbecil que escreveu isso? Ou ele está pedindo um crédito ou um voto de confiança, né? Enfim. Acaba que todos os brasileiros não têm outra opção que não dar esse "crédito de confiança". Mas, sinceramente, vendo a Argentina jogar ontem deu um certo desânimo. Já que eles estão precisando de dinheiro, será que eles nào querem nos vender aquela seleção?
De qualquer forma, Copa é a maior diversão. Amanhã, tem jogo da Azurra, com seus jogadores agenciados na Elite e na Ford Models. Imperdível.



Comments: sábado, junho 01, 2002

Pra você eu digo não
Você não acreditou
Você nem me olhou
Disse que eu era muito nova pra você
Mas agora que cresci você quer me namorar

Essa vai para o Banco do Brasil, que, quando eu era estagiária e fui abrir minha humilde conta-salário, não me permitiu ter nem... talão de cheques. Eu não queria cheque especial, cartão de crédito, nada... apenas cheque, normal. E eles me disseram que conta-salário de estagiário não podia ter cheque. E ainda tentaram "trocar" esse direito por um seguro "alguma coisa" que eu comprasse. Aí, fui correndo aceitar a conta universitária do Banco Real, que me oferecia cartão de crédito, cheque especial, tudo. Quando fui dizer no Banco do Brasil que eu tinha aberto essa conta e ia passar a tirar todo mês a merreca e jogar tudo no Banco Real, eles tentaram me oferecer um talão de cheques, sem ter que comprar o tal seguro. Eu disse não. E tenho um prazer supremo, quase sexual, em dizer não até hoje, ganhando 10 vezes mais, com uma poupança bacana, tudo no Banco Real. É uma delícia contar essa história a cada atendente que me liga volta e meia e me oferece tudo de graça, cartão internacional com limites infinitos. Digo não. Não quero você, banco maldito, que não acreditou em mim quando eu era pequena.



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