sábado, dezembro 27, 2003

Bom mesmo é ser feliz e mais nada!

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Matriz...



Comments: sexta-feira, dezembro 26, 2003

Vestimenta reveillón

A blusa é amarela, que dá vivacidade, alegria, desprendimento e leveza. Produz desibinição, brilho, espirituosidade e espiritualidade. Diminui as ansiedades e as preocupações (estou muito precisada disso!), fortalece os olhos e os ouvidos. Atrai dinheiro e poder (u-hu, money no bolso, saúde e sucesso!), atrai pessoas alegres para a sua vida, rejuvenesce e traz charme. Constrói confiança, dá poder de persuasão, inteligência e energia. Traz luz para a solução de problemas, ajuda a reter conhecimentos e desenvolver a sabedoria.

A saia é marrom, que atrai dinheiro ganho através do trabalho (e de onde mais eu ganharia?).

Na cabeça, uma faixa vermelha elorme, para atrair paixão.

E mais uma peça que não vou dizer o nome porque é pecado, mas que é listrada de branco e rosa, paz e amor, literalmente.

Vou ser uma menina super-poderosa ano que vem! Se me virem voando por aí, dêem tchauzinho.



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Um dia eu volto, um dia eu volto quem sabe

O blog está entrando de recesso! Pode ser que eu volte antes, mas... certo mesmo, só o post do dia 4/01.

Até ano que vem, povo. Aproveitem para ler outras porcarias, mas no dia 04... voltem a chafurdar neste chiqueiro aqui. Espero todos com aventuras Massambabescas.



Comments: quinta-feira, dezembro 25, 2003

Senhor, livrai-me de todo o mal e da propaganda de Natal na Nova Schin.



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Jornal Natal

Gosto de ver televisão na véspera de Natal. Em geral, nunca me deixam. As pessoas querem ficar convivendo, confraternizando, conversando, sendo amigas e não gostam da TV ligada. Ontem, porém, consegui, porque o povo demorou um pouco mais pra chegar.

Então estava lá eu vendo o Jornal Nacional natalino, ni qui começa uma matéria filosófica sobre os males do mundo moderno: as crianças que moram em apartamentos cheios de grades perguntando-se como Papai Noel iria entrar e deixar os presentes. Aparece uma garotinha, de seis anos, com uma ruga de preocupação na testa, falando, muito séria:

- Eu fui até ali no canto, onde tem uma abertura na grade. Pensei que ele pudesse passar por ali, mas depois eu vi que não dá, não... Não sei como ele vai fazer.

E aí eu comecei a chorar de pena da criança.

Essa época do ano me deixa insuportavelmente mulherzinha.



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À mesa...

Mamãe Joselita: - Vocês notaram um tempero diferente no peru?

Cunhado sem Loção: - É, está mais gostoso.

Mamãe: - É o meu segredo.

Eu: - Ih, o que é? Amor? Você colocou Sazón?

Mamãe: - Não. É o meu segredo.

Eu: - Mas que raio de segredo é esse?

Mamãe: - Um tempero novo da Nestlé. Chama Meu Segredo.

Mamãe não era assim. Ela ficou desse jeito com a convivência com a gente. Comigo e com Papai...



Comments: quarta-feira, dezembro 24, 2003

Lindinhos de Natal



Meu primeiro presente ganhei de Ana Pôla. Porquinhos de marzipan da Kopenhagen. Luxo e riqueza!

Feliz Natal pra geral!



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Em reunião no dia 23 de dezembro com toda a diretoria reunida tinha que entrar alguém servindo rabanadas. Coisa mais Joselita pensar em acreditação hospitalar na semana do Natal.



Comments: segunda-feira, dezembro 22, 2003

O mistério da garrafa verde I

Mamãe Joselita ganhou de Titia Joselita um presente insólito: uma garrafa de vidro verde fosca. O objeto é até bonito, mas a gente fica se perguntando para que serve. E, para você, leitor dessa porcaria, que se indaga: “então por que demônios vocês não perguntaram para Titia Joselita, que presenteou Mamãe Joselita com a tal garrafa, para que ela serve?”, eu respondo: mas nós perguntamos, pícaros sonhadores. E ela disse:

- Não sei.

Pois é, ela também não sabe. Assim, fica difícil.

Na noite em que Mamãe ganhou a garrafa, vislumbrei um lampejo de esperança de descobrir a utilidade do treco. Virei a bichinha de cabeça pra baixo e ela tinha duas etiquetas coladas no fundo. A que estava por cima era branca e escondia parcialmente a de baixo, que continha um código de barras e, maravilha das maravilhas, algo escrito. Poderia estar dizendo algo como “garrafa para...” alguma coisa, o que elucidaria o mistério. Tive o trabalho de retirar CUIDADOSAMENTE a etiqueta de cima, o que perigosamente quase rasgou a de baixo, que guardava a tão preciosa informação. Foi uma operação delicada. Quando finalmente consegui retirar a etiqueta de cima e ler a descrição da etiqueta de baixo, estava escrito:

“GARRAFA DE VIDRO VERDE FOSCA”

Como não pensamos nisso antes?




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O mistério da garrafa verde II

Aí está ela.



Alguém se arrisca? Mamãe pensou em colocar água benta, para espantar maus espritos, vampiros e gente maluca (minha casa ficará vazia subitamente). Também pensamos em colocar uma flor. Gosto dessa opção.



Comments: sábado, dezembro 20, 2003

Na Matriz...

Eu: - Droga, pra quê existe set de anos 80?

Andreh: - Pois é. Se ainda fosse uma festa só de anos 80, a gente ficava preparado.

Eu: - Preparado pra não vir.

Andreh: - É, preparado pra estar em casa, porque se fosse festa ano 80, a gente nem estava aqui.

Ao menos, foi um bom set de anos 80, na medida do possível, naturalmente.



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Reflexão matinal

Papai Joselito, lendo o jornal, observa:

- Olha só... em qualquer página que você abre, tem gente vendendo celular. 169 reais... 10 vezes sem juros... Vivo, Claro... fale com amigos, fale com quem quiser, cadastre seus amigos, cadastre seus inimigos, porque eles também são gente...

E a ponderação final:

- Alguém ainda compra isso? Todo mundo já tem celular!

O pior é que compra.
Menos eu, que tenho o meu aparelho há cinco anos e não troco enquanto não der bicho dentro.



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Matéria no Jornal Nacional dava conta de um sujeito que caiu de um caminhão em plena Avenida Brasil. O paramédico mencionou que a vítima possuía um “forte hálito etílico”. Ou seja, tinha enchido a tampa, bêbado, cheio dos gorós. Então Mamãe Joselita disse:

- Que absurdo... deviam esperar ele ficar bom e dar umas porradas nele!

Delicada...

Papai:

- Ih, alguém tinha que avisá-lo. Assim, quando perguntassem, ele sempre diria que ainda não estava bom, que não estava bom...

Eu:

- E os médicos iam ficar se perguntando o que ele tinha que não melhorava nunca...

A gente viaja.



Comments: quinta-feira, dezembro 18, 2003

Nomes bizarros

Por conta da notícia de que Suave Veneno terá uma menina, o papo girava em torno de nomes estranhos. Há muitos nomes bizarros, mas, pra mim, nada pode barrar o de uma amiguinha de Suave no colégio. A pobre se chamava Lindocréia. Todo mundo leu certo: Lin-do-créia. Uma linda mocréia. E vocês podem imaginar as agruras pelas quais a infelizinha passou nessa vida. Se ela não mudou de nome, ainda passará por muitas.

Tem que odiar muito a criança pra pôr um nome desses.



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Descobri que Suquinho de Laranja está namorando. Espero, sinceramente, que ele e a namorada MORRAM completamente.

Flor do Deserto também está namorando. Não sei se quero que ele morra. Ainda estou decidindo.



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Papo com mamãe

Eu: - Estou com 55,2 kg.

Mamãe: - Que bom. Eu engordei.

Eu: - Pois é, mas eu queria ter 54 e alguma coisa.

...

Eu: - Será que se eu passar amanhã o dia inteiro sem comer, no fim do dia estou com 54 e alguma coisa?

Mamãe, meio chocada: - Minha filha, não faça isso.

Ahhhh... por quê?



Comments: terça-feira, dezembro 16, 2003

Alah conserve sol e calor até domingo. Insha la.



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Que lindo

É uma menina o bebê que Suave Veneno espera. Vai se chamar Manuela. Significa "presença de Deus".



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Brigadeiro do mal

Falando em Suave Veneno, lembrei hoje de uma história clássica. Em 97, uns dois dias antes do casamento dela, eu levei uns doces para o pessoal da comunicação. Para ela, levei um brigadeiro. Suave, quando vê comida, tem sentimentos conflitantes: adora, cresce logo o olho, mas tem mania de guardar pra comer depois. Então ela pegou o doce e guardou dentro da gaveta.

E esqueceu.

Dez dias depois, casada, depois da lua de mel, sorrindo, ela chega para trabalhar, abre a gaveta, encontra o brigadeiro. E come. O brigadeiro. Que ficou 10 dias em uma gaveta dentro de um hospital.

Uns dois dias depois, a bichinha andava verde pelos corredores. Só vi duas pessoas verdes na minha vida até hoje: Mágico de Zoss, que inventou de comer um sushi na Marius e passou mal, e Suave. Incrível Hulk perde. Internada posteriormente, o médico disse que ela tinha contraído uma infecção rara e que podia ter morrido.

O que demonstra que devemos devorar logo as comidas que nos dão. Por isso hoje eu comi sem culpa os doces que Estagiária Demissionária levou.



Comments: segunda-feira, dezembro 15, 2003

Conversa de fim de festa

Família reunida, após festa de aniversário de Mamãe Joselita. Nessas horas, sempre rola um balanço do evento. Falávamos de She Knows All, nossa prima Fat Family que contou que foi ao médico e ele disse que ela estava com colesterol alto. E então, ela protestou:

- Impossível! Lá em casa, a comida é feita sem nenhuma gordura!

Sendo que na casa dela todos são gordos, da matriarca, que pesa mais de 100 quilos, aos quatro filhos, que estão mais ou menos nessa faixa. Como assim, Bial, não comem gordura?

Mamãe lembrou:

- O único da família que era magro era o pai.

E eu:

- É... mas ele morreu.

E Mamãe:

- Mas morreu magro!

Pentel:

- E saudável!

A gente não deixa passar nada.



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Desfeitas mortas

Pentel tinha uma foto nova da Tutti. Para ser uma pessoa legal e simpática. Ela chamou especificamente o Quevedo para ver.

- Quevedo, tem uma foto da Tutti ali no computador da Fernanda... vem ver!

Dali a pouco, Noiva do Quevedo outros convidados apareceram para ver a tal foto e babaram em cima da beleza incomparável da minha sobrinha cã. Mas nada de Quevedo.

Mais tarde, na conversa depois da festa, Pentel observou:

- Puxa, eu chamei o cara para ver a foto e ele nem tchum... fez o maior pouco caso.

E Papai Joselito, fofoqueiro, entregou:

- É, e ele ainda falou assim para Noiva: “Noiva, vai lá, amor... me representa.”

Como se fosse a parada mais social! Pentel, revoltada:

- Filho da mãe! Fazendo desfeita da minha cachorra! Tomara que um boi morto role na frente do carro dele.

Ele está aprendendo. Em breve, poderá conferir todo o poder dos bichos mortos.





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Tapete de ouro

Pentel e Cunhado sem Loção tinham em casa um tapete de pele de carneiro que haviam comprado no Sul. Na época, o mimo deve ter custado uns 50 reais. Quando chegou, era uma graça. Fofinho, me lembro de ter querido me jogar em cima dele a primeira vez que vi. Aliás, acho até que me joguei mesmo. Mas, como tudo passa, tudo passará, o tapete ficou sujo e velho depois de um tempo. E, há alguns dias, Pentel e Cunhado sem Loção resolveram que a missão dele na casa havia acabado... que já era hora de atirá-lo no poço de piche. Antes de mandarem o pobre para o céu dos tapetes, porém, eles iam fazer uma tentativa: como iam entregar algumas roupas para o pai do Sem Loção para ele colocar para lavar em uma lavanderia para a qual ele sempre leva as coisas mais difíceis, resolveram mandar também o tapete. Vai que tivesse jeito.

Alguns dias depois... o pai de Cunhado avisa que a lavanderia não lavava aquele tipo de material.

Muitos outros dias depois... pai de Cunhado telefona para ele:

- Achei uma lavanderia que lava o tapete!

Cunhado, que já tinha completamente deletado aquela história, reagiu:

- Que tapete?

O pai explica, pacientemente:

- O tapete, filho... o de carneiro.

- Ah...

Na verdade, não era necessário procurar. E então, o pai de Cunhado manda a bomba:

- O serviço vai custar 350 reais.

- Quêeee??? – Cunhado, quase enfartado.

Dava para comprar todo um rebanho pra fazer uma matança e fabricar vários tapetes de pele de carneiro!




Comments: domingo, dezembro 14, 2003

Estronho, bizarro

Hoje de manhã eu sonhei com sonho. É, sonhei com sonho, aquele de comer. Volta e meia eu sonho com comida, vocês sabem. Eu estava numa festa que tinha um monte de comida, um bufê de sobremesas divino. Só que eu já tinha me servido e não tinha direito a pegar mais, ou já tinha passado do horário para pegar os doces, uma coisa maluca dessas de sonho (sem ser o de comer). E aí, quando eu não podia mais pegar nada, eu vi o sonho (agora sim, o de comer). Não tive dúvidas: roubei o quitute na maior careta. Lembro até que alguém mencionou o fato de eu não poder pegar aquilo e eu joguei um rato morto. Comi na maior satisfação. Acordei pensando em há quanto tempo não como um sonho, cheio de doce de leite saindo...

Então eu me levanto da cama, vou até a cozinha tomar café e meus pais estão chegando da rua. Mamãe Joselita vem falar comigo e estende uma embalagem de plástico.

- Olha o que eu trouxe pra você!

Um sonho. Cheio de doce de leite saindo.




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Só pode ser piada

Foi lançado um livro que comenta algumas canções de Caetano Veloso. Nele, o leitor pode obter informações sobre, por exemplo, para quem foram compostas as músicas, e curiosidades como trechos que foram cortados na época em que ainda tínhamos censura.

Kiko?

E aí que eu estou dizendo tudo isso para mostrar pra vocês o parágrafo mais confuso que eu li nos últimos tempos. É do idealizador do projeto, o poeta Eucanaã Ferraz, escrito na nota introdutória do livro. Segue a pérola:

"Há que considerar os comentários uma permanência no largo âmbito da 'fala', que aqui (no livro ) dá a ver alguns mecanismos essenciais de uma poética que impõe certas dificuldades ao trazer para o jogo com o leitor (e o ouvinte) o resvalo de contornos e conceitos, o estranhamento, a diferença e a crítica”.

Ou não.




Comments: sábado, dezembro 13, 2003

Banheiro masculino

Festão da empresa que presta serviços lá para o hospital, restaurante caro, bonito, com pista de dança, comida e bebida a rodo, coisa pra gente que a vida trata bem. Só tinha um problema: apenas um banheiro feminino. Isso é morte lenta e certa! Em determinado momento, quis entrar e estava ocupado (básico). Não estava com paciência de esperar e já ia voltando para a pista de dança, ni qui dou de cara com Mandana Cão, a dona da empresa. Eu comento:

- É, eu ia ao banheiro, mas está ocupado.

E Mandana:

- Vai no de homem! O de homem está vazio!

É contra a minha religião fazer isso (virginianos gostam de tudo nos seus lugares certos, menina em banheiro de menina, menino em banheiro de menino, somos antiquados), mas ela praticamente me atirou lá dentro, dizendo:

- Vai, Fernanda! É igualzinho ao outro!

Vi que não tinha alternativa e já ia fechando a porta quando vi uma mão pela fresta, me dando alguma coisa. Era a letra H que estava pendurada na porta, que ela ARRANCOU de lá e me deu:

- Toma, leva isso aqui.

Pai amado... essa gente não rasga dinheiro, mas é tudo trololó, né?

Mas eu não fico atrás. Saindo do banheiro, tinha um cara pra entrar. Antes de deixá-lo passar, eu olhei na porta pra ver se tinha algum preguinho, sei lá, pra eu pendurar de novo a letra. Não tinha, ou eu não vi, não sei como demônios aquele troço estava grudado. Aí, entreguei a letra na mão do sujeito e disse:

- Toma, isso é seu.

Fico imaginando o que o sujeito fez com aquilo. Ele pode ter achado que era uma espécie de senha a ser entregue a todos que usassem o banheiro e entregou para o próximo, que entregou para o próximo... de repente, daqui a uns dias sai uma matéria no Rio Show sobre o “diferente restaurante onde os homens passam uma letra H para o próximo da fila no banheiro”. Que nojo.




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Assunto sério

Eu, Papai e Mamãe Joselita jogados em cima da cama. Os dois disputavam atenção, mas Mamãe ganhava de longe: ela estava tentando me ensinar uma respiração da ioga, ele lia umas matérias de jornal e queria que eu ouvisse. E eu ouvia, só que, em determinado momento, passei a ter apenas uma vaga consciência de que ele estava falando alguma coisa, porque prestava atenção mesmo era em Mamãe. A gente mantia sem o menor pudor uma conversa paralela enquanto ele lia.

- Inspira e solta o ar estufando o estômago.
- Mas eu solto o ar pelo nariz, né?
- É, Fernanda, ia ser pelo estômago?

Uma conversa vital para a minha sobrevivência. E meu pai lá, falando qualquer coisa. De repente, ele diz:

- Deixa eu ir lá que já estou atrasado pro meu encontro. Marquei com aquela garota que eu estou namorando, aquela novinha.

Despertei.

- Garota? Que garota, pai? Que história é essa?

Ao que Mamãe, mais rápida do que eu:

- É bom quando te dão atenção, né?

Ele estava há uns 5 minutos tentando completar uma frase e não conseguia que a gente ouvisse, daí apelar para o mesmo mote da propaganda da... Claro, se não me engano.
Impressionante como na hora em que ele falou isso eu ouvi. Prova de que a nossa atenção é mesmo seletiva.




Comments: terça-feira, dezembro 09, 2003

HO HO HO



Fiz questão de um pinheiro de verdade, que nem a gente vê em filme americano, aquelas lindas crianças loiras mandado o pai matar uma árvore pra pôr dentro de casa. Chique no úrtimo!

Como eu sou uma pessoa muito legal e quero ganhar presente no fim do ano, o meu pinheiro não está morto. Está plantado em um vaso escondido embaixo daquele forro branco, ó. Quando as festas passarem, ele vai passar as férias em Massambaba. Um lugar de temperatura amena, perfeito para conífera e huskies siberianos.

Agora tá na hora de Papai Noel fazer a sua parte e me fazer ser sorteada pra ganhar uma cesta de natal da Lidador que vão dar de prêmio lá no trabalho. Porque é claro que a minha ambição tinha que ter a ver com coisas mastigáveis e bebericáveis.



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Fotolog

Esta porcaria está começando a parecer um fotolog. Já me perguntaram por que eu não crio um. Não crio porque eu não gosto de fotolog. Acho um ambiente esquisito, feio, confuso. Fico sempre sem saber onde e o que comentar. Prefiro postar fotos de quando em vez. Nesses dias, especificamente, de quando em sempre.



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Mamãe Joselita falou alguma coisa que eu ia transformar em post e, pluft, sumiu da minha cabeça. Isso está me matando!



Comments: segunda-feira, dezembro 08, 2003

Minha linda bolsa novíssima

Tcharam! Abri a mão e comprei uma nova bolsa:



Felicíssima com o meu novo acessório, estou eu caminhando até o ponto de ônibus com Papai Joselito, ni qui chamo a atenção dele:

- Papai, você viu a minha bolsa nova?

E ele:

- Vi... legal.

Legal, ele disse apenas que minha bolsa é leg...

- Gordinha, estufada... parece um travesseiro. Quando você viajar, nem precisa levar um, pode dormir com a cabeça apoiada na bolsa.

Só "legal" estava bom.



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Novos gastroubles

Acordei às 4h30 pra colocar toda a comida que tinha ingerido no domingo pra fora. Eca, vomitar é um troço mega nojento. Como pode ter gente bulímica que faz isso de propósito?

Estou decepcionadíssima. Sempre me orgulhei de ter estômago de avestruz e poder comer de tudo, melancia com coca-cola, caqui com ovo, maionese com farofa... mas ontem ele me passou uma rasteira.

Preciso colocar meu aparelho digestivo de molho.




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Fiquei chocada com a matéria sobre a Luciana Vendramini que saiu na capa do Jornal da Família. A capa da Playboy desse mês teve o tal do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e contou as dificuldades pelas quais passou por conta disso. Emagreceu até ficar com 34 quilos e ser internada às pressas. Chegou a ficar 26 horas parada em frente ao prédio por não conseguir entrar. 26 horas, cara. As coisas são tão doidas que parecem mentira. Ao mesmo tempo, me parece tão verossímil que pequenas manias evoluam para uma doença assim.

Se um dia eu ficar louca, vocês já sabem o que foi.

Leia a matéria na íntegra.



Comments: domingo, dezembro 07, 2003

Cabelhusco!

Festa comportada, pessoas low profile. De repente, eu o vejo: um cabelhusco! Um sujeito de seus 30 anos, com um lindo cabelhuco preto. Comentei imediatamente com Pentel:

- Ah! Olha ali um cabelhusco!

E Pentel:

- Não, Fernanda. Não, Fernanda.

Tenho impressão que o cara não devia ser assim muito bonito.



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A festa

A festa de 10 anos de formados de uma turma de Direito da UERJ é em uma casa de festas, com serviço de buffet, em salão iluminado, com canapezinhos, vinho, garçons uniformizados e mesa de chá. Todo mundo arrumado, meninas de terninhos e longos, homens... bem, homem é meio bagaçado mesmo em qualquer profissão e ocasião, mas a maioria estava ao menos de camisa e calça social. O convite custava módicos 50 mangos.

Não pude deixar de pensar que quando cogitou-se a idéia de fazermos uma festa de 5 anos de formados da minha turma de Jornalismo da UFRJ a coisa ia ser um balaco na Matriz, onde com sorte as pessoas apareceriam um pouco menos mal ajambradas que circulavam pelos corredores da faculdade.

Menos civilizado, mas (mais) animado.



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Leis da Física

Lei primeira: Se valer a pena, não vai se interessar por mim.

Lei segunda: Se for cheio de problemas, feio, beber, fumar, não tiver emprego, nem dinheiro, um passado todo cheio de complicações, vai se apaixonar terrivelmente por mim.

Lei terceira: Se eu me apaixonar, pode ser feio, beber, fumar, não ter emprego, nem dinheiro, um passado todo cheio de complicações, que, ainda assim, mesmo em tese devendo agradecer a Deus pela única pessoa lúcida no mundo (eu) se interessar por ele, cagará solenemente na minha cabeça.



Comments: sábado, dezembro 06, 2003

Dúvida cruel

MM inventou uma meia folga para a equipe porque "trabalhamos muito em um evento". Ué, minha obrigação não é trabalhar, não? Como folga não se rejeita, voltei ontem pra casa ao meio dia. Às 16h, fui ao salão fazer as patas, crente que ia encontrar aquilo lá às moscas, com redemoinhos de poeira levantando no chão. Pícara sonhadora. Estava crivado de dondocas que não tem lada pra fazer à tarde.

O ápice foi uma delas, intrigada, perguntando:

- Vem cá... hoje é quinta ou sexta?

Cacetes origâmicos! A mulher não tem noção de que dia é, provavelmente porque pra ela todos os dias da semana são iguais.

Se eu continuar não apostando na Mega Sena, nunca chegarei lá.



Comments: sexta-feira, dezembro 05, 2003

Post bissexto

Papai Joselito: - Acho que ano que vem é bissexto.

Eu: - Deve ser... faz tanto tempo que não tem um ano bissexto!

Papai Joselito: - Ah, é... Demora mesmo. Às vezes, demora uns 20 anos.

Palhaço.

Papai Joselito: - Outras vezes chega mais rápido. Tem ano que é bissexto e aí, no ano seguinte, é bissexto de novo. Isso varia muito.

Eu mereço.




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Oftalmoscopia

E o médico pra sua assistente:

- Leva por favor a Fernanda ali para aquela sala para fazer uma oftalmoscopia.

!
Oftalmoscopia? Não quero. Quero fazer um negócio com um nome mais bonito, esse nome é muito feio!

Fiquei fora de mim, perguntei se era alguma coisa que doía.

- Não, Fernanda, é só um exame com uma luz diferente.

Pra quem já tomou injeção no olho, eu deveria ser mais corajosa.




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O post da injeção no olho

Praticamente desde que inaugurei esta porcaria que planejo fazer um post sobre as não uma, não duas, mas três injeções no olho que tive que tomar uma década atrás. Uma foi de surpresa, fui para uma consulta e tcham: estava tão podra que tinha que tomar injeção no olho. Foi no susto. As outras duas foram marcadas: uma na semana seguinte, e a outra duas semanas depois. E seriam quatro, mas o médico teve pena de mim e resolveu parar. Anos depois, quando ouvi um médico lá do hospital dizer que às vezes os pacientes têm raiva dele, pude entender perfeitamente. E olha que eu amo o meu oftalmologista, porque se não fosse isso, poderia nem ter condições de escrever um blog hoje.

Um dia contarei essa história direito pra vocês. Acho que tinha mesmo era que escrever logo um livro.



Comments: quarta-feira, dezembro 03, 2003

Amo muito minha depiladora

Lá estava ela tacando cera quente na minha sobrancelha – é, eu faço sobrancelha com cera, gosto de viver perigosamente – e o meu cabelo voando direto na cara por causa do ventilador. Quase causando um acidente. Na décima primeira vez em que tentei ajeita-lo, ela comentou, em tom de desabafo:

- Cabelo liso é assim mesmo, fica voando...

U-hu! Meu cabelo é bom paca!




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Elogio/praga

Minha chefe também me elogiou, mas ao mesmo tempo tentou me rogar uma praga. Quando eu contava alguma das minhas peripécias gastronômicas, ela soltou:

- Cuidado, hein? Um dia eu já fui magrinha que nem você!

Vou registrar somente o “magrinha” e esquecer que ela acha que um dia eu serei uma anta gorda top model.



Comments: terça-feira, dezembro 02, 2003

De volta novamente ao passado

Quando eu era pequena e dizia pra mamãe que um dia, quando crescesse, eu ia cuidar de cerimonial, eu também falava:

- Eu vou ficar muito contente, mamãe, se trabalhar com simpósios internacionais e protocolo, mas só serei feliz mesmo, pra valer, se conseguir uma coisa.

- O quê, filhinha? O que você quer tanto?

- Ir a reuniões que comecem ao meio-dia!

- Meio-dia, minha filha? Mas meio-dia não será a hora do seu almoço?

- Mamãe, não seja boba! Só pessoas pouco importantes marcam reuniões fora da hora do almoço. O pessoal mega-ultra-super-ocupado, os verdadeiros executivos só se reúnem na hora do almoço, pra mostrar que todo o resto da agenda está lotado e ele só achou aquele horário para encaixar uma reunião. É chique no úrtimo. Mesmo que os outros horários estejam livres e eles passem tomando café frio na copa.

- Mas essa gente não almoça?

- Ora, francamente... comer? Comer é coisa de pobre, funcionário que ganha pouco, que almoça com vale-comida. O executivo que marca a reunião não pensa nessas coisas pequenas.

- Certo, filha, você que sabe. Eu ainda preferia que você fosse sapateira e fechasse de 12 às 14h.

Ela estava enganada. Devia preferir que eu trabalhasse no setor de obras raras.




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O setor de obras raras

Irmã de Ana Pola é bibliotecária e se especializou em catalogação de obras raras. Ela chefia uma biblioteca de universidade pública, mas está tentando ir para o setor de obras raras. O setor de obras raras é um lugar paradisíaco onde os consulentes precisam agendar visita, ou seja, nenhum corno sem loção chega e pega você de surpresa. Como não é a toda hora que tem alguém querendo escarafunchar livro velho, no resto do tempo você cataloga obras, na paz e quietude.

Falta só um rio com leite e mel jorrando.

Só que o bom mesmo não é esse trabalho. O bom mesmo, o ápice da felicidade eterna, seria trabalhar com conservação de obras raras. Aí sim! Quem trabalha com conservação não recebe ninguém: passa o dia trabalhando no ar-condicionado, de luvas, óculos e máscara cirúrgica espanando página por página dos livrinhos. Só ela e as traças. E as traças não falam.

Descobri minha verdadeira vocação.



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Piadinha para terminar

Ouvi hoje na Jovem Panaca:

“A prostituta perguntou pra outra:

- ÔOO, Veruska, o que que tu vai pedir pro Papai Noel neste natal?

Ao que a outra responde:

- O mesmo que pros outros... 50 reais.”

Demora uns segundos pra cair a ficha.



Comments: segunda-feira, dezembro 01, 2003

Tutti e a fitinha do Senhor do Bonfim

Minha sobrinha canina não se conforma com o fato de eu ter um negócio estranho, laranja e desfiando amarrado no pulso. Da última vez em que fui visitá-la, foi difícil controlar a ânsia da bichinha em morder e puxar a fita.

Bem que Tutti poderia arrebentar esse negócio. Acidentalmente, claro.

Quando você não quer mais o que pediu pro santo, ou acha que ele não vai mesmo querer dar aquilo pra você, será que é haram muito grande cortar a fita? Assim... acidentalmente.



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Lindinho! Quase tão bonito quanto meu porquinho novo.



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Sem perdão

O que leva a uma pessoa chegar 40 minutos atrasada pra prova? O que leva alguém a se atrasar pra um compromisso importante? Tolerância zero com quem perde hora. Pra mim, tem mais é que se dar mal.

Lá na faculdade, se alguém já tiver terminado e ido embora, mais ninguém pode entrar e começar a fazer prova. Faz sentido, já que a pessoa que foi embora pode bater a prova e as respostas pra quem está entrando. Então os professores geralmente mandam quem termina rápido esperar, mas não dá pra segurar por mais de meia hora, quarenta minutos. Aí hoje um sujeito chegou quando o primeiro tinha acabado de sair. O sujeito chegou 40 minutos atrasado. E nem é um cara que trabalha, o garoto tem a maior cara de menino novo que ainda não faz nada. Cacete, chegou atrasado por que, explica? Porque perdeu a hora! Devia estar tirando o soninho da tarde ou vendo Malhação. Tem mais é que fazer segunda chamada pra aprender a organizar melhor seu tempo! Essas coisas só se aprendem na porrada.



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PASSEIO TROLOLÓ NO SHOPPING

Eu e a maga dos templates finalmente marcamos de fazer alguma coisa e fomos dar um passeio no shopping.

A vontade

São duas pessoas que não regulam bem. A moça, assim que pisou no shopping, disse que estava com vontade de ir ao banheiro. Três horas depois, a gente saindo do lugar, ela lembrou que não tinha ido.

- Agora só vou quando chegar em casa.

Louca! A mulher ia encarar uma viagem até Niterói com vontade de ir ao banheiro!

Meu espírito hiena do comercial do Unibanco logo baixou:

- Você é maluca. E se tiver engarrafamento? E se o ônibus quebrar? E se acontecer um acidente e você ficar parada por uma hora?

A gente tem que pensar em tudo.

Loiraça belzebu

Ela procurava por uma tinta pro cabelo e a gente se divertiu olhando TODAS AS CORES. Como eu amo muito tudo isso de ter cabelo da cor natural (porque um dia já penei enchendo meu cabelo de toda a sorte de procarias), a diversão número dois foi comparar meu cabelo aos mostradores de tinta. A gente pegava as embalagens e colocava o meu cabelo por cima para ver a cor que se aproximava mais. Uma pesquisa de campo na área capilar. Descobrimos que a cor é loiro mate médio, ou loiro mate escuro, uma coisa assim. Era loiro.

Falta eu puxar os olhinhos pra dizer que sou linda, loira e japonesa!

Tinha que ter um porco nessa história

Não resisti e adquiri mais um filhote pra minha coleção. Vejam que coisa mais glamurosa:




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Mais uma prova...

Meu professor Joselito de Metodologia de Estudos Universitários distribuía provas e instruções.

- Coloquem no canto superior esquerdo da folha de respostas a nota que vocês precisam para passar. Não que eu vá dar os pontos, apenas para evitar que eu mande alguém pra prova final por uns poucos décimos.

Claro feito companhia telefônica. Não, pícaros sonhadores. As perguntas começaram imediamente:

- Tem que colocar quanto falta aqui nesse espacinho para a nota?

O professor, pacientemente:

- Não, no espaço para a nota, não - (seus burros!) - Coloquem no canto superior esquerdo. Ao lado do logotipo da universidade.

Dois segundos depois.

- É pra colocar a nota que a gente tirou na última prova?

Oh, Deus.

- Não... é quanto falta pra vocês passarem - paciência já por um fio de teia de aranha.

Cinco segundos depois.

- O que tem que escrever mesmo?

Cagalho! E o sujeito, em uma reação que eu não teria melhor:

- Olha aqui, quem não conseguiu entender, não precisa colocar nada.

Vou sentir saudades desse sujeito.



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Mau como um pica-pau

Saíamos do trabalho pontualmente às 18h, pra não fazer nem um minuto de hora extra. Debandada geral. Flor do Deserto, porém, continuava em seu computador, provavelmente enrolado com alguma atribuição que Mágico de Zoss deixou de executar. Thyrso, num surto de gentileza, despede-se:

- Tchau, Flor! Bom final de semana!

Imediatamente, eu me surpreendi. Thyrso mal cumprimenta a mim, que sou amiga dele, quanto mais Flor. Comentei:

- O que houve? Espírito natalino antecipado? Você nunca fala com ele quando vai embora...

E Thyrso, com um brilho estranho no olhar:

- Tenho um certo prazer em saber que estou saindo na hora e ele continua aí. Falei pra ele ver que todo mundo já saiu e ele não.

Comovente.



Comments:

Eu precisava dizer isso... quanta cara de pau fazer mais um Globo Repórter sobre obesidade! Essa gente não tem vergonha, não?



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