quarta-feira, abril 30, 2003

Fernanda offline
Eu e o Faliu e Disse estamos brincando de gato e rato. Ele voltou, mas eu estou indo.
Estou indo curtir três dias de superalimentação e paparicos na minha segunda casa.
Domingo tem post.
Se tudo der certo... porque o computador está rateando. Se não rolar, segunda tem post! Os lá do trabalho (ainda) funcionam.



Comments: terça-feira, abril 29, 2003

IBITIPOCA PARTE VI - NIGHT

O grande agito da primeira noite Ibitipoquense era uma festa que estava rolando na rua do restaurante tailandês onde jantamos na sexta. Estávamos comportadinhas comendo nosso pratos chiques, exóticos e ardidos, mas prestávamos mesmo atenção era nas músicas maneiríssimas e nas luzes que rolavam na tal festa. Pentel cismou que ia dar pinta por lá. E não é que foi mesmo? Invadiu a casa e foi perguntar aos donos se a gente podia ficar.
O problema é que ela gorou a festa.
Assim que colocou os pés lá, começou a tocar a primeira música ruim desde que o balaco tinha começado. Como se isso não bastasse, o som abaixou, porque a POLÍCIA apareceu. E, logo depois, o CD começou a pular e a música PAROU. Ou seja, minha irmã fez a festa gorar.

O Cão Chocolate
Depois da incursão frustrada à superfesta, fomos à “cidade”, concentração de barezinhos do local, uma espécie de Baixo Ibitipoca. Lá encontrei Minnie Nome Triplo, João Cara-de-Pau e Bitty Solteiro. Naturalmente, achei também um cãozinho para fazer carinho e fotografar – o Chocolate.



Não é lindo?
Depois de jogar sinuca com lances dignos de Rui Chapéu, acabei a noite tomando um choconhaque no Ibitilua, um dos bares.





Comments:

Como nada pode ser perfeito nessa vida, eu, ao instalar o sistema de comentários tosco tive dois problemas:
1 - Apaguei o nedstat, que mede os acessos ao blog.
2 - Os links de todos os posts mostram os mesmos comentários.
O primeiro problema estou tentando solucionar simplesmente reincluindo o código html para as estatísticas. Por que eu acho que não vai ser assim tão fácil? O segundo eu realmente não sei resolver. Alguém aí que usa o enetation pode me dizer se, a cada post, a gente tem que mudar alguma coisa no código? Só pode ser aí que eu estou errando... Fezes.

De qualquer forma, vocês podem continuar comentando assim mesmo até alguma alma pura de coração me ajudar a decifrar este terrível enigma.









Comments: segunda-feira, abril 28, 2003

Incrível, gente... mas eu consegui instalar um sistema de comentários tosco para quebrar o galho até a volta do Faliu e Disse.
Agora quero que vocês compensem o meu esforço com zilhões de mensagens!





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IBITIPOCA PARTE V - CARRAPATOS!

Enquanto caminhávamos com a maior atenção do mundo para não enfiar o pé em nenhum esterco (ô terra pra ter bosta de cavalo), Rodrigo Mayer de repente avisa:
- Quando o tempo está seco, aqui dá muito carrapato.
Ah, que alegria no coração! Eu exponho toda a minha felicidade:
- Que bom saber disso...
- Mas agora não está seco, pode ficar tranqüila.
Ah, sim, estou muito aliviadíssima.
- E quando não está seco tem o quê? Sarna?
Ao menos, à medida que entrávamos mais na mata fechada, a situação ficava tão feia que nem a preocupação com esterco tínhamos. Nenhum bicho seria capaz de passar por ali. A não ser cobras, lobos guarás e seres humanos guiados pelo Rodrigo Louco.





Comments:

Bernardo: - A Vani é muito nervosa! Você já tentou maracujá para acalmar?
Rui: - Posso responder com um daqueles trocadilhos horrorosos que a gente se arrepende cinco minutos depois de ter dito?
Bernardo: - Pode, ué...
Rui: - Então pergunta de novo.
Bernardo: - A Vani é muito nervosa... Você já tentou maracujá para acalmar?
Rui: - "Mara", não...
............. Pronto, já me arrependi.





Comments: domingo, abril 27, 2003

IBITIPOCA PARTE IV - O QUE EU PRECISAVA

Tudo o que eu precisava
Ah, esses instrutores de rafting, esses guias... são atrações à parte em viagens como essa. Rodrigo, o guia louco que nos acompanhou em todos os passeios, era a cara de nada mais nada menos que José Mayer. Só que uns 15 anos mais novo. O sujeito chega a ser confundido com ele, já deu até autógrafo por conta disso. A coisa era séria mesmo. Eu precisava de mais alguma coisa?

Sim. Eu precisava muito saber quem foi o corno que inventou essa moda de turismo ecológico. Foi isso que eu pensei no primeiro dia de passeio, quando fomos a cachoeiras fora do Parque Estadual do Ibitipoca, onde estão a maioria das atrações. Deixamos o Parque para os dois dias seguintes para nos enfiar no meio de um mato, com o Rodrigo Mayer abrindo picadas (ui) com um facão (loucura) para que a gente pudesse andar. Da próxima vez, me levem ao Jardim Botânico.

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Cálculo
A tiazinha do caixa no 00 informa o valor da conta ao tiozinho que quer pagar:
- São 19 reais.
O bruto pensa e pergunta:
- Posso fazer um cheque de 20?
A mulher estranha:
- Anh... você quer 1 real trocado, é isso?
- Não... só quero fazer um cheque de 20.
- Então pode, ué.
Pode fazer até um de 50 e dar 31 pra mim. Tão esperto ele.

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Comments: sábado, abril 26, 2003

IBITIPOCA PARTE III - ACORDANDO EM IBITIPOCA

O café da manhã
Não foi às 7 como Vivi Vermelha queria, mas às 8h do primeiro dia já estávamos de pé. Como no moquifo onde fiquei não serviam café da manhã, tinha ficado combinado com a dona da pousada onde Pentel ficou que eu tomaria café lá todos os dias. Então fui eu, toda pimpona, fazer a refeição mais importante do dia na tal pousada. Lá chegando, esperava encontrar uma mesa com as comidas, como em geral era nas pousadas que serviam café onde eu já fiquei em outras viagens, mas não vi mesa nenhuma. Perguntei qual era o esquema para a tiazinha que estava servindo, se havia alguma mesa (talvez eu ainda estivesse dormindo e não vendo...), se eles serviam...
- A gente até serve, mas hoje vai ser difícil porque eu estou servindo os hóspedes.
Fiquei paralisada olhando para ela e devo ter feito uma cara tão chocada que ela emendou:
- Mas eu posso trazer alguma coisa para você... pode ser um queijo quente e um café com leite?
Lógico. Ela podia me jogar até alguns ossos e pedaços de bofe que eu estava aceitando.
A pessoa não gostou mesmo de mim. Quando Cunhado chegou, me passou uma xícara que estava na mesa dele, porque eu tinha pedido uma colher e ele acabou pegando o conjunto todo. A moça avançou em mim feito uma loba-guará:
- Esta xícara é da outra mesa.
E colocou de volta lá.
Aprendam com a tia Rena: nem todo mineiro é hospitaleiro.

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00
01 capirinha de sakê (sakê Velho Barreiro)
01 pina colada
02 cervejas
Para uma menina pequena e delicada, isso já deveria servir para deixar, pelo menos, alegre e reeelax.
Mas não, pícara sonhadora.
Desenvolvi alguma espécie de anticorpo contra bebida. Bebo, bebo e fico normalíssima. Em Ibitipoca, tomei algumas doses de cachaça pura e não adiantou.
Será que nunca mais vou tomar um porre em toda a minha vida???
E às 4h da manhã, eu e Homem Bomba fomos levar o Morto Muito Louco em casa. O sujeito forte e barbado estava bêbado de enrolar a língua e ficar horas tentanto construir uma frase. Pentel e Cunhado sem Loção já tinham ido para casa, tortos.
Eu estou muito precisada de saber o que essa gente está bebendo.

É GALERA... AINDA PRECISO DE COMENTÁRIOS POR E-MAIL. CLIQUEM AQUI..



Comments: quinta-feira, abril 24, 2003

Adorei todos os e-mails de vocês! Estou emocionada e quero mais!
Mas preciso dizer...
Ahhh, que saudade do Falou & Disse!
Vocês também não sentem?



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Momento trololó
É bom olhar uma coisa com a qual você não concorda e sentir-se aliviado por não fazer mais parte daquilo. É a mesma sensação de sair de um emprego: você se lembra das paradas sociais que tinha que aturar e pensa "ahhh, ainda bem que eu não estou mais lá!"



Comments: quarta-feira, abril 23, 2003

IBITIPOCA PARTE II - A VIAGEM DE IDA

Adeus, Civilização
Quando chegamos em Juiz de Fora, resolvemos parar para jantar. Não sabíamos quando veríamos um restaurante novamente. Baixamos em uma pizzaria onde Pentel e Sem Loção arriscaram-se a provar o rodízio de pizza. Eu e Minnie preferimos um PF com arroz, feijão, batata frita, ovo e bife, que seria a primeira das muitas incursões à culinária mineira que eu faria durante a viagem.
Os adeptos da pizza ficaram a ver navios mineiros a maior parte do tempo. Em uma das poucas vezes que o garçom aproximou-se, Cunhado quis saber do que era a pizza, ao que o minas respondeu:
- É de muzzarella, presunto e pizza.
E pizza? Uma pizza de pizza?
- Como é que é???
E ele repetiu:
- Muzzarella e presunto. É missssssta.
Ah! Mista! A de muzzarella e presunto é mista porque tem dois sabores, claro. Mas... e a de frango com catupiry, não é mista? E a de calabresa que também tem muzzarella? Cariocas joselitos tentando entender a lógica mineira.

Duas bruxas na mesma mesa...
Essa coisa de ter santo forte é mesmo de família. O garçom trouxe a água que minha irmã pediu, só que jogou antes a tampinha fora. Como ela queria para levar no resto da viagem, pediu para que ele arrumasse a tampa de alguma garrafa que fosse pedida por outra mesa. Você conseguiu uma tampinha? Nem ele. Enrolou, enrolou, passou-se o tempo e nada dele trazer uma nova tampa. O raro objeto só foi conseguido quando ele, ao abrir a geladeira para pegar outra coisa, deixou cair uma garrafa d’água que ruidosamente espatifou-se no chão, molhando tudo e fazendo a maior das lambanças. Então Pentel disse ao desolado garçom, com um sorrisinho sádico:
- Agora que caiu... você pode por favor me dar essa tampinha?
Ao menos não tivemos que matar ninguém.

COMENTE ESTE POST. Estou esperando os e-mails de vocês!!!.



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Falando em pizza...
No pizzaria onde fizemos a confraternização de Páscoa do trabalho, Thyrso diz ao garçom que não vai participar do rodízio. Ele recebe um olhar ameaçador e a seguinte recomendação:
- Tudo bem... mas o gerente vai ficar lá olhando você... e se você comer do prato de alguém ... VAI TER QUE PAGAR.
Delicado como a minha pele.

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Comments: terça-feira, abril 22, 2003

Eu voltei, mas o Faliu&Disse não
Meu sistema de comentários, o Faliu&Disse, ainda está de férias. Eu sei que é sacal, mas vou pedir que, enquanto isso, vocês façam os comments via e-mail. Prometo responder! É que Bruno e Marrone, meus dois neurônios que vivem dormindo na praça, não são capazes de colocar outros sistema de comentários aqui no blog.

Clica aí e escreve qualquer coisa, vai. Não custa muito.



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IBITIPOCA, CELEIRO DE POSTS
Começa hoje a série de milhares de posts sobre a viagem. Do jeito que eu estou escrevendo, vai ter assunto de Ibitipoca até o Natal.

Parte I: O começo de tudo
Quinta, 18h30. Todos confortáveis a bordo do trambolhinho, eu, Pentel, Cunhado sem Loção e Minnie Nome Triplo iniciamos nossa viagem rumo à Ibitipoca.
Anh? Pipoca? Que isso?
Eu e essa minha mania de freqüentar lugares esquisitos. Ibitipoca, Massambaba... não dá pra ser uma pessoa comum e ir para lugares um pouco mais conhecidos? Não! Mas eu sou uma pessoa bondosa e explico para quem não conhece.
Ibitipoca (na verdade, Conceição do Ibitipoca) fica a 80km de Juiz de Fora, em Minas Gerais. É conhecida por suas cachoeiras, rochas, penhascos, paredões e grutas e também pela sua vegetação, rica em flores como orquídeas e plantas como cactus. A altitude média é de 1.500 m e o ponto culminante é o Pico da Lombada, com 1.784 m.
Em resumo, estávamos indo os quatro para o meio do mato.

Pré-parativos
Consegui comprar um sabonete de 49 centavos para levar, um Francis xexelento. Mesmo assim tive pena de gastar os merréis. Queria ter roubado um de casa, mas não achei nenhum fechado. Maldição! Shampoo e condicionador foram outra celeuma: eu não queria levar os de 20 reais cada que eu uso normalmente, então achei um sachê de condicionador que ganhei de amostra grátis há muuito tempo e enfiei na mala. Faltava o shampoo, fui à caça de um. De um barato! Algo pequeno e que não ultrapassasse dois reais. Nada feito, tolo. Shampoo de pobre é tudo litrão: elormes e até baratos em comparação com a quantidade giga que vem naquelas embalagens, mas caros em relação ao que eu queria. Sem outra opção, embalei o meu de 20 reais e fiz promessa pra São Pedro do Lauril Éter Sulfato de Sódio pra não derramar na mochila. Cada gota dele vale meio litro dos que eu vi nas farmácias.

COMENTE AQUI ESTE POST. OLHA A PREGUICINHA.



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Enquanto isso, na Páscoa da mansão Rena...
Eu consegui! Vejam o meu precioso Nestlé Truffa ambientado no meu quarto, junto com o seu filhote Classic.


Acho que não vou abri-lo nunca. Ele é tão lindo!

COMENTE AQUI ESTE POST ENQUANTO O FALIU NÃO VEM



Comments: quinta-feira, abril 17, 2003



A coisa agora é mais séria.
Amanhã... não tem post.
Sexta... não tem post.
Sábado... não tem post.
Domingo... não tem post.
Segunda... não... quer dizer, acho que segunda pode ser que tenha post. Ahá! Se não segunda, de terça não passará, nem que para isso eu tenha que matar, roubar...
Anotem aí em suas nogendas: dia 21 ou 22 as porcarias voltam.





Comments: quarta-feira, abril 16, 2003

Repostar é viver
Ele sugeriu que eu repetisse esse post e eu aceitei, até porque, ao resgatá-lo nos arquivos, ri muito relendo. É enorme, mas vale a pena ler ou reler.
Espero voltar de Ibitipoca com algumas histórias assim...

RAFTING!
Regulem o saco de vocês para o infinito. No sábado, fui fazer rafting (modalidade esportiva na qual um bando de malucos entram num bote e descem rios cheios de quedas-d'água - as corredeiras) pela primeira vez e voltei cheia de histórias para contar. O começo Acordei às 7h da madrugada de um sábado. Haja disposição. A aventura começou dentro do carro, a caminho de Três Rios, local onde iríamos fazer o rafting. O motorista era João Cara-de-Pau, namorado da Minnie Nome Triplo, e o rapaz tinha um pé pesado que só vendo. Raras eram as vezes em que o cara não estava a 140km/h.
Chegamos vivos. Pensei que, depois daquela viagem, encarava qualquer corredeira. O medo, porém, voltou quando a tiazinha que nos vendeu o pacote do passeio começou a comentar sobre alguns acidentes que aconteciam dentro do bote, porque as pessoas não seguiam as normas de segurança. "E se eu não souber seguir as instruções? Então esse povo não sabe que eu tenho problemas mentais e motores?".
Capacetes e coletes salva-vidas colocados, entramos no bote. Os "rafters" ficam sentados nas bordas do bote, e não dentro do bote.
- Tenho certeza de que alguém vai cair, não é possível!
Nosso guia, o também bombeiro Motta (que, aliás, adorava contar os casos de pessoas que ele já tirou de dentro do rio), contestou:
- Nãaao. Você vai ver que logo pega estabilidade.

A queda
Porra nenhuma. Na primeira corredeira, aconteceu o que eu temia desde o início: logo eu, que era a mais medrosa de todas, fui arremessada contra uma pedra, que era o que eu mais temia. Não tive a menor chance. Fiquei um tempo parada em cima da pedra sem saber o que fazer, para desespero dos que não tinham caído, que acharam logo que eu estava presa ou muito machucada. Mas logo agarrei a mão estendida do santo Motta, e, enquanto todos me perguntavam "machucou, machucou?", subi de novo no bote. - Sei lá se machuquei! Acho que não, mas não dizem que quando a gente sofre um acidente na hora não sente nada? Mas não tinha mesmo machucado. A mão e o braço firam um pouco arranhados, bati com as costas, mas o tal do equipamento de segurança me salvou de alguma coisa pior.
E seguimos viagem. Tínhamos chão, ou melhor, água, pela frente - eram 3h30 de passeio, 22km a percorrer.

Gente chata
Tinha o chato do bote. Sempre tem um chato. O chato do bote era um sujeito que não entendeu que nós, os remadores, não controlávamos a direção do barco, e sim o Motta, que ficava lá atrás, funcionando como leme e nos dizendo o que fazer. Ele é que virava o bote para a esquerda, direita e não deixava o bicho virar. Nós éramos só os motores. Mas o chato perguntava o tempo todo: - Agora é pra esquerda? Pra onde vamos, direita? E, a cada vez que ele perguntava, alguém tentava explicar de novo pra ele que ele não tinha que se preocupar com isso. Naturalmente, não adiantou, porque ele era um chato em estado puro. Um chato cheio de boas intenções. Pagou os pecados dele quando caiu do bote no meio de um redemoinho. O sujeito caiu e sumiu. Ficou todo mundo preocupado porque o cara não reaparecia e a esposa dele começou a chorar, coitada. Dali a um minuto, ele surgiu em um local completamente diferente, levado pela correnteza. Estava bem. Podia ao menos ter ficado traumatizado e parar de ficar dizendo: "esquerda, direita". Mas não. Eu continuei a ouvir a voz desse cara até quando fui dormir à noite. A esposa dele, aliás, também tinha um quê de mala. Esta pagou os pecados quando o Motta, que tratava todo mundo por você, desatou a chamá-la de senhora. Era senhora pra cá, senhora pra lá... A mulher amarrou uma tromba indisfarçada.

E de resto, tudo bem
Tirando estas três quedas, passamos o resto do percurso sem maiores incidentes que alguns encalhes de vez em quando. Aprendemos a nos segurar e, nas corredeiras, as pessoas largavam automaticamente os remos e se agarravam nas cordas ou se jogavam dentro do bote, apesar dos gritos insistentes de "remem" do pobre Motta, que tentava fazer de um bando de medrosos um grupo esportivo. Ainda assim, como as corredeiras não são a maior parte do percurso, saí de lá toda dolorida e acabada de tanto remar. De sábado para domingo, dormi quase 12 horas seguidas.

Saber ou não saber nadar
Sinceramente, acho que não faz a menor diferença. Entramos três vezes no rio. Na primeira, não tinha correnteza, então, até dava pra arriscar algumas braçadas (afundar, nem pensar, por conta do colete salva-vidas). Na segunda vez, eu fui, toda pimpona, crente que aquele rio não era nada e tive que me agarrar no bote pra não ir embora. Na terceira vez, eu já conhecia a correnteza e sabia que não dava pra lutar contra ela. Então, nadar não significa muita coisa. A não ser coragem para entrar no rio, o que é obrigatório - a temperatura da água é um sonho! Agora, subir no bote de volta é uma das operações mais ridículas e complicadas que já vi.

A comida
O pacote, que custou 60 reais por pessoa, incluía café da manhã, transporte para o local do embarque, o rafting (lógico) e o almoço na volta. O café da manhã foi só um quebra-galho, o almoço, um pouco melhor. Mas a comida, definitivamente, não é o forte do passeio.

O cão Tobby
Nem preciso dizer que achei um cãozinho pra brincar na volta. Na verdade, ele me achou. Era um filhote de alguma coisa que parecia um basset hound, de 5 meses. Veio correndo na minha direção e eu não larguei mais.

As marcas
Em casa, procurando no corpo os arranhões, o machucado na mão e nos braços e vendo se eu não tinha mais nada pra mostrar pras pessoas, é que eu compreendi que o Motta quis dizer quando contou que a melhor descida dele foi em 99 - quando quebrou um braço e uma perna. O ser humano é um bicho estranho.

As referências
Recomendo o passeio, mas aviso que dá medo e que há risco real de se machucar. Por mais seguro que eles dizem que é, tem perigo sim, senhor! Quem quiser ir assim mesmo, procure a Aventur Pode me chamar que eu quero ir de novo. Di novooo, como já diria BabySauro.




Comments:

Independência
Deve ser porque eu ganho o meu dinheiro aturando muitos aborrecimentos, fechada em um escritório de 9 às 18h. Deve ser por isso que eu não compreendo a história de pessoas que querem gritar independência ou morte com o cartão de crédito e a carteira dos pais. Será que é só na novela do Manoel Carlos que isso acontece? Pior é que eu acho que não.
A menina querer namorar outra menina é o de menos. O problema é que ela não tem nem 18 anos e resolve sair de casa. Acha que tem o direito e vai, contra a vontade dos pais. Ela não se contenta em namorar e ir dormir em casa, como a maioria das meninas da sua idade. Acha logo que tem que morar junto com a namorada. Tudo bem cada um tem a sua vida, mas... ela quer ter sua própria vida E continuar usando cartão de crédito da mamãe e ganhando mesada. Oba, assim é fácil, né? Também quero! Ora, me poupe... no mínimo a moçoila tem que seguir normas e regras de quem a está bancando, não é não? Querendo quebrar tabus, vai andar com as próprias pernas primeiro. Eu acho de uma graça neguim sustentado que quer falar mais alto que os pais...



Comments: terça-feira, abril 15, 2003

Pessoas todas:
Um blog muito especial está na batalha pelo IBest: o Homem é Tudo Palhaço.
Para quem ainda não conhece, dá uma passadinha na página. E, depois, VOTE NO IBEST.

Por que é importante votar no HTP?
Meninas, porque vocês sempre terão um espaço democrático para contar as palhaçadas que acontecem quase diariamente nas suas vidas! Para rir da sua e da desgraça alheia em vez de ficar se lamentando. Acha bonito isso?
Meninos, porque vocês poderão ver o que a gente pensa, onde estão errando, o que podem melhorar, e, o que é melhor... o que vocês fazem que nos deixa COM MUITA RAIVA.
Não dá pra perder!

Como eu faço para votar?
Clique na imagem abaixo e seja feliz:



Lembre-se: você deve colocar o tudopalhaço no primeiro lugar e os outros concorrentes tolos nas outras posições.

Até quando eu posso votar?
Ah, você ainda não votou? Estou aqui falando, falando... e nada? Caramba... é só até dia 17 de abril. Então vota agora, de preferência.

Só o meu voto fará o blog ganhar o IBest?
Não, né, múmia. Mas já ajuda. Ajuda mais ainda se você espalhar essa mensagem para os amigos, família, no seu blog...



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Nem só de Raul Gil vive o trash
Um comerciante no Show do Milhão.
Sílvio, o homem do relógio que fala, pergunta:
- E o que você está comerciando lá no seu estado?

E o mineirinho que, quando Sílvio perguntou que era a mulher na platéia que o acompanhava, respondeu, na maior naturalidade:
- É a minha dona.
Assim é que se diz!



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Superstições
Quando eu era adolescente, uma amiga me disse que eu não podia de jeito nenhum dar perfume de presente para o meu namorado:
- Dá azar.
- Azar? Como assim?
- Dá azar! O namoro terminou sempre que eu dei perfume pro cara que eu tava namorando! Foi batata.
Era perto do Natal e eu não tive dúvidas: dei um perfume de presente para o infeliz que saía comigo na época.
Deu certo: o namoro terminou menos de duas semanas depois.
Ainda bem.




Comments: segunda-feira, abril 14, 2003

Pulinhos
Que Santo Antônio que nada. O santo do momento é São Longuinho. Aquele mesmo, que ajuda as pessoas perdedoiras a encontrarem suas coisas perdidas e é "pago" com três pulinhos.
Assistíamos a uma matéria no Via Brasil sobre a devoção ao Santo, quando Papai Joselito disse, num repente:
- Fernanda, você poderia rezar para São Longuinho! Você não perdeu um namorado? Então!
- Sabe que eu estava pensando nisso mesmo?
- É - diz Papai, pensativo - mas não é para achar o mesmo, não... é para achar um perfeito!
Só isso, né, pai? Coitado do Santo...
Ele continua:
- Não pode ser qualquer um. Qualquer um é fácil, é só você ir ali para o meio da praça, gritar "Tô livre!" e pronto, aparece um monte de namorado.
Não pude deixar de rir ante a imagem de eu indo para a praça e gritando isso como uma tresloucada.
- É, filha... comece desde já a dar os pulinhos!

Epílogo:
Após essa última consideração do meu pai, mamãe, que estava meio joselita no dia, disse:
- Você vai pulando e quem sabe até emagrece.
Papai protesta:
- Não... a Fernanda não precisa emagrecer.
E ACABOU, não fez nenhuma piada, não emendou dizendo que eu já era um elefante mesmo e meu caso não tinha mais solução nem pulando que nem pipoca... será a aproximação da Páscoa mexendo com o coração de Papai?



Comments: domingo, abril 13, 2003

O dia em que a Dicorp parou
A melhor gargalhada que eu dei nos últimos tempos foi graças à minha mãe que disse assim, como se não fosse nada, que a Dicorp do Jardim Botânico fechou.
A Dicorp é a clínica de estética onde eu fiz a minha famigerada depilação a laser.
Famigerada porque eles atraem os clientes com uma "promoção" de três sessões de aplicação de laser, um pacote. Quando você chega lá, eles esclarecem que dificilmente os pêlos sumirão com apenas três sessões. Mas que isso pode acontecer. E, se não acontecer, quatro ou cinco darão conta do problema. Falam das maravilhas de se livrar dos pêlos e, quando você vê, está assinando o contrato dos infernos.
A partir daí, o processo é infindo. Depois de seis sessões, você descobre que ainda tem (muitos) pêlos. Eles diminuíram, é verdade, demoram mais a crescer, é bem verdade, mas ainda estão lá. Você está longe da sonhada axila pelada e os médicos começam a pintar um prognóstico ruim.
Aí, você descobre com um amigo médico que tem um aparelho de laser desses que ninguém fica sem pêlos antes de QUINZE sessões. Eu disse quinze sessões.
E o problema de fazer quinze sessões não é o pequeno incômodo causado pelo disparo que parece uma ponta de cigarro na sua pele. Nem ter que ir até lá quinze vezes. O problema é que cada sessão custa 300 reais. Na promoção. E também que eles nem de longe avisam isso quando você começa o tratamento.
Depois de seis sessões e de gastar uma fortuna, eu sumi da Dicorp, apesar dos apelos das educadíssimas atendentes que insistiam em me ligar. Não tive paciência para entrar em defesa do consumidor ou coisa assim.
Mas meu santo é forte. E praga de puta, Deus escuta, como diz Ana 3x4 Colorido Paula.
A clínica sexta-feira fechou, por falta de alvará e licença no Conselho Regional de Medicina para funcionar. Parece que a da Barra também pode fechar.
Eles vão acabar reabrindo, mas antes vão ter prejuízo, dor de cabeça...
Bem-feito. Cuidado aer as pessoas (físicas e jurídicas) que me aborrecem. Fez comigo, paga, mais cedo ou mais tarde.



Comments:

Pior da semana no Programa do Raul Gil
Semana passada, eu mantive a minha péssima mania de ver esse lixão. Essa semana graças ao bom Deus eu não liguei a TV esse horário! Para quê? Para ouvir o Raul falar a pior da semana no programa?
“Vá na Fininvest e fale com o gerente César Faria”
(Pausa para a piada sensacional que viria em seguida.)
“Ô, Céeeesar... o que você FARIA? AH AH AH”
Por favor, desligue a TV!




Comments: sábado, abril 12, 2003

Papai Joselito radical
Assistindo ao Jornal Hoje, almoção de sábado... estava passando uma matéria sobre palco vertical. Eram uns bailarinos que dançavam numa parede, presos por cordas, utilizando-se da técnica do rapel. Comentei, absorta:
- Rapel... deve ser maneiro.
E Papai Joselito:
- Fernanda... você não sobe nem em escada de pedreiro!
É verdade.
Grunf. Mas eu já fiz rafting e tenho até certificado de bravura.



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Escapuliu
A irmã da cunhada do Buenas (se cunhado não é parente, imagina irmão de cunhado) era aquela pessoa claramente feia. Daquelas feias incontestáveis, que toda a família comenta que é feia, os amigos, os vizinhos, os passantes na rua. Enfim, alguém que já deveria até estar acostumado com isso, andar com um capacete à prova de pedras para o caso da população enfurecida resolver matar o monstro.
Um dia, Buenas estava saindo para a academia e encontrou conversando a mãe, o irmão e a cunhada. Ele disse que ia para a academia e estartou-se um processo de pilha errada. As pessoas, entediadas pela conversa que não devia estar assim muito animada, acharam superlegal dizer que Buenas só ia para a academia para encontrar uma amiga, sobre a qual ele tinha comentado havia uns dias. Ele, com o olhar desinteressado de sempre, esclareceu sem dar muita importância:
- Não, gente. Não tem nada a ver. Ela é feia.
E as pessoas queriam manter a brincadeira de qualquer jeito. Elas não aprendem. Até que um perguntou:
- Ela é feia? Mas é feia mesmo? Feia que nem quem?
Buenas não pensou muito e sacou logo o seu referencial de feio:
- Feia que nem a irmã da fulana!
A Fulana em questão era a cunhada que estava no grupo.
Ser distraído é pode ser muito legal.



Comments: sexta-feira, abril 11, 2003

Cunhado sem Loção português
Papai Joselito dizia choroso à Pentel:
- Se os meus parentes soubessem que você já conhece vários países e não conhece Portugal...
- Ah, pai, mas eu estou esperando vocês irem comigo! Você, a mamãe... e a Nanda também deveria ir.
Eu não respondi nada. Ainda estava processando o que significaria uma viagem a Portugal (se valeria a pena, se eu teria dinheiro), quando Cunhado sem Loção começa a falar, quase para si mesmo:
- Mas a Nanda... não tinha um negócio de que queria juntar dinheiro para comprar apartamento?
Olhei para ele querendo dizer que "sim, mas eu acho que não vou mesmo para Portugal" quando ele continuou:
- Sem querer desestimular...he he he... mas já desestimulando... só a passagem... mil e tantos doláres... hospedagem... uns 200 dólares por dia... se forem 15 dias.... hum... é, a viagem não sai por menos de 10 mil. Acho que a Nanda não vai! he he he
Sem loção.



Comments:

Joselito em mil oitocentos e vovô garoto
Mãe de Suave Veneno, nos idos tempos de quando era criança, não tinha uma vida cheia de posses. Por isso, em suas refeições, ela costumava guardar o melhor para o final. Não que a gente não faça isso, mas ela fazia porque, depois, não poderia repetir determinadas coisas. Foi o caso do bolinho de carne. Naquele almoço de família, os bolinhos eram contados: dois para cada um. Então a mãe de Suave ficou economizando aquilo... rolando os dois bolinhos no prato para saborear depois... até que uma tia gorda e cheia de varizes de repente vociferou:
- GAHHH, VOCÊ NÃO VAI QUERER ESTES BOLINHOS?
E, com um gesto mais rápido que o da maioria dos ursos, sacou dos dois bolinhos e os enfiou na boca de uma só vez.
A mãe de Suave conta que sentiu até doer.
Se houvesse um concurso para Joselitos, essa ganhava fácil.



Comments: quarta-feira, abril 09, 2003

Galhos
Falávamos com o Homem Bomba sobre Minnie Nome Triplo, minha amiguinha que namora há mais de três anos.
Eu: - Ela sairia comigo pras boates que eu quero ir agora... o problema é que ela não é solteira, tem namorado.
Homem Bomba: - Ah, manda ela terminar esse namoro!
Eu: - Que isso, Homem Bomba... tadinho do namorado dela, ele é tão bonzinho...
Bomba: - Ah, homem bonzinho nào está com nada. Há quanto tempo eles namoram?
Eu: - Mais de três anos.
Bomba: - Ih! Namoro muito longo assim não tem nada a ver! Diz pra ela que ela já deve ter tomado milhões de chifres.
...
(Silêncio. Eu olho bem para ele, reflito e digo:)
- Ela eu não sei... mas ele eu sei que já tomou. E por muito tempo.
Homem Bomba precisa rever seus conceitos.



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Reflexões vespertinas de Suave Veneno
"Há dois grupos de pessoas: o das que querem trabalhar e o das que querem aparecer. É sempre melhor ficar no primeiro grupo. Tem menos concorrência."



Comments: terça-feira, abril 08, 2003

Dieta ovular
Não sei se é um fenômeno nacional, mas, em algumas rádios pelo menos aqui no Rio de Janeiro, desde o final do ano passado, se não me engano, vem sendo anunciado mais um milagroso emagrecedor: o MAGRIDIET. A propaganda fala todas aquelas coisas sobre as maravilhas do produto, que você, Wilza Carla, poderá se transformar na Helena Ranaldi em apenas um mês. É um produto encomendável pelo telefone, então, tem aquela clássica: "Se você for um dos 60 primeiros que ligarem, ganha um desconto especial". Devem ser os 60 primeiros naquele minuto, porque o texto é o mesmo há meses. Ou então ainda não ligaram nem 60 pessoas.
Mas agora a venda do produto finalmente vai deslanchar! A Páscoa está chegando e os anunciantes resolveram mudar a promoção. "Os 60 primeiros que ligarem ganham um brinde especial". E o brinde... um delicioso ovo de Páscoa!
Com mil paradoxos! Das duas uma: ou o produto é tão bom que você, mesmo comendo ovo de Páscoa, emagrece... ou eles querem que você se entupa de chocolate e consuma MAGRIDIET por todo sempre.



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Momento quase diarinho
Amabilidade calculada não me interessa. Prefiro a sinceridade e, se for o caso, o esquecimento. Eu não preciso de ninguém para me ajudar a andar pelo mundo, mas, se precisar, vou buscar isso na minha família, meus pais, minha irmã, e nos meus amigos, seres que me amam de graça, e não porque sentem pena, culpa ou acham que fica mais elegante ser assim. Graças a Deus, carinho nunca me faltou. Nem nunca vai faltar, porque - eu sei - eu faço por merecer isso.



Comments: segunda-feira, abril 07, 2003

Piada de Papai Joselito
Olhem que singelo:
"O homem foi em uma agência de talentos (sei lá se tal coisa existe, mas era assim na piada) procurar um emprego. Quando chegou lá, o tiozinho que selecionava os talentos (tudo isso é muito tosco, mas dane-se, porque o que importa é o final da piada) perguntou:
- O que o senhor sabe fazer?
- Imitar passarinho!
- Ah, meu senhor, pelo amor de Deus! Qualquer um imita passarinho! Até meu filho de 3 anos!
- Mas...
- Não, não tem nem conversa, não me faça mais perder o meu tempo, nem perca o seu. Aqui não tem oportunidade pra você.
O homem, triste, disse:
- OK, fazer o quê?
Pediu licença, abriu a janela e foi embora voando."



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Au au
Costumava ser tópico de conversa entre mim e minhas amigas - no ônibus, na mesa de bar, na hora do almoço, na volta do Cabaret Kalesa, enfim, em todos aqueles momentos em que os assuntos bizarros brotam - a seguinte questão crucial para o estudo do comportamento humano: qual é o motivo menos pior de ser chutada? Ser trocada por outra ou dispensada por nada, simplesmente porque o cara encheu da sua face? Daí, o papo evoluía para: se você prefere ser trocada... preferiria estar sendo trocada por uma pessoa do sexo oposto ou uma do mesmo sexo? Sim, porque isso é importante, já que, se é por outra mulher, é uma coisa, mas se o sujeito troca você por um homem é outra história. Afinal, ele pode estar buscando algo que você nunca poderá dar e isso pode acabar confortando você. Ou não, pode deixar você ainda pior, porque, logo na sua vez o homem resolveu trocar de lado. Sacanagem!
Da próxima vez que eu falar sobre isso com as minhas asseclas, incluirei na discussão a pergunta: "e se vc fosse trocada por um cachorro?". Nessa, nem com muita tequila nas idéias eu consegui pensar.



Comments: domingo, abril 06, 2003

Meu nome é Elba
Papai Joselito de repente olha para mim e exclama:
- Nossa, Fernanda! Você está com um cabelão! Agora que eu estou notando. Está ficando como era antes.
Ah, que bom! Papai está me fazendo um elogio. Ele sabe que eu queria muito voltar a ter o cabelo grande. Como papai é legal.
- ... está parecendo a Elba Ramalho.
Eu não mereço, mereço?



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Viva la Italia!



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Se a gente não fizesse tudo tão depressa
Se não dissesse tudo tão depressa
Se não tivesse exagerado a dose
Podia ter vivido um grande amor
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade
Será preciso ficar só pra se viver
Qual o sentido da realidade
Será preciso ficar só pra se viver
Só pra se viver
Ficar só
Só pra se viver


GRAND' HOTEL
George Israel / Paula Toller / Lui Farias



Comments: sexta-feira, abril 04, 2003

Amanhã não tem post. Vou viajar, mas por pouco tempo, dessa vez. Domingo já estarei de volta com meus posts horríveis. Aproveito para postar uma imagem feita pelo Renato, que é uma gracinha (a imagem, porque o Renato eu ainda não conheço):



É a minha cara!



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A cura
Freddy Krueger, que fez pós comigo, ressurgiu do fundo de algum pesadelo. Mandou-me um e-mail com um anexo contendo uma mensagem que recebeu, afirmando que a cura do câncer estava no chá de graviola. Que graviola era mais poderosa que quimioterápicos. Que é uma planta encontrada na Amazônia e que os gigantes das indústrias de medicamentos abafam essa informação. Tudo isso seria apenas mais um spam idiota recebido se Freddy não tivesse incluído o seguinte pedido, por saber que eu trabalho em um hospital de câncer:
"Pode ser (ou não) mais uma daquelas coisas que circulam na Internet, mas acho que deveria ser apurado. Na verdade, algumas descobertas foram feitas a partir de coisas simples."
Inferno. Agora, se eu realmente não checar a informação, vou viver culpada. E vai que daqui a 20 anos estou lá, com a minha bengalinha, vendo o espectro do William Bonner no Jornal Nacional e ele anuncia que a cura do câncer está na graviola? Vou carregar a morte de milhares de pessoas por não ter repassado o e-mail. Se bem que eu já serei uma velhinha e isso quase não fará mais diferença.



Comments: quinta-feira, abril 03, 2003

Como uma época de sonhos raros e inocentes
Cheia de luzes, tantas luas, lustres e pingentes
Como uma sala art-decô o nosso amor brilhou
Em vão...

Tudo bem
Dou as minhas noites pra ninguém
Se você, meu bem, não quiser
Não puder
Guardá-las pra mim
Veja bem
Há pouco tempo a gente andava sob o céu do amor
Na primavera a brisa era o nosso cobertor
Mas o outono trouxe o abandono em nossa direção

Ilusão...

Tente entender
Eu quero você
Todo o tempo
E é tão certo você por perto


Lustres e Pingentes
Ed Motta/Chico Amaral




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As flores de plástico não morrem
Um gentil floricultor que nos vendeu o arranjo da última solenidade fez a grande delicadeza de mandar algumas rosas para cada uma de nós que tínhamos falado com ele: eu, LuIcia e a Menina do Rouge.
OK. Deixei as rosas lá, dentro do meu porta-canetas. Junto com as canetas, lápis, borrachas, clips, ratos mortos. Tudo menos água. Pra quê água? Vai tudo morrer mesmo...
Ao final do dia, LuIcia prepara-se para levar os mimos para casa. Ela estranha eu não estar levando as minhas.
- Você não vai querer as suas flores?
- Não.
- Mas elas vão morrer aqui!
Olho então com cara de que-arda-no-fogo-do-inferno:
- E daí? Odeio rosas.
Pessoas traumatizadas... mais 10 anos de terapia pra curar isso!



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Mais uma da série "babando em frente à TV"
Estava vendo a minha querida novela das oito, ni qui num dos intervalos ouço a seguinte pérola:
"O Globo Repórter está completando 30 anos. Para comemorar, será feita uma série de reportagens especiais..."
E aparece um pingüim saltitando, feliz. Icebergs. Pessoas no frio. A fauna no gelo.
Esperaí, Bial... essas não são as reportagens mundo animal de sempre? E o especial, cadê?
Neguim pensa que a gente tem cérebro de minhoca.



Comments: quarta-feira, abril 02, 2003

Gostei
Desenho Japonês, quando cheguei para visitá-la hoje de manhã:
- Você emagreceu mais. Seus braços estão fininhos.
Ela poderia ter completado com "você está horrível" que eu ia continuar considerando elogio da mesma forma.



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Não gostei
Carrapateira, feliz por me ver:
- Fernanda! Quando é que você vai à praia, hein? Está tão branquinha!
Grrr. Quando as pessoas vão entender que eu não me incomodo com isso? E, naturalmente, que estou pouco me coçando se as outras pessoas se incomodam?



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Dia especial
Dois de abril, aniversário de Mel Passa o Rodo. Pena que a moça resolveu não atender o celular bem nesse dia em que todo o rio de Janeiro vai querer ligar para ela (todos os milhares de fãs). Mas não posso reclamar de Mel. Ela segurou a minha onda há umas duas semanas, pois no dia do grande chute ela foi a primeira pessoa com quem falei. Depois de fazê-la me ouvir por três horas e meia, eu finalmente me toquei de que deveria desligar e, ah, sim, agradecer.
- Mel, vou desligar agora. E obrigada por ... anh... obrigada por tud...
- Ah, cala a boca! - ela me cortou.
Essas minhas amigas são exemplos de doçura. Não é à toa que apelido de Mel é Mel!



Comments: terça-feira, abril 01, 2003

Dia oficial da joselitice
Hoje eu descobri que as pessoas cultivam o totalmente fora de moda hábito de enganar as pessoas no primeiro de abril. Que coisa. Caí em duas pegadinhas, vindas do mesmo sem loção. O que demonstra que eu sou uma pinkyzinha top model de acreditar em duas histórias da mesma fonte.
Flor do Deserto mandou um e-mail para uma galera, uma bobagem que falava que o Dhomini estava dando trabalho para a produção do BBB porque ele disse que ia desistir desde ontem de madrugada, que queria sair a horas da final e tinha chegado a pegar uma faca e ameaçar a Elane.
Eu acreditei.
Flor, não contente, preparou uma personalizada pra mim. Disse que tudo poderia dar errado na vida dele, porque uma "amiga" estava atrasada e que ele poderia ser pai daqui a 8 meses.
Eu acreditei.
Fui perguntando se a menina ainda não tinha certeza, se não ia fazer logo o teste, e quem era a "amiga", se eu conhecia... já estava cheia das bolhas da curiosidade quando me caiu a ficha de que dia era.
Já avisei pra ele que meu santo é forte, minha praga pega e que isso vai acontecer de verdade não só com ele mas também com sete gerações de Desertinhos descendentes dele.



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If...
Se eu tivesse que andar de metrô todos os dias, lá pelas 17h... eu não andaria! Sério, eu pegaria um zonsbi amigo, onde eu pelo menos posso sentar e ir ouvindo o meu walkmanzinho. Mesmo com trânsito, você não está espremido entre milhões de pessoas no mesmo vagão. Chega na Central a pessoa é quase obrigada a descer pela turba enfurecida e descontrolada. Ah, não.



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