terça-feira, setembro 28, 2004
Lixo é bão
Neste aniversário, ganhei de Pentel as três primeiras temporadas de Sex and the City em DVD. Quase tive um troço de emoção. Ela me proporcionou vários domingos felizes, assim, de uma só vez.
Na sexta seguinte, Boo apareceu na comemoração do meu aniversário com a quarta temporada. Estava escuro e, como eu não achei que ele e minha irmã iam se comunicar sobre isso, tive uma reação estranha, porque achei que aquele era um DVD que eu já tinha. Ele me olhou com enfado e disse:
- Fernanda, é a quarta temporada.
E aí, sim, eu pude ficar chocada de felicidade.
Mais tarde, no fim da noite, olhei de repente duas garrafinhas de água mineral vazias que alguém da mesa tinha tomado e catei pra mim, completamente descontrolada:
- GARRAFINHAS-DE-ÁGUA-MINERAL! Eu tô muito precisada disso! Serão muito úteis na minha mesa no trabalho.
E Boo, sem acreditar:
- Ô Fernanda... você ficou mais empolgada com as garrafas que com o meu presente!
Nem tanto... a quarta temporada ficou linda junto com as outras três. Mas essas coisas assim que você acha e cata dão uma emoção diferente. Deve ser assim um complexo de Cascão.
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Bichinhos
O exterminador de barangas, definitivamente, não desiste de mim. Mas eu resisto, sou uma brava. Vai ver, esse é o meu ano. Ano que vem ele pode querer outra baranga.
Depois de ser mal sucedido com o ataque de uma bicicleta e de um piercing podro, agora ele resolveu pegar pesado e atacar de forma assim, digamos... invisível a olho nu. E taca bichinhos nas minhas amígdalas.
Notem que, se eu vivesse há alguns séculos, provavelmente estaria morta. Ontem eu resolvi sucumbir e ir ao alopata, já que a homeopatia não estava dando vazão. E ele foi taxativo: eu tinha um abscesso. Tomei uma injeção de antiinflamatório ali mesmo e saí com uma receita de dois remédios pra dor e um antibiótico potente (e caro: cada comprimido custa uns 7 reais).
Que maravilha. No fim de semana, os meus estreptococos devem ter rido do meu sofrimento e feito um banquete com cada papelzinho de remédio homeopático que eu ingeria. Deve ter sido a festa da glicose.
Quando saí do médico, ele ainda disse que, se eu não estivesse me sentindo melhor hoje, eu teria que fazer uma drenagem cirúrgica. E que, depois que tudo isso acabar, eu tenho que retirar as amígdalas.
É rod mariola! Nenhum dotô por mais bonzinho que seja vai me sangrar! Estou completamente fora. Eu corro até de arrancar os sisos! Pé de pato mangalô treiz veiz!
No fim, saí viva. Melhorei, até segunda ordem, nada de drenagem. Não foi dessa vez, Terminator.
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domingo, setembro 26, 2004
Estou morrendo de dor de ouvido, tenho certeza. Até perdi o apetite. Cacau Acelera me deu um doce de leite na sexta e eu não comi até agora. Isso significa que estou muito mal. Já posso ver a Dona Morte com a sua foice e sua roupa preta dando um olá pra mim e dizendo que me vê mais tarde. É o fim de tudo. Alguém alimente meus porquinhos quando eu me for, por favor.
Talvez tudo se resolvesse com uma injeção de morfina. Morfina acalma dor de ouvido? Deve acalmar.
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Salve Jorge
Na sexta, quando eu achava que ainda ia viver, estava eu na night, anestesiada pelos chopps, ni qui, na fila do caixa, olho pra camisa de um amigo meu. Identifico um cavalo. E uma lança. E disparo:
- Legal a sua camisa... é assim uma luta medieval.
Ele me olha com desprezo e diz:
- Fernanda, sua bêbada... isso aqui é São Jorge!
Ah... mas eu não errei por muito, errei?
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Mesmo seqüelada...
Sexta...
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E sábado
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quinta-feira, setembro 23, 2004
Momento sabedoria Suave Veneno
Durante o almoço, eu expunha, desesperada, meus temores mais secretos em relação ao trabalho...
- Disseram na reunião que vai ter que ser organizado o evento sbrubles. Eu fiquei quieta, mas eu tenho certeza que vão me entubar! Vão acabar me entubando!
E Suave Veneno, placidamente:
- Fernanda... relaxa.
E eu, nervosa:
- Como assim??? Eles vão entubar esse evento em mim! Vão entubar isso uma semana antes! Eu não vou conseguir fazer! – Beirando a histeria.
E ela, zen:
- É porque agora eu penso assim... se vão me entubar mesmo, é melhor que eu esteja relaxada. Porque se eu estiver contraída, dói mais.
Não é que faz sentido? Vou relaxar e me preparar para o grande tubo.
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Momento aula de português
Ir de encontro a = ir contra algo
Quando alguém diz que suas opiniões vão de encontro às de outra pessoas, significa que essas duas pessoas discordam entre si.
Ir AO encontro de = ir a favor de algo
Vejam a diferença: quando eu digo que minhas opiniões vão AO encontro das de outra pessoa, significa que a gente concorda.
Ir DE encontro é bater de frente, pessoal! É discordar! E essa coisa de falar “ir de encontro” no lugar de “ir ao encontro” contamina, porque as pessoas acham bonito e começam todas a repetir o troço errado. Ir AO encontro é um se encontrar com o outro e caminhar de mãos dadas, olha que lindo.
Eu tive que aturar hoje numa reunião muitos minutos pessoas falando essa bobagem repetidamente na minha cabeça. Não, nãaao! E eu não podia falar nada porque senão ainda era capaz do povo dizer que eu estava falando bobagem. As pessoas não acreditam, cara, mas eu juro que o correto é o que está acima. Não usem mais isso errado, pelo amor dos anjos e arcanjos!
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terça-feira, setembro 21, 2004
Comidinhas da família Joselita
Um dia eu cheguei em casa e Mamãe Joselita veio me receber toda animada. Disse que tinha feito uma receita nova, light e que eu tinha que comer. Ficou rodopiando em volta de mim até que eu fosse à geladeira e visse o tal prato. Era um negócio que parecia um pudim. Até bonito, porque ela fez com uma forma. Mas com uma cor esquisita.
- O que é isso, mãe?
- É gelatina.
Ah. Gelatina. Bom, eu ia ter que comer, mas imaginei que não fosse tão ruim. Gelatina. Inofensivo. Ela mesma colocou uma pedaço no meu prato.
- Veja, veja como está gostoso.
- É de quê?
- Come, come... depois eu te digo.
Dei uma colherada.
- Não é uma delícia? – ela disse, os olhos vidrados, olhando pra mim.
Era uma coisa salgada. Salgada. Com um gosto inexplicável.
- Mãe... isso é gelatina de quê, pelo amor de Deus?
E ela, com um meio sorriso.
- De ATUM. He he he
!
- De atum, mãe? Você fez uma gelatina de ATUM e me deu para experimentar? Por que você não me disse que era de atum???
- Porque senão você não ia querer comer...
- Mas você gostou mesmo desse treco?
- Não!
Inacre. Isso porque eu cresci ouvindo ela dizer que nenhuma mãe quando o filho pede pão, dá uma serpente. E porque ela já me enganou uma outra vez com uma gelatina, que era roxinha e eu pensei que fosse algo como framboesa ou uva e era de beterraba.
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sábado, setembro 18, 2004
Queimadura
Papai Joselito olha para o meu braço e comenta:
- Credo, você está descascando... que coisa mais fora de moda! Ninguém mais descasca hoje em dia.
Tive que ouvir calada, porque ele tem razão. Isso não teria acontecido se eu não fosse uma anta top model, praticamente a Gisele Bundchen do reino animal. Da última vez em que viajei, fui à praia de camiseta no primeiro dia, porque estava meio frio. Fiquei lá sentadinha, lendo meu livrinho e nem notei que o sol estava me torrando a minha linda, branca e delicada pele, porque, naturalmente, não tive paciência de passar o filtro. Aí, fiquei com a marca da camiseta.
No dia seguinte, eu tive um idéia brilhante: ficaria “um pouquinho” no sol sem filtro só nos ombros e em parte do braço, para tirar a marca da camisa. Esse pouquinho se transformou em uma hora de sol forte. À noite, eu estava com um queimadura em cada braço. Tava com os braços cor de rosa que parecia que tinha rolado no Jornal dos Sports.
Eu não fui pouco, não, fui muito retardada. Vê lá se eu ia conseguir calcular a medida exata de sol para fazer desaparecer a mancha? Acabei ganhando uma mancha bem maior e mais horrível e que agora está descascando.
Branca azeda é foda, não tinha nem que ir à praia.
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Coisas legais de ouvir
- Por favor, me vê uma camisa dessas, só que M.
- Hum, acho que eu não tenho M, mas experimenta a P. Acho que P dá em você. Você é tão magrinha!
Adorei essa loja.
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A mais odiada
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Ih...
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quinta-feira, setembro 16, 2004
Sem Saída
Como eu ainda não falei disso aqui?
Vejam Sem Saída, um reality show/quiz da Rede Record. Desprezem as cenas em que aparecem os participantes na casa e toda aquela baboseira, porque isso vocês já viram mais bem feito no BBB. O lance é o quiz.
Jogo de perguntas e respostas já é um negócio legal por si só. A pessoa vai acompanhando e verificando se ela mesma sabe aquela resposta. O formato do game no Sem Saída também é interessante: cada participante começa com uma quantia. Quando erra uma pergunta, perde X, quando acerta, ganha X, mas esse X ele tira de algum outro participante. Parece bobinho mas prende e torna o jogo meio imprevisível.
Tá, mas o legal MESMO não é nada disso. O legal é ver como tem gente muito mais burra que eu nesse mundo. Afinal, eis alguns exemplos de cenas do programa:
" - O que é responsável por levar o sangue do coração ao resto do corpo?
- O cérebro!"
" - Quantas patas tem uma aranha?
- Quatro! " Quatro patas tem é o animal que responde uma atrocidade dessas...
" - Que parte do próprio corpo Van Gogh cortou?
- A cabeça!" Resta saber como ele conseguiu cortar a própria cabeça.
" - Que cidade brasileira sofreu um acidente radioativo em 1987?
- HIROSHIMA!" Essa doeu completamente.
E por aí vai.
O programa é apresentado pelo quatro quartos com vista pro mar Márcio Garcia que, pela convivência com a Lacraura, em CelebriMaldade, aprendeu a ser mais mau que pica-pau e não poupa os participantes que soltam essas pérolas.
Vale a pena. Passa na Record às 21h45. Não sei se todo dia. Descubram, não posso fazer tudo. Não tenho mais tempo, hoje tive até que ir contra meus princípios religiosos e trazer trabalho pra fazer em casa. Herege, herege!
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terça-feira, setembro 14, 2004
Não bom
Meu aniversário está chegando, cambada. Finalmente, daqui a poucos dias, vocês poderão ver o tão esperado numerozinho da idade ali no canto esquerdo do template mudando. Só muda uma vez por ano, sabem. É uma grande ocasião. Meus dedos podem cair ao fazer a mudança.
Já estou naquela fase ´"meu mundo é uma infelicidade completa" que precede os aniversários. Dizem que isso é inferno astral, mas já ouvi uma pessoa com mais conhecimento de astrologia que eu dizer que o inferno astral, na verdade, é o período do signo antes do da pessoa. Pode até ser, mas então como se explica essa uma semana antes do aniversário em que a gente tem que passar longe de objetos cortantes e de janelas muito altas?
+++
Uma vez, fui num restaurante indiano comemorar o aniversário de alguém. Acho que era da Pentel, mas faz tanto tempo que eu nem sei mais. Faz anos isso. Sei que fiz um cadastro lá e aí, TODO ANO, eles me ligam pra me dar parabéns e dizer que eu tenho um buffet de cortesia se comemorar meu aniversário lá. Cara, depois do terceiro, quarto ano que ligam e a pessoa não aceita o convite, será que não percebem que ela não quer? Saco. Não tô nada boa esses dias. Quero voltar pro saco do papai.
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domingo, setembro 12, 2004
Sem laranja
Eu queria encontrar a besta que inventou que é legal colocar uma rodela de laranja no guaraná pra enfiar a mão na cara dele. Quem disse que isso é bom? Não é, não! Aquela laranja tem o poder de contaminar tudo de tal forma que, se vem com aquilo no copo, não adianta você tirar antes de servirem a bebida, porque o gosto já entranhou no vidro e você beberá todo o guaraná sentindo o gosto daquela porcaria. E, se você acha que é só pedir para trocar o copo, não seja tolo. A não ser, é claro, que você aprecie tomar o seu refrigerante cuspido.
O jeito é lembrar de pedir sem laranja, porque colocar a laranja lá dentro é automático. Deveria ser o contrário, quem gosta de laranja no guaraná deveria pedir: "um guaraná com uma rodela de laranja, por favor". O jeito é salientar que você não quer a merda da laranja e rezar para que eles realmente ouçam o que você falou. O que não acontece em 70% dos casos.
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quinta-feira, setembro 09, 2004
Que morram devastados pela peste e pela fome os cornos que marcam reuniões na hora do almoço. Quase disse que não poderia ir porque já tinha um compromisso ao meio-dia: meu almoço. Meio-dia não é hora pra fazer reunião, Damião!
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Badulaques
Uma coisa teve de bom: depois da reunião Josi, eu e Cacau Acelera fomos passear na Rua da Alfândega. Rua da Alfândega é o que há! Compramos vários badulaques baratos e inúteis, alguns mais inúteis que outros. Levamos para o trabalho bolinhas que quicam e acendem uma luzinha (sensacional), molas malucas, um dominó, um jogo de damas e um pega varetas e montamos o cantinho anti-stress. Sabemos que às vezes será necessário tacar tudo isso na cabeça de alguém para REALMENTE desestressar, mas já é um começo.
Comprei também umas bijus baratinhas de aço cirúrgico. Na loja, na hora em que estava experimentando um anel, tirei o que eu estava usando. Uma cliente olhou e disse:
- Ahhh, eu tenho um anel igual ao seu!
Começou. As pessoas insistem em falar comigo.
- Ah, é?
- É! Você sabe o que significa o que está escrito nele?
Meu anel tem umas inscrições em outro alfabeto.
- Significa “Deus seja louvado”.
Pelo menos, foi isso que Mamãe Joselita me disse quando me deu.
E a mulher simpática:
- Nãaaao. Significa “Deus é amor”.
Ah, tá. Fez uma difereeeença... E ela continua:
- Foi uma indiana que me falou.
Cagaaalho... Mudou a minha vida.
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terça-feira, setembro 07, 2004
Bizarrices da TV aberta
Quando eu viajo pra casa de praia, vejo toda a sorte de lixo televisivo, porque lá não tem TV a cabo. Não tem Multishow, GNT, Warner. Então tenho que ver a Rede TV, Band e Record, pra variar a Rede Bobo.
Esse feriado, vi Casa dos Artistas, Sem Saída, Hebe. Vi um pouco de Pânico na TV. Vi tudo que é porcaria. Mas a melhor mesmo foi o Superpop. Cara, ninguém ganha do Superpop. O Superpop é imbatível. Daqui a uns anos, tenho certeza de que aquela cara apastelada da Luciana Gimenez será cult.
O tema do programa que eu vi era o Rafael Ilha. Sacam Rafael Ilha? Aquele que engoliu pilha (rimou). É. Um que era do Polegar, que namorou a Cristiana Oliveira e que apareceu na TV depois de ter roubado uns caraminguás e de ter engolido umas pilhas. Mostraram até as radiografias dele com as pilhas lá dentro. Nunca vou esquecer aquela visão dantesca. Lembraram?
Pois é, vocês pensavam que ele nem mais existia, que tinha evaporado no ar, virado pó (trocadilho incluído), mas não, tolo. Ele ainda vive e estava lá, no Superpop. Montaram uma espécie de tribunal pra condená-lo ou absolvê-lo sei lá do quê. Tinha júri e advogados de defesa e acusação. E todo mundo falava ao mesmo tempo. De vez em quando, eles colocavam uma espécie de vinheta com a cara dele sorrindo, uma música de suspense e o próximo tema escrito, coisas como “fundo do poço”, “drogas”, “cadeia”.
Na hora em que o tema era o malfadado episódio das pilhas, apareceu a vinheta e um sujeito falando “Rafael tentou se matar engolindo duas canetas, três pilhas e dois isqueiros”. Corta pro Rafael no programa, protestando:
- Ei, também não é assim! Quêee isso, duas canetas, três pilhas, não foi nada disso!
Lady Gimenez chama o comercial. E a gente tem que esperar vários minutos até que o ex-drogado (que agora encontrou Jesus) esclareça:
- O pessoal exagera... foi uma pilha e um isqueiro.
Ah, bom. Ele devia estar precisando de luz e energia na vida dele.
O ápice da falta de noção do programa foi que, de repente, do nada, cortaram o “papo sério” do Rafael Ilha pra chamar a ... Antonella. Lembram dela? Antonella... Big Brother, aquela que falava Xuliana. Então. Vocês pensavam que ela tinha sido abduzida pra outro planeta, né? Mas não, pícaros. Ela vive e estava no Superpop, o programa que desenterra as caveiras. Antonella apresentou as candidatas a um tal “concurso de felinas”. Umas mulheres deploráveis de biquíni, maltratadas, com umas pernas manchadas cheias de berebas, estrias, uns dentes tortos... o show dos horrores. E o tal do tribunal do Rafael Ilha lá, o povo constrangido, meio descontextualizado junto com o tal concurso.
No fim, Rafael foi considerado culpado. Culpado de quê? Não entendi até agora. Talvez culpado de ter me feito ficar vendo aquilo até o fim.
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sexta-feira, setembro 03, 2004
Dúvida por quê?
Hoje fui até a copa lá do trabalho e vi um detergente em cima da pia. Imediatamente, minha mente me levou até umas semanas antes, quando eu tirei o detergente de dentro do armário lá da sala e levei pra copa. Esqueci o troço lá e o resultado é que o frasco, que foi cheio, já estava com um tantão faltando. Não que detergente seja uma coisa muito cara, mas não era meu, eu catei no armário e esqueci lá. Nem sei quem comprou. Deve ter sido Cacau Acelera.
O caso é que quando eu vi aquele detergente ali desconfiei de qual teria sido o motivo de eu ter esquecido ele lá. Toda vez que eu abria o armário lá da sala e via o frasco lá dentro, imediatamente colava na minha cabeça a insuportável musiquinha:
“Dúvida por quêeeeee, detergente é Ypê!”
Nãaao! Quando eu vi o detergente na copa, logo a musiquinha maldita começou a se repetir: “dúvida por quêeeeeee, detergente é Ypêee!”.
Infernal! Assim, não vou mais poder entrar na copa. Ou ter que tacar o detergente pela janela e comprar um Limpol. Ainda existe Limpol?
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Às portas do feriado, praticamente já ouvindo o som das paradas de sete de setembro, descobri que poderia viajar. Sensacional! Arrumei tudo correndo e vou deixar vocês até terça à noite. Cuidado com os cavalos do desfile. Ainda tem desfile?
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quinta-feira, setembro 02, 2004
Números estronhos
A entrevista era sobre incidência e mortalidade por câncer. Periodicamente, são divulgados os números previstos de casos de câncer e mortes por esta doença no Brasil. Os dados geram uma publicação.
A jornalista, acabrunhada, estudava a publicação na sua frente. Olhava, olhaaava... até que não se conteve e perguntou pro seu entrevistado, o diretor da instituição que gera os dados:
- Doutor, por que aqui não tem o número de casos e mortes por câncer de colo do útero em homens?
!
O sujeito, que já nem era bravo, que por muito menos tacava patos de cerâmica canadenses na cabeça das pessoas, quase cuspiu uma substância tóxica na cara da garota, de tanta raiva. Por pouco, ele não desistiu de dar entrevistas para sempre. Seria até compreensível.
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