domingo, janeiro 30, 2005
Besta
Cunhado sem Loção consegue ser mais trololó que eu quando o assunto é Tuttinha, sua cã. Eu confesso que com Sassá eu também viro uma retardada completa, mas outro dia ele se superou. Pegou a cachorra no colo e disse:
- A Tuttinha é uma besta.
Anh???
- A Tutti é o que, Cunhado?
E ele, falando como se fosse a Tutti:
- Tia Fernanda, eu sou bestial. Sou gente presa nesse corpo de bicho. O papi´s sabe disso.
Estou abestalhada.
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Traumas dessa vida
Eu tinha uns 15 anos, mas ainda não esqueci. Estava de rolo com um cara, apaixonadiiiiinha de forma patética. Gostava dele de suspirar e fazer cara de Esmeralda o dia inteiro. Eu liguei pra ele uma noite (ou ele me ligou, não me lembro bem. Dêem um desconto, isso faz 13 anos, quase a idade de alguns de vocês) e bolinha vai, bolinha vem, ele vira pra mim e fala:
- Posso te ligar daqui a cinco minutos? O interfone está tocando.
Claro, por que não? Pode ligar daqui a cinco minutos, sim.
A Xuxa além da imaginação ligou? Pois é, nem ele. Até hoje eu espero ouvir o telefone tocar e ele dizer: “Oi, Fernanda, tudo bem? É que eu bati com a cabeça naquele dia correndo pra pegar o interfone e passei 13 anos em coma. Mas agora eu já voltei. O que a gente estava falando mesmo?”. Acho que ia dar supercerto.
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Para que servem os amigos?
Pra quando você já estava com a roupa de dormir, folheando deprimentemente a revista da Net pra procurar um filme bom no sábado à noite, já que não ia sair mesmo... de repente receber um telefonema:
- Cadê você?
- Como assim, cadê eu?
- Vem pra cá agora!
- Mas não está meio tarde?
- Cara, que parte do agora você não entendeu? Vem pra cá agora! A-jota-o-u-erre-a. AGORA!
Aí você vai, toma umas cervejas e tudo que estava ruim fica uma porcentagem de álcool melhor.
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quarta-feira, janeiro 26, 2005
Ócio
Tarde modorrenta. Seres sem nenhum trabalho tentam em vão ocupar seu tempo lendo todas as páginas da internet. Todas. Todas as milhões de páginas são lidas e esgotadas. Não há mais o que ler. É o colapso mundial.
Funcionária: - Vou pegar um café. Eu odeio esse café. Ao menos, vou fazer alguma coisa.
(Pega o café)
Funcionária: - Que café horrível.
(Minutos tartaruguescos depois)
Estagiário: - Quer mais um café?
Funcionária: - Daqui a pouco.
(Ela olha a janela. Ping ping ping. Chove. Música ambiente. Graças a Deus existe a música ambiente. O tempo transcorre)
Estagiário: - Já sei. Vou sair e entrar de novo na sala pra dar um movimento.
Funcionária: - Que boa idéia! Daqui a pouco eu vou ao banheiro.
(Eles se animam com os novos planos. Mais longos minutos se passam. Funcionária vai ao banheiro)
Funcionária: - Está chovendo lá dentro do banheiro.
Estagiário: - Ha ha ha, você é muito engraçada.
Funcionária: - É sério.
Estagiário: - Como assim está chovendo dentro do banheiro?
Funcionária: - Tem goteira lá. Chove lá fora e aqui! Ha ha ha
Estagiário: - Ha ha ha
Funcionária: - Ha ha ha
HA. As horas passam lentas. Finalmente, chega o momento dos nossos heróis irem para suas casas, onde, quando bate o ócio, ao menos eles podem dormir. Em casa, eles vão pensar em algo pra ocupar seu tempo livre no dia seguinte. Pode ser algum livro. O Tempo e Vento. Os Sertões. Olhai os Lírios do Campo. A Bíblia. A Barsa. Qualquer coisa grande e com letras bem pequenas. Alguma coisa que faça com que o dia passe mais rápido.
Menos trabalho. Trabalho já seria uma opção muito radical. Também não tem ninguém tão desesperado assim.
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Viva China!
Eu não gosto de experimentar novas coisas. Confesso. Tenho má vontade quando qualquer um me oferece uma novidade, desde uma ouvir banda nova até ir a uma roda de samba, passando por esportes radicais e comidas que eu nunca provei. Fico com preguiça de deixar de fazer algo conhecido que eu SEI que vou gostar pra fazer algo que pode ser que não me agrade. E aí, como fico de má vontade, já parto do pressuposto de que não vou gostar daquilo e pronto. Isso é uma coisa cármica na minha vida. Se não fossem meus amiguinhos saidinhos, eu ia passar a eternidade fazendo os mesmos programas e me divertindo com eles. Sem culpa, na verdade.
Por que eu estou dizendo tudo isso? Porque Ana Pôla hoje me mandou um e-mail com a seguinte proposta indecorosa: "Vamos pedir um China in Box e almoçar na copa daqui?". Logo torci o nariz. China in box? Comida chinesa pasteurizada? Vem numa caixa? Eca eca!
Mas acabei aceitando. Porque, justamente por saber dessa minha aversão a novidades, eu me forço a conferi-las. E, como eu sou uma pessoa muito doce e cordata, de quase tudo eu acabo gostando. Não foi diferente com o fast food chinês. Agora adoooooro o China in Box. Vou pedir comida lá toda hora. Vou criar uma comunidade no Orkut para amantes do China in Box. Adoro! Só não adoro mais que doce de leite de panela de pressão.
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Sei que nem todos terão paciência pra esperar longos minutos até esse videozinho baixar. Azar. É grande e pesado, mas é engraçado. Que nem o Jô Soares já foi um dia, quando eu era criança. Cliquem. E esperem.
Link para um vídeo tosco
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segunda-feira, janeiro 24, 2005
Engraçado demais
Tem uma comunidade no Orkut, da qual faço parte, que chama-se “Li até a vigésima página”. Serve, basicamente, pra comentar livros. A idéia é que ninguém deve se violentar lendo mais que 20 páginas de um livro ruim.
Hoje, fui dar uma olhada no fórum da comunidade e encontrei um com o seguinte título: “FRANZ KAFKA”. O tópico era de autoria de um anônimo e tinha vários comentários. Claro que eu fui lá conferir o que era.
O tal anônimo escreveu a seguinte pérola:
FRANZ KAFKA !!
NUM SEI OQ EH Q TEM METAMORFOSE DO KAFKA !! ACHEI UM LIVRO TAO BANAL.. UM HOMEM QUE SE TRANSFORMA EM UMA BARATA! PREFIRO LER HARRY POTTER ENTAO, ELES SE TRANFORMAM EM QUALQUER BICHO!GRANDE COISA.. EXISTE COISA MAIS BANAL QUE ISSO? PO MEU, NINGUEM MERECE VIU..NUM MERECE NEM A PRIMEIRA PAGINA. DEPOIS DEÇA VOU VIRAR ESCRITOR MERMÃO..
Cara, eu passei mal de rir. “Prefiro ler Harry Potter, eles se transformam em qualquer bicho.” Sensacional! O mais engraçado é que o povo sem humor levou a sério algo que, obviamente, é uma brincadeira de alguém que estava no mesmo ócio que eu estava de tarde, ao ler isso. E as pessoas responderam indignadas, fizeram comentários elooormes salientando a burrice do tal anônimo.
Burro é quem não consegue rir de um negócio tosco desses. O "deÇa" foi a cereja do bolo!
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Chato demais
Ontem fui ver Closer – Chato Demais. Cara, que filme sem sentido. Como a crítica está altamente positiva e ele está muito bem cotado, acho que talvez eu é que não tenha conseguido alcançar a grandeza do filme.
Azar. Filme pra mim tem que ser legal. Dane-se a profundidade dos diálogos. Danem-se as mensagens subliminares. Danem-se as referências. É chato, chato, chato. Péla saquice da melhor qualidade.
O melhor do filme é o elenco. Dá vontade de chorar junto com a Natalie Portman de tão real que é. Julia Roberts como sempre linda, apesar de que está ficando velha, repararam? E o Jude Law é maravilhoso.
Mas é só isso.
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quinta-feira, janeiro 20, 2005
Bú
Outro dia, estava voltando pro trabalho depois do almoço, distraída, pensando na quantidade de carne vermelha que eu ainda levaria dias pra digerir, ni qui eu vejo um sujeito sair do nada, como que brotando no chão. O cara deu um pulo, gritou e deu um esbarrão em uma mulher que caminhava na minha frente. A mulher gritou.
Cara, se eu fosse cardíaca, um abraço, tinha cantado pra subir naquela hora mesmo. Ou pra descer. Meu coração apertou, minhas pupilas dilataram, subiu um frio pela espinha. Quase a sensação que eu tive quando sonhei que estava vendo O Grito no cinema e estava com tanto medo que tinha que sair no meio.
Claro que eu pensei no mínimo que seria um assalto e que a próxima vítima seria eu, Maria da Glória. Ou que o cara fosse um doido e fosse agredir a mulher. Ou de repente nem pensei nada, só entrei em pânico imediatamente. Segundos depois, eu compreendi o que se passava: o cara era conhecido da mulher e deu um susto “nela”.
Nela o caralho! Deu um susto em mim, cacete, que não tinha nada a ver com o peixe! Ah, que raiva que me deu. Odeio essas brincadeiras amarelas de sustinho, de jogar pessoa de roupa na piscina, passar pasta de dente na cara quando está dormindo, de chamar por psiu na rua... odeio essas coisas que um dia, na era Cenozóica, já foram engraçadas.
A mulher deu uma bronca no cara. Tinha que levar uma bronca também por cultivar conhecidos retardados mentais. Eu passei jogando 500 mil calangos mortos, mas queria mesmo era ter virado a mão na cara do babaca. Aquela carne toda foi mal digerida por causa dele. E isso eu não posso perdoar.
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terça-feira, janeiro 18, 2005
BBBcoisas
Eu ainda não tenho um preferido no BBB 5. Ah, sim, a propósito, é CLARO que eu vejo BBB 5, ou alguém aí tinha alguma dúvida? Enfim, eu não tenho um preferido, mas já tenho os mais detestados. Faz algum sentido, em se tratando de Fernanda.
Não suporto o Rogério. Aquele médico de meia tigela. Louro dos infernos. Coisica sem sal. Ele tem um cacoete e fica rindo o tempo todo que nem um pangaré louco. Fora que ele armou junto com os outros lá de colocar o Jean no paredão. Tá que é estratégia (estratégia burra, porque o público não gosta e vai se voltar contra eles), é jogo e tals, mas depois do anúncio do paredão, no ao vivo do Multishow, mostraram ele e o PA (clone do Zulu) ofendidinhos porque o Jean disse que tinha sido colocado no paredão por ser gay. Ora ora ora. Os caras armam e querem que o outro fique calado? Se fosse eu, não ia ficar não! Não queriam ouvir, não fizessem a armação. Agora, güentem firme e não sejam idiotas.
Não tenho nada contra a Julistranha, mas queria que ela saísse só pra ver a cara de bunda do Rogério. Ia ser um prazer incomensurável.
Ah, a segunda mais detestada: Bestália, a índia mais chata do Brasil. Tainá acéfala. Fica miando o tempo todo que tem namorado, enquanto coloca o goleirão gostosão na cama dela e tira a parte de cima do biquíni pra pegar sol. Morra, vagaba!
Mas é isso. Fora os citados, o resto, pra mim, não fede nem cheira. Vamos aguardar.
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Pesadelando
Outra noite pesadelei que estava sendo assaltada. Quer dizer, perseguida pelo pivete que queria me assaltar. No sonho, eu tinha saído do lugar seguro onde eu estava, com Pentel e uma galera, pra ir comprar um Yakult (sei lá por quê Yakult e não doce de leite, cabeçada. Deve ser a dieta da fome até no sonho). Aí, minha irmã me dizia que era perigoso ir até o tal lugar que eu ia comprar o Yakult e eu dizia: “Nãaaaao, não tem perigo”. Uma anta perfeita. A alguns metros da loja, dei de cara com o pivete. Não ia dar tempo de voltar pra loja sem o pivete me alcançar e nem correr pro tal lugar onde estavam todos. Era tudo deserto e ameaçador. De repente, eu encontrei um sujeito lá do trabalho passando na rua, grudei nele e disse: “me ajuda, que esse cara quer me assaltar”. Aí eu e o tal do trabalho nos jogamos dentro de um táxi e fomos parar sem querer no meio de um tiroteio entre polícia e traficantes.
Um sonho assim bem carioca. Na vida real, graças aos anjos e arcanjos, nunca passei por nada disso, mesmo morando aqui no olho do furacão, onde essas coisas, efetivamente, acontecem. Acordei cansada. Não é toda noite que a gente corre de ladrão.
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Pessoas problemáticas
Só tem bizarrice no meu trabalho. Minnie Nome Triplo descobriu que tem alergia a ondas. Como assim, ondas? É, ondas, tipo ondas do mar, banheira de hidromassagem, qualquer água que bata na pele dela por muito tempo a deixa empolada. Bom, poderiam ser ondas luminosas, ondas sonoras... aí sim, ela ia ter uma vida ruim. E Angel Mix, magrinha, quase uma model, tossiu outro dia e sentiu uma dor. Como a dor não passava, foi ao médico. Tirou um raio X e tinha fissurado uma costela. Tossindo. E ela nem estava com tuberculose. Até porque quem está com tuberculose é Suave Veneno. É uma verdadeira salada mista de moléstias sortidas.
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sábado, janeiro 15, 2005
O POST DO FASHION RIO
Sexta-feira foi o dia de eu conferir a galera magra e vestida de jeito engraçado do Fashion Rio. Circulando por aquele cenário, muita coisa linda e muita coisa bizarra. Tinha até uma mulher na minha frente com um cinto que tinha dois elefantes em alto relevo. Um primor da bizarrice.
Pré-Fashion
Às 17h30 me livrei da minha roupinha low profile boa-moça-que-trabalha-de-9-às-18h e incorporei a não-desfilo-só-porque-tenho-20cm-a-menos-e-10kg-a-mais. Tive que levar uma malinha pro trabalho pra compor a personagem. Valeu a pena. Minhas amigas (e alguns amigos...) morreram de inveja e pediram para que eu "arrumasse um convite aer pra eles sortearem entre si". Não, pícaros. Eu faço parte daquele grupo que ganha convite porque tem a sorte de ser amiga da estilista. E não daquele que arruma os convites. Sou chique, mas não mega power chique.
Fashion
Mega power plus chique é TodaFashion. O desfile da grife dela foi emocionante de tão legal. As roupas são totalmente "usáveis", tem cada coisa muito linda. Tem um vestidinho marrom que um dia será meu, gafanhoto. Quase chorei quando vi.
Pós-desfile
Quase chorei também quando vi Marcello Antony lá, assistindo ao desfile como se não fosse nada. Lindo. Depois ele entrou nos bastidores pra procurar a enteada, que desfilou pra TodaFashion. Lindo, lindo, lindo. Passou do meu ladinho. É alto, o rapaz. Você olha, olha, ooooolha e não acaba nunca mais. Confesso que fiquei assim meio abobada. Até Pentel me despertar e dizer: "Fernanda, vamos embora?" e eu pensar que seria muito difícil deixar um lugar tão bem freqüentado. Mas é, né, eu tinha que ir.
Pós-Fashion
E depois ainda fui pra uma festa na casa de Musa do Câncer. Sensacional. Thirso, que foi me buscar na casa de minha irmã junto com a sua senhora, não se conformova com a história do Marcello Antony: "Eu passo perto de você toda hora e você não fala nada. Que que tem ele passar do seu lado?". É, né, bebé. Não adianta. Viriato é Viriato.
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quinta-feira, janeiro 13, 2005
Mensagens horrorosas
Assim como eu odeio o clip do Word e os banheiros do Outback, eu também odeio mensagens de texto da Vivo. Mensagens de texto da Vivo são a coisa mais joselíptica desse mundo. Eu ouço o bipe do meu celular e vou ver, toda contente, quem foi a pessoa maneira que me mandou um lindo torpedo. E aí eu leio “O serviço Vivo Avisa bla bla bla...”. Ah! Get a life! Eu lá quero saber essas coisas! Ainda se fosse pra me dar dinheiro...
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Alívio
Falando em celular, outro dia eu estava percorrendo a minha agenda procurando não sei o quê, ni que eu me deparei com o seguinte nome “Cláudio moto”. Aí pensei: “Cláudio moto”? Como assim, Bial? Eu não conheço nenhum Cláudio, ainda mais que tenha uma moto. Comecei a temer alguma bebedeira que tivesse me tirado totalmente a memória e que eu tivesse sido levada pra casa de moto... por algum Cláudio... do qual eu nem lembrava...tudo pra dar errado. Então, graças a Deus, lembrei que o tal Cláudio é um dos motoristas do transporte lá da empresa, e um dia eu anotei o número dele porque precisava ligar pra ele me buscar. De van. E eu nem estava bêbada.
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O texto não é meu e alguns pélas saco podem achá-lo preconceituoso. Mas dane-se. Recebi hoje por e-mail e ri tanto que resolvi que tinha que compartilhar com vocês:
Objetivo - Medir um homem na escala entre macho e bicha
Fase 1 - Presentes que gosta de ganhar
A - Uma garrafa de cachaça ou whisky - MACHO
B - Uma peça de roupa - FINO
C - Doces, bombons etc. - MEIO MOÇA
D - Flores, velas aromáticas ou coisas delicadas - MOÇOILA
Fase 2 - Uso de cremes e bronzeadores
A - Não usa - MACHO
B - Usa um pouco no verão - FRESCO
C - Usa bastante no verão - BICHINHA
D - Usa bastante o ano todo - BICHA TOTAL
Fase 3 - Tratamento dos animais de estimação
A - Seu cão vive no quintal e come restos de comida - VARÃO
B - Seu cão vive dentro de casa, come ração especial - DELICADO
C - Ele acaricia muito o cão e dorme na sua própria cama - BICHA TOTAL
D - Possui gato - SANTA
Fase 4 - Tratamento das plantas
A - Se alimenta de algumas delas - RAMBO
B - Tem algumas plantas no quintal que não são regadas - MACHO
C - Cuida das plantas e dos arbustos - BICHA
D - Rega, poda e conversa com plantas e flores de seu jardim - BICHA MESMO.
Fase 5 - Uso do espelho
A - Não usa - VIKING
B - Usa somente para fazer barba e pentear cabelo - VAIDOSO
C - Admira sua pele e observa seus músculos - GAY
D - Igual ao GAY, e ainda admira seu bumbum - AFETADA
E - Admira-se com diferentes perucas, vestidos e maquiagem - TRAVECA
Fase 6 - Penteado
A - Não se penteia - MACHÃO
B - Penteia-se depois do banho - HOMEM
C - Penteia-se várias vezes ao dia - FRESCO
D - Penteia-se várias vezes ao dia e pinta cabelo - BICHA
E - Penteia os outros e dá conselhos de penteados - BICHA LOCA
Fase 7 - Limpeza da casa
A - Varre quando ouve a sujeira estalar sob a sola dos sapatos - ANIMAL
B - Varre quando o pó cobre o chão - MACHO
C - Limpa com água e detergente - FRESCO
D - Limpa com água, detergente e aromatizante - MARIPOSA
E - Usa aspirador de pó - BORBOLETA
Fase 8 - Esportes preferidos
A - Futebol , lutas, automobilismo - MACHO MESMO
B - Tênis, boliche, voleibol - TENDÊNCIAS GAYS OCULTAS
C - Aeróbica, spinning - LOCA
D - Os mesmos anteriores, mas usando short de lycra - EXTRA BICHA
Fase 9 - Comidas preferidas
A - Capivara, javali, grandes animais assados, comida apimentada -CONAN
B - Peixe e salada para não engordar - ESTRANHO
C - Sanduíches integrais, consomées - FRESCO
D - Aves acompanhadas de vegetais cozidos no vapor - BICHA
Fase 10 - Bebidas preferidas
A - Cachaça, cerveja, whisky - MACHO
B - Vinho, vodka - HOMEM
C - Caipifruta, frozen - MEIO GAY
D - Sucos de frutas comuns e licores muito doces sem álcool - FRUTINHA
E - Suco de açaí e outras frutas exóticas, como carambola e cupuaçu com adoçante - TOTALMENTE GAY
Fase 11 - Higiene pessoal
A - Toma banho em 5 minutos, usa sabão em barra e lava suas cuecas - LEGIONÁRIO
B - Toma banho rápido, usa xampu, mas nem encosta no fiofó -VARÃO
C - Demora mais de meia hora e usa sabonete líquido - TENDÊNCIAS GAYS OCULTAS
D - Toma banho com sais e espuma na banheira - VIADO ASSUMIDAÇO
Fase 12 - Cerveja
A - Gelada e em grandes quantidades - MACHO
B - Só uma para matar a sede no calor - BICHICE SOB CONTROLE
C - Com limão e sal - BICHA
D - Sem álcool - SUPER BICHA
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terça-feira, janeiro 11, 2005
Tragédias
Não agüento mais ouvir falar do sujeito que morreu no Aconcágua. Não consigo achar isso uma grande tragédia. Tá, é uma tragédia pra família do cara, porque ele era querido pelos parentes e tal. A perda de um ente querido é sempre dolorosa. Agora, convenhamos que o sujeito se meteu láaa no monte gelado porque quis. Ninguém botou arma na cabeça dele e disse: “sobe o Acancaga aí, prayboy, senão leva um pipoco no meio da testa”. É lógico que a aventura no pico mais alto das Américas tinha um risco. Ele aceitou esse risco, a natureza venceu e ele már-reu. Fim. The end. Vamos ouvir outras notícias.
Eu sei que eu sou um monstro e não sou parâmetro, mas eu acho isso e pronto. É que nem piloto de Fórmula 1 quando morre. A gente fica triste, aquela coisa toda, mas a profissão do sujeito era de risco e ele escolheu aquilo porque quis. Tragédia é estar andando tranqüilamente na rua e ser derrubado por uma onda gigante. Ou levar uma bala perdida esperando um ônibus pra Saquarema. Morrer no Aconcágua é chatão, mas já deu de ouvir falar nisso.
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Reflexões onibulescas
Será que o moço que vende bala no ônibus fica chateado quando ele oferece “uma prova da bala” de graça e alguém não aceita? Eu recuso porque estou na dieta da fome. E uma simples balinha abre caminho pra um doce de leite, uma pipoca de microondas e um empadão de queijo. Eu nem poderia pegar a bala pra dar pra uma criança, porque eu não tenho criança em casa (só a Sassá). Espero que ele entenda, não se magoe e não tenha que gastar todo o lucro da venda das balas em anti-depressivos.
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segunda-feira, janeiro 10, 2005
Da série “matérias fofas da Bobo”
RJTV de sábado. Uma matéria fofa sobre umas oficinas de arte que divertem as crianças nas férias. A repórter vai pegar o clássico depoimento da usuária, ou seja, uma criancinha.
Repórter: - Você está gostando de ficar aqui?
Criancinha: - Estou adorando! Por mim, ficava aqui até amanhã brincando.
Repórter: - Ah! Então quer dizer que, por você, você dormia aqui?
Criancinha: - Não. Ficava brincando, mesmo.
Quase pude ouvir ecoando na mente da menininha: “Ô anta batizada, eu disse por acaso que queria dormir? Se fosse pra dormir, ia pra minha casa, animal.” E muitos ratos mortos voando na cara da repórter.
Seria legal se ela tivesse dito isso mesmo e ainda tivessem colocado o diálogo no ar.
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Vem cá, te conheço?
Ontem descobri uma coisa que faz todo sentido: a personagem do programa Zorra Total que diz “Vem cá, te conheço?” é do signo de Virgem.
Pra quem não sabe, essa personagem pede a opinião das pessoas em relação a ela, diz coisas como “acho que as minhas unhas estão um lixo, olha como estão mal cuidadas, você não acha?” e aí, quando as pessoas dizem o que acham, ela se emputece e vocifera: “Vem cá, te conheço?”. E aí começa a apontar várias coisas erradas na pessoa que deu opinião sobre ela. No episódio de ontem ela mencionou que era de Virgem.
Fez sentido porque eu sou um pouco assim. Às vezes acho que peço opinião demais pros outros sobre coisas da minha vida em que somente eu poderia pitacar . Aí, claro, as pessoas começam a se achar no direito de criticar, sentem-se à vontade para se meter, e, de repente, aquilo me dá uma gastura, eu me sinto invadida... e tenho vontade de gritar: “Vem cá, te conheço? Olha só quem fala, você tem isso, isso e aquilo outro de defeito! Sai daqui, vudu doido!”
Será que é coisa de virginiano?
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quinta-feira, janeiro 06, 2005
Exuberância
Um amigo de Cacau Acelera fez uma alusão à época em que ela estava “mais gordinha”. E um outro amigo disse uma coisa que só um gay poderia dizer:
- Gordinha, não! E-xu-be-ran-te!
Sensacional! Por isso eu adoro esses rapazes felizes.
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Vamos malhar
Ela: - Tem ido à academia?
Ele: - Não, ontem não fui... estava com a maior dor de cabeça.
Ela: - Coitado! Por quê?
Ele: - Não sei, acho que porque voltei pra dieta.
Ela: - É, hoje eu também tive dor de cabeça... aliás... e hoje, você foi?
Ele: - Não.
Ela: - Por quê?
Ele: - Porque hoje é dia não. Eu vou a academia um dia sim, um dia não.
Ela: - Mas ontem você não foi...
Ele: - Sim, mas ontem é que era o dia sim. Hoje continua sendo o dia não.
... ah, tá.
Bom, sentido faz. Talvez se eu tivesse usado esse expediente quando fazia musculação, não tivesse saído. Eu malhava de quatro a cinco dias por semana, ia sempre que podia. Aí, em uma linda manhã ensolarada, eu acordei e jurei que NUNCA MAIS poria os pés numa sala de musculação. Acordei com plim total de exercícios. Só de pensar naqueles aparelhos, minha pele enchia-se de grandes bolotas vermelhas e purulentas.
Dois anos depois, considero a hipótese de voltar a malhar. Vou ter que entrar na sala plantando bananeira.
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Havaianas na loja de auto-peças
Vejam bem se a realidade não é muito estranha. Perto do trabalho, onde passo todos os dias voltando do almoço, tem uma loja de auto-peças. Lá são vendidas mangueiras, baterias, filtros... e havaianas decoradas. Sim. Na vitrine, descansando despretensiosamente, estão três pares de havaianas decoradas com miçangas. Bonitas, até. Mas não faz sentido elas estarem ali. Toda vez que eu vejo aquilo, acho estranho e comento algo. Qualquer dia, eu e Cacau, que está sempre comigo nesse momento, vamos entrar na loja e perguntar qual é a das sandálias fora de contexto. Quem sabe, comprar uma. Muito fashion. A moda trashão.
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segunda-feira, janeiro 03, 2005
RING
Agora acabou tudo. Fui ontem ao cinema ver Meu tio matou um cara (do qual, aliás, gostei bastante) e vi o trailer de O Chamado 2. Fiquei com medo só de ver o trailer. Pentel, do meu lado, levou as mãos aos olhos que nem criança e disse “não quero nem ver isso” e só tirou quando perguntou “acabou?” e eu confirmei. De qualquer maneira, ela teve que ouvir a voz da mulher sinistra dizendo “you will come back for your baby... like I did”. Ou algo assim. O que importa não é o que ela diz, é o tom de voz. É que nem quando você fala com cachorro.
Estou ansiosíssima pela estréia do filme da garota que sai da TV. Duro é que essa noite só de lembrar do trailer eu já fiquei apavorada. Serão longas noites dormindo mal depois de ver esse filme. Que eu verei assim mesmo, naturalmente.
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Medos astrológicos
Meu personal astrólogo, e agora o de Ana Pôla também, disse pra ela que 2006 será o ano da fartura e que as pessoas terão que controlar a alimentação pra não engordar.
Eu não acredito muito nessas coisas “astrológicas que valem para todos”, mas entrei em pânico mesmo assim. Alguém precisa explicar pros astros que já é difícil controlar peso sem anos da fartura. Não quero ano da fartura.
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“Todo sentimento precisa de um passado para existir. O amor não. Ele cria como por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de...mágica."
Poema de Benjamin Constant, retirado do livro Adolpho e recitado por Ana Carolina no DVD Estampado
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domingo, janeiro 02, 2005
Cores
Esse ano, não me esmerei em ficar arquitetando as cores da roupa com a qual eu ia passar a virada do ano. Catei umas peças que eu tinha novas, que ganhei no natal e coisas que eu ainda não tinha usado, e compus meu modelito réveillon verão na praia. Ficou ótimo.
A única coisa que eu não dispenso nunca é uma peça de roupa marrom. Tem que ter. Marrom é prosperidade e desde que eu meio sem querer passei o ano de marrom a minha vida financeira melhorou consideravelmente.
Reparem que eu sou uma pessoa horrorosa. Enquanto todos têm suas superstições de passar de branco, pra ter paz, ou de rosa, pra ter amor, ou ainda de vermelho, pra ter paixão... eu faço questão do marrom pra ter dinheiro. Ah. Ninguém mais achava que eu era uma pessoinha fofa e doce mesmo.
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Feliz 2005 das baratas
Ano passado, fui saudada na primeira noite do ano com uma barata que entrou pelo meu quarto completamente descontrolada. Aliás, daí vem a expressão “barata voa”: elas chegam voando sem direção, atordoadas, prontas pra matar de susto a primeira Fernanda que encontram pela frente. Lembro que naquela noite Mamãe matou o bicho, mas eu tive que dormir com o cadáver no quarto, porque não tinha luz e ele sumiu. Na hora, eu notei que aquele não poderia ser lá um bom presságio. Voilá, duas baratas voadoras invadiram o apartamento e eu tive que brigar sozinha com elas em 2004.
Este ano, passei cinco dias na casa e nenhum monstro desses apareceu. Mas, no último dia do ano... uma visitante mostrou o casco marrom. Ao menos, dessa vez não foi no meu quarto. Então quem sabe 2005 seja melhor em termos baratísticos. De qualquer forma, o inseticida continuará sendo meu companheiro inseparável. Ele não me abandona na luta.
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Jóias da TV
Existem vários programas de vendas de jóias pela TV tanto nos canais por assinatura quando na TV aberta. É o show da tosqueira. O melhor de todos é um que passa na CNT de noite(CNT, não GNT. CNT é canal 09, canal de gente bizarra). Tem um sujeito muito figura e que fala várias piadas amarelas. Da última vez que eu vi, ele estava se inspirado.
“Esse anel aqui é de ônix. Não confundir com inox. Ah ha ha...”
“Este é um bonito CÃOjunto. Au au au” (nessa hora eu quase morri)
E pra completar, a todo momento ele gritava: “Hoje é o incêndio na caixa d´água! HOJE É DIA DO INCÊNDIO NA CAIXA D´ÁGUA!” Cara, essa é uma amarela clássica, mas o que tem a ver com programa de jóia? Essa gente se supera!
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