segunda-feira, outubro 31, 2005
As promessas de MelVocês leram há algum tempo que Mel passa o Rodo tem mania de fazer promessas de ano novo sem sentido. Alguma coisa que não vai levar a nada, mas ela promete só pra ter o prazer de conseguir cumprir. Um ano, foi não vestir nenhuma peça de roupa preta. Este, foi não comer chocolate. Ato tresloucado que tem demandado dela todo um talento inventivo, porque, quando oferecem chocolate, ela não pode dizer: "não, obrigada, não posso porque fiz uma promessa de ano novo". Ela tem que dizer que está de regime (mesmo sendo magra), que tem alergia (mesmo as pessoas sabendo que ela já comeu muito chocolate na vida), enfim... é realmente desafiador. Outro dia, no telefone, Mel revelou que promessas ela pretende fazer ano que vem, quando ela se libertará e poderá comer quanto chocolate quiser. Já está, inclusive, planejando uma ida à Kopenhagen. Uma das promessas é só tomar banho frio. O que, pra mim, já seria quase a morte em vida. Eu tomo banho pelando, daqueles de deixar a pele vermelha, de quase não conseguir entrar debaixo d´água. Mas a outra é pior. Ela pensa também em prometer que ano que vem só bebe ÁGUA. Não vale suco, refrigerante, bebida alcóolica nenhuma, mais nada, só ÁGUA. Essas minhas amigas são doentes da cabeça. Por isso a gente se dá tão bem.
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CagalhãoTem uma propaganda da Nextel rolando, não sei bem se no Brasil todo, que mostra um sujeito todo suado, sentado, com um telefone na mão, ligando pra uma farmácia. Ele diz: - Alô, é da Farmácia? É que eu pedi um remédio pra dor de cabeça e vocês mandaram um laxante... A atendente se desculpa e o sujeito diz que se ela tivesse Nextel nada disso teria acontecido, porque poderiam mandar uma mensagem direto pros entregadores e bla bla bla Whiscas Sache. Uma coisa meio confusa. No final, ele pede pra tiazinha da farmácia mandar alguma coisa "pra prender". Agora, me fala... o cara está lá sofrendo porque erraram e ele tomou o laxante em vez do analgésico... que tipo de pessoa pede um remédio pra dor de cabeça, recebe um laxante, não percebe que entregaram o remédio errado e TOMA qualquer porcaria? Alguém que merece cagar para todo o sempre.
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Pérolas do referendoGraças ao bom Deus, há alguns anos eu não mais tenho que trabalhar em votações. Porque, assim que tirei meu título, eu tive que amargar váaaarias vezes a posição de mesária e fui galgando a escala evolutiva até chegar perigosamente perto do temido cargo de PRESIDENTE. Argh. Parada mais social. Consegui me livrar antes disso. Amigos de amigos que trabalharam no referendo passaram várias pérolas que rolaram por lá, mas, de tudo o que recebi, o que achei mais engraçado veio do próprio TRE... uma pesquisa oficial para saber a opinião dos mesários, presidentes e afins sobre o trabalho na eleição. Confiram vocês mesmos. Pergunta: Como vc se sente ao ser convocado para trabalhar nas eleições? a) honrado pela confiança que o TRE deposita em mim b) feliz por participar da festa da democracia c) indiferente, tanto faz sim ou não d) chateado porque não gostaria de trabalhar nas eleições Honrado? Festa da democracia? Como neguim tem coragem de escrever isso? Ô povim brega rebocado dos infernos!
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quarta-feira, outubro 26, 2005
Medos das criançasSuave Veneno contava sobre uma esponja da qual a filha de um ano e pouco tem medo. É uma esponja com uma carinha. Dava gosto de ver Suave rindo contando que a pobre menina mal conseguia falar de pavor, olhando para o sorriso desenhado. - Eu percebi que ela estava com medo da esponja, mas ela não conseguia dizer, só grunhia umas coisas sem sentido. Aí eu pegava a esponja, colocava na cara dela e dizia: "É disso aqui que você tem medo?", só pra ver ela fazendo aqueles barulhos! Caramba, o que fizeram com as mães amorosas? E olha que Suave ama a filha. Mas uma vez Suave Veneno... sempre Suave Veneno! Ouvindo Suave contar isso, Rato Morto lembrou que a mãe, quando ele era pequeno, ameaçava ele e a irmã com o FRADE DA MÃO FURADA. - Olha, meus filhos, não façam bagunça porque senão o FRADE DA MÃO FURADA vem pegar vocês... ele é do tamanho de um armário! Rato e Irmã de Rato ficavam imaginando um monstro enorme, vestido de frade, tão alto e largo quanto um armário. E com a mão furada. Mas nada barra pai de AnaPôla, que dizia que o BICHO PANDEIRO ia pegá-los. Bicho pandeiro? - É, o bicho pandeiro! - dizia ele - O BICHO PANDEIRO é uma coisa redonda e grande que vem andando e fazendo assim: "esquindô!" ... "esquindô!" Como a menina cresceu gostando de samba, é um mistério.
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Patty-Tatty-LuHomem é um negócio muito sem imaginação. Já perdi a conta dos sujeitos que se declaram solteiros convictos, que não querem namorar por esse ou aquele motivo, que têm trauma de namoro, que adoram sua vida sozinhos, patati, patatá. Tudo conversa pra bovino dormir! Os mesmos mancebos aparecem, pouco tempo depois, com uma namorada. É sempre uma loira falsa, na verdade, no estilo loirinha: aquela mulher bonitinha, delicadinha, caladinha, enfeite de mesinha. E elas sempre se chamam Patty (assim mesmo, com Y e dois tt pra ficar bem foffynhu), Tatty ou Lu. Aí, meus leitores machos vão dizer que nãaaao, e tal, que gostam de mulheres decididas, independentes, de cabelos cacheados da cor natural, muito mais autênticas. A-ham. Eu, se fosse um deles, não atiraria a primeira pedra. Sempre há uma Patty-Tatty-Lu.
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O melhor do "seria cômico, se não fosse trágico"Fantástico de domingo: entrevista com um desses torcedores que se metem em briga. Repórter: - O que você sente quando joga uma bomba em alguém? Torcedor doidão: - Ah, depende... se não acerto ninguém, fico chateado. Perdi um tempão fazendo aquela bomba, poxa! Faz sentido.
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segunda-feira, outubro 24, 2005
Cuidado com o filme!Ex-ConCunhado de sem Loção um dia resolveu levar os filhos pequenos ao cinema. Mas as crianças já tinham visto todos aquele filmes infantis, todos os Disneys, Shreks, Retarduxas, Eliana e os elefantinhos da vida... Então Ex já estava lá no cinema mesmo... os pequerruchos pela mão... resolveu ler o título dos filmes pra ver se algum poderia servir. "Garotas levadas"... Não, esse não... "Sangue no porão"... É, esse também não deve ser apropriado... "Felicidade"... Opa, Felicidade parece inofensivo! Afinal, que mal pode haver em um filme de nome tão meigo? Tão singelo? E lá foi Ex-Conc feliz e saltitante com os pimpolhos para a sala de projeção. Começando a história, ele notou algo estranho. Para seu horror, percebeu que o filme falava sobre... um pai pedófilo que molestava seus filhos! Ai, G-Zuiz, Maria, José, a manjedoura e os boizinhos! Ex-Conc ficou lá, abestalhado, sem saber o que fazer. Acabou decidindo não sair no meio do filme, pra não chamar ainda mais atenção para o problema. Moral da história: Leiam a sinopse! Lembrei de uma vez em que eu saí com um peguete e ele foi, todo fofo, pra fila comprar nossos ingressos pra um filme ba-da-la-déer-ri-mo, o filme no qual as coisas aconteciam, o assunto do momento, que, eu, antenada, tinha escolhido pra gente ver. Daqui a pouco ele volta com dois ingressos na mão e diz: - Não tinha ingressos pro filme sbrubles... comprei para este aqui, ó, "Uma família muito sbrubles"... você não se importa de ver este, né? E eu, com olhos vermelhos e desfigurados: - CLARO QUE ME IMPORTO! Insuportável.
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Falando em ser insuportável...Ele: - Seja simpática com a garota. Ela (com a sua melhor cara de ratos mortos): - Pra quê? Ele: - Ué... pra ser simpática... pra não ser antipática! Ela (quase ofendida): - Mas eu SOU antipática! Ele: - Ah, é... Ele vocês não sabem quem é, mas ela todo mundo já adivinhou. Não preciso nem oferecer uma mariola de prêmio.
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Vocês votaram 1... e o 1 ganhou! Existe uma nova votação lá. Votem. Minha comunidade chegou aos três dígitos de números de participantes e só sete pessoas votaram. Não dá, né? É protesto?
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sábado, outubro 22, 2005
A afilhada da MusaDiálogo entre Musa do Câncer e sua afilhada de oito anos: Musa: - Você quer aipim frito? Afilhada da Musa: - O que é isso? Musa: - É aipim. Parece uma batatinha frita. Então Musa deu o aipim pra criança. Enquanto ela e a irmã comiam, ela perguntou: - Gostaram? É bom, né? Parece uma batatinha... Ao que Musinha, do alto de sua sabedoria infantil, respondeu: - Parece mandioca. Brilhante. E a gente tem que parar definitivamente de subestimar as crianças. É por isso que quando Mini Pentel crescer mais um pouquinho eu vou usar todas as palavras difíceis com ela. Ela vai falar bonitão desde cedo e me matar de orgulho. Minha afilhada vai ser a mega power das palavras, aliás. Nunca vai escrever "daki a poukinho", "ki koisa xata". Jesus nos proteja deste destino terrível.
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Não...... eu não agüento mais ouvir falar nesse lazarento de amanhã. Sim...... podem parar de discutir esse assunto de desarmamento. Quer dizer, de proibição da comercialização de armas de fogo e munição. Porque desarmamento mesmo que é bom... talvez lá em Liliput.
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Vou postar uma votação de novo na comunidade do Orkut pra vocês escolherem o próximo post. Apareçam lá.
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terça-feira, outubro 18, 2005
A pessoa amada de volta Thyrso havia terminado o namoro naqueles dias. Tristonho, andando meio sem rumo pelas ruas, ni qui ele vislumbra um poste com um anúncio. Aquele que todo mundo uma dia já viu e que atire a primeira pedra quem nunca se perguntou se demônios aquilo dá certo: "TRAGO A PESSOA AMADA EM TRÊS DIAS". Então, ele se perguntou: "Será que dá certo?" E foi conferir. Inacre. Ao chegar no local, nosso herói dá de cara com uma figura típica. A mãe qualquer coisa fumava um cachimbo, olhava pra ele profundamente e repetia: - Isso foi um trabalho feito. Um trabalho que fizeram pra você. Alguma amiga invejosa dela. Thyrso sabia exatamente por que o namoro tinha acabado. Com certeza não tinha a ver com amiga nenhuma. A mãe continuava: - Você tem que comprar 12 coroas de flores... uma para cada letra do nome de vocês. E colocar num lugar sbrubles. Custa 20 reais a coroa. Cagalho! Ô trabalhinho caro, hein? Ainda bem que meu amigo recuperou a sanidade e disse: - Não, valeu! Ó, aí. Depois não reclama se a pessoa amada não voltar. Não comprou as coroas de defunto!
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domingo, outubro 16, 2005
Céu pedrento, chuva E ventoEu não tenho medo de nada, só de sapo e do exterminador. Mas confesso que a ventania que rolou no Rio sexta-feira me amedrontou um pouco. Fiquei com medo dos meus amigos desistirem de sair. Sim, porque eu saio de casa até com tempestade de neve ou de areia, desde que tenha companhia. Eu sou aquela que, se olhar pela janela e vir um cachorro e um ônibus voando e suspeitar de um furacão, ainda assim vai pra rua, toda pimpona. A não ser que a Defesa Civil diga pra não sair de casa. Eu respeito os caras, eles sabem de tudo. É por isso que, numa hora dessas, eu evito ligar o rádio. O que os ouvidos não ouvem... Na sexta, então, começou a ventania. Ventava e chovia tanto que a água entrava em casa pelas frestas das janelas fechadas. Bizarro. Lá pelas tantas, acabou a luz. E não voltou mais. Tomei banho no escuro, me arrumei no escuro e saí com a minha blusa leeenda (meu tomara que caia que não é bata, e, portanto, não me deixa parecida com um bujão de gás encapado) toda torta. Só fui descobrir quando tinha chegado na boate. Um mimo. Quase onze horas, Minnie Nome Triplo, minha amiguinha motorizada, me liga dizendo que estava chegando aqui em casa. Eu avisei que ia demorar um pouquinho pra descer. Moro no sétimo andar e meu prédio tem um pátio, então tenho que pegar dois elevadores. Tive que descer sete lances de escada no total breu e mais a escada do pátio que dá acesso ao térreo e que é uma coisa sinistra. Aquele rato que me persegue na rua do Rezende podia aparecer de repente. Quando saí do meu apartamento, Minnie resolveu me ligar de novo e eu, falando com ela, fiquei sem a luz do celular no meio do corredor escuro. Corredor escuro de prédio sem luz é escuro MESMO, não dava pra ver um palmo na minha frente. De repente foi me dando um pânico e eu falei: "Minnie, deixa eu desligar que estou aqui no breu" e bati o telefone na cara da pobre. Vai que o exterminador de baranga resolvesse me atacar. Só com muita vontade mesmo de sair. Cometi o erro de ouvir rádio pra passar o tempo durante as horas sem luz enquanto não saía de casa e o tiozinho disse que era uma "tempestade elétrica" o que estava acontecendo. Não sei se ele estava exagerando, mas pelo jeitão da chuva parecia mesmo. Ainda bem que ele não disse nada sobre alertas da Defesa Civil.
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Pérolas do português na TVEssa é mais sutil, mas ainda assim merece ser mencionada. Matéria no Via Brasil, da GloboNews, sobre máquina que pinta as unhas das mulheres com desenhos, que podem ser escolhidos num catálogo. Do repórter, sobre o tal mostruário: "As combinações são infinitas." Não, né? As combinações são diversas, mas infinitas não. Senão não caberiam num catálogo. Hunf. Ah, sou chata mesmo.
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Pérolas pelo mundoAinda na GloboNews, vi uma reportagem sobre uma coisa bizarra que está rolando na Alemanha. Uns guias turísticos, que deviam estar desesperados por alguma coisa pra fazer, resolveram criar turismo pra bichinhos de pelúcia. Sim! Os donos mandam os bichinhos e eles levam pra passear nos principais pontos turísticos da cidade. Andam pelas ruas com os animais de brinquedos todos em um carrinho de mão e de vez em quando tiram fotos deles pra depois mandar pros donos. Custa o equivalente a 400 reais. E esses gringos não têm mesmo com o que gastar dinheiro. Com 400 reais eu compro tanto doce de leite!
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segunda-feira, outubro 10, 2005
Piada meio amarela, mas bem feita (bem feita porque fui eu que fiz)Eu trabalhando, tentando me concentrar, e o diálogo rolando solto na sala: Angel Mix: - Nossa, como é grande! Rato Morto: - É mesmo, enorme! Angel Mix: - Mas é muito grande, nunca vi um desse tamanho! Cacetes de grandes proporções! Nessa hora, tive que me levantar e ir lá olhar o que era tão enorme assim. E era grande mesmo. Já vi de vários tamanhos, mas igual àquele, nunca. Era um imenso hematoma, vulgo "chupão", no pescoço de Cachaceiro. - Caramba, tenho que concordar com vocês! Angel Mix ainda estarrecida: - Incrível, né? Acho que não é um só, são vários conjugados. Isso só pode ser conjugado! Ao que eu disparo: - Conjugado, não. Desse tamanho, é, no mínimo, um quatro quartos. Ha.
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Novas pérolas do portuguêsAnúncio em outdoor da Sinaf: "Sei que você não morre. MAIS vai que acontece" Jesus tome conta desse defunto.
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Garota do anúncioPapai Joselito, discorrendo sobre uma notinha que leu hoje no jornal: - Você sabia que a Deborah Secco tem um contrato com a Loreal e não pode cortar o cabelo por sei lá quanto tempo? Também, com a grana que ela deve ganhar... até eu. Deixava cabelo crescer, barba... - Eu raspava até a cabeça! - concordei. - Pois é, eu também! Mas ninguém me pede nada! Absurdo. Nem pra mim. Meu cabelo é tão bonitinho e eu uso shampoo da Loreal. E nem ia cobrar a mesma coisa que a Seca.
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sábado, outubro 08, 2005
Melhores amigosKátia Lisa comentou com Minnie Nome Triplo que na hora do almoço precisava ir na farmácia comprar absorvente, que era pra Minnie não deixá-la esquecer. Como somos todas esclerosadas, claro que nem uma nem outra lembrou. No meio da tarde, de repente Kátia se lembrou: - Caramba! Esqueci de passar na farmácia! Minnie Nome Triplo socorreu: - Eu tenho aqui, você quer? E Kátia: - Sim! Então Minnie abriu a gaveta, pegou o absorvente, colocou na mão de Rato Morto, que passava por ali, e disse: - Entrega lá pra Kátia. Rato ficou segurando aquilo, olhando estupefato ora para o absorvente, ora para Minnie, ora para o absorvente, ora para Kátia. Quando passou o momento abobado e ele conseguiu falar: - Quê isso, cara! Vocês perderam todo o respeito? Colocando um modess na minha mão! E Minnie, com cara de sem saco: - Ah, Rato. Vai lá e entrega. No melhor estilo: "pára de frescura, a gente se conhece há quatro anos e você sabe muito bem o que é um absorvente". E esse foi o melhor exemplo de "intimidade é foda" que eu já vi na vida.
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segunda-feira, outubro 03, 2005
SabadãoNo pouco espaço tempo livre de paradas sociais que tive esse final de semana, vi Caldeirão do Huck. Uma parte, né, porque se eu ficar vendo o programa inteiro Bruno e Marrone, meus dois neurônios, tadinhos, zeram o seu QI. E o meu também, de lambuja. A primeira parte que vi foi o concurso "Velhinho é a mãe". Aproveitando o dia mundial da terceira idade (que eu nem sabia que existia), eles bolaram um concurso no qual pessoas idosas mostraram habilidades em geral associadas a jovens (dança de salão, embaixadinha etc). Adorei a idéia, acho inclusive que um dia vou copiar. Mas enfim... foram quatro performances: dança de salão, embaixadinha, caratê (ou uma arte marcial lá qualquer) e capoeira. A que lutava caratê, com 79 anos, se não me engano, era impressionante. Quebrou uma madeira com o pé, um monte de telhas e um tijolo com a mão. Parecia Kill Bill. Morri de inveja. E o velhinho das embaixadinhas era um fofo que não parava de fazer embaixadinhas um minuto sequer. Esses dois empataram a disputa e ganharam merdalhas. A carateca, detalhe, se apresentou e, quando voltou pro julgamento, virou pro Luciano Huck e disse: - Você que é o Huck, né? Desculpa, tá, eu não sabia! Sensacional, a japa nem vê televisão, cagou pro Huck! Legal, legal. Vamos para a próxima atração. Um game de perguntas e respostas, o velho formato "quizz-show do milhão", só que a pessoa tem o tempo das batidas do coração pra responder. É assim: na hora em que soltam a pergunta, se o coração da pessoa estiver a, sei lá, 120 batimentos por minuto, a pessoa vai ter 120 segundos pra responder. Ou algo do tipo. Como jogo de perguntas e respostas é sempre divertido, lá fiquei eu vendo. E, em pouco tempo, estava gritando freneticamente sozinha com a TV. O nerdzinho que tentava responder primeiro se enrolou em dizer quais cinco coisas em uma lista de 10 tinha na bandeira do Brasil. Ele esqueceu o losango (confesso que até eu demorei um pouco pra atentar que na bandeira tem um losango - ele é tão grande que a gente nem vê - mas nem tanto quanto o nerd) e se enrolou todo. Mas, ainda assim, conseguiu passar para a próxima, que perguntava "quais desses são jogos de tabuleiro tradicionais". E cismou que dominó era um jogo de tabuleiro, cara. Dominó! O nerd não teve nem infância de nerd! Porque nerd que é nerd na infância jogou dominó! Argh! Berrei sozinha: "DOMINÓ NÃO, SEU BURRO, DOMINÓ NÃO, DOMINÓ NAAAAAAO!" Jesus, Maria, José e o camelo, que agonia! Mas Luciano Huck é legal, assim. Nunca se sabe quando a melhor coisa do seu sábado vai ser um sorriso no canto da boca por causa de quatro velhinhos e berros em frente à TV. E 30 reais no bolso pra voltar pra casa a hora que quiser sem depender de ninguém. Independência é coisa linda de Deus.
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