domingo, julho 30, 2006

Deus castiga

Estava eu pra descer do ônibus quando vejo, na minha frente, uma mulher com uma roupa bizarra. Era uma coroa, quase cinqüentona, com uma blusa com um buraco aparecendo os ombros e uma calça mega, hiper, ultra, power combo apertada. Acho que pintaram a calça no corpo da mulher. Uma coisa de mau gosto total. A primeira coisa que pensei foi "onde essa criatura vai com essa roupa? Será que ela vai trabalhar? Como usa uma coisa dessas a essa hora da manhã?"

Enquanto olhava para a distinta senhora e refletia, o ônibus parou e ela demorou uns três séculos e meio pra saltar. Foi se escorando no corrimão e descendo cada degrauzinho com o maior cuidado. Aí nessa hora também reparei que pra completar o look vagaba velha ela usava uma sandália com um salto plataforma gigantesco. Eu com a minha calma habitual, comecei a praguejar mentalmente e a jogar milhares de ratos mortos aos pés dela. Coroa mal vestida dos infernos, anda logo. Nisso fui descendo atrás, na velocidade que pude, e quando toquei o chão, meu pé virou e eu quase despenquei. Faltou um pentelhésimo pra torcer o pé. Se eu tivesse torcido teria sido culpa daquela vaca brega. Quem mandou ela ser tão sem loção? Se ela fosse normalzinha, eu não teria implicado com ela e Deus não teria me castigado me fazendo quase cair no meio da rua.

Ou foi castigo de Deus ou foi o exterminador de barangas voltando à ativa.



Comments: quarta-feira, julho 26, 2006

Constrangimento

Estava eu tranqüila e calma trabalhando ni qui Minnie Nome Triplo ri sozinha olhando pro computador e diz:

- Ha ha ha! A Kátia Lisa sempre ia pra micaretas! Eu tenho que mandar isso pra vocês!

Na hora ignorei, né, até porque perguntar o que era ia demorar muito... e eu desejo estar calada.

Daqui a pouco chega um e-mail de Minnie na minha caixa. Com o título “tomem cuidado nas micaretas”. E várias fotos de várias bundas de meninas em banheiros de micaretas.

Eu fiquei olhando aquilo chocada. Ia descendo a barra de rolagem. Uma bunda... outra bunda... outra bunda... hipnotizada, pensando: “com mil ratos que voam! Por que demônios a Minnie mandou isso pra mi...”. Pára tudo. Senti uma presença do meu lado, olhei em câmera lenta, que nem em filme e era... o meu chefe! Que estava do meu lado, esperando pra falar comigo, olhando pra tela do meu computador! Caralhos chicleteiros!

- Chefe, olha, foi a Minnie, ela que mandou, sei lá por que ela mandou isso, fiquei tão chocada que nem te vi, ó, já estou fechando ...

Fui falando uma coisa atrás da outra pra ver se convencia, a Minnie confirmou que foi ela, mas o estrago já estava feito. Ele, no mínimo, deve ter pensado que eu tenho uns fetiches estranhos. Ou que sou lésbica, sei lá. Só batendo em Minnie até matar.

Mais engraçado foi depois ele vindo falar comigo outra coisa e ficando de longe, de trás de um armário que a gente tem lá.

- Pode chegar aqui, chefe. Não tem nada no meu computador.

- Não... agora tenho medo de ir até aí.

Olha só, eu não mereço isso, não. Fui tão legal na minha outra vida. Tenho certeza.



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Momento planos para o futuro

Lima Duarte. Sul de Minas Gerais, no meio da Zona da Mata. A 300 quilômetros de Belo Horizonte. É lá que eu vou abrir aquela loja de geléias que um dia eu vou ter. Aquela que eu ia abrir em Petrópolis se tudo mais desse errado na minha vida, ou quando eu me cansar de ficar estressada. O que vier primeiro. Não vai ser mais em Petrópolis. Vai ser em Lima Duarte. Petrópolis é cidade grande e vai me estressar. Vou ter a loja de geléias, uma casa com cerquinha branca e um porco no quintal. Limpinho. Porque porco é limpinho, só fica sujo porque colocam ele na sujeira.

Enquanto não posso ter a minha lojinha, vou comprar um bonsai. Vou chegar em casa, sentar e ficar podando aqui, podando, podaaaaaando... que nem o Sr. Miyagi. Se bem que pra funcionar mesmo eu tinha que criar uma árvore em tamanho natural. E plantar naquele jardim japonês de verdade que eu também preciso ter.



Comments: sábado, julho 22, 2006

Só tenho uma coisa a dizer: Gianfrancesco Guarnieri morreu.

Comentário de Pentel:

- Putaqueopariu! Matamos o cara!

Comentário de Cunhado sem Loção:

- Ele já estava morto há anos, gente. Morreu um pouco depois de Vereda Tropical.

Jornal Nacional tá dando notícia velha. Velha assim uns 20 anos.



Comments: quarta-feira, julho 19, 2006

Viva o igual

Cheguei no supermercado novo. Novo pra mim, porque eu nunca tinha ido lá. Fui pra conhecer, mas logo que eu cheguei, me lembrei por que eu odeio conhecer novas coisas. Logo de cara, não conseguia achar uma maldita cestinha. Fezes. Eu morrendo de fome e perdendo preciosos segundos procurando aquilo. Até que vi uma. Fui caminhando em direção ao objeto, sem perceber nada em volta, determinada. Era eu e a cestinha. O mundo todo sumiu.

Só que, pentelhésimos de segundos antes, um sujeito de terno e gravata pegou a cestinha. Despertei do transe, enfiei a viola no saco e já ia me afastando, quando ele disse:

- Você queria isso aqui?

A cestinha. Esse era o momento em que ele iria dizer: “então fica com ela, eu arrumo outra”, porque essas coisas fazem parte do cavelheirismo do homem. Ainda mais um homem distinto, de terno e gravata, devia ser pai de família. Eu disse:

- Queria...

E, juro, involuntariamente, fiz um movimento de pegar a cestinha da mão dele. Cara, pra mim era tão óbvio que, se ele perguntou, ele ia me ceder, que eu não pensei na outra hipótese. Foi um gesto automático. Quase que no mesmo momento em que eu fiz o movimento de pegar a cestinha, ele fez o dele... de ir embora com a cestinha! Morri de vergonha, porque ficou parecendo que eu estava fazendo pressão pro cara ser cavalheiro. Quis enfiar minha cara no meio das alfaces da gôndola. Maldita hora em que eu resolvi experimentar o novo supermercado. Imediatamente, me afastei. Aí o cara me estendeu a cestinha e disse:

- Toma, pode ficar.

Eu mega power combo constrangida disse:

- Não, não precisa.

E ele:

- Não, fica.

E saiu andando, ao mesmo tempo em que dizia, aparentemente sincero, meio com ele mesmo:

- Seria uma grosseria enorme da minha parte...

Pelo jeitão do cara, acho que realmente a ficha caiu, mas que situação!

Depois do momento king, fui fazer minhas comprinhas. Não achei o iogurte que queria. Não achei o pão que queria. Não achei o queijo que queria. Que supermercado merda! Vou embora daqui agor...

Não! O sujeito de terno estava na fila. Eu não podia passar por ele e sair sem nada depois de ter ficado com a cestinha dele! Estava presa no supermercado para sempre. Ou até ele ir embora. Pensei realmente em esperá-lo sair, mas foi me dando uma gastura, uma fome, uma agonia, tudo junto misturado e aquilo começou a não fazer mais sentido. Coloquei a cestinha da discórdia num cantinho, tracei uma linha reta, saí atropelando as pessoas e ganhei a rua. Parecia que estava roubando alguma coisa. Mas acho que o moço não me viu.

Viva o mercado de sempre. Fica embaixo do meu prédio. E tem pilhas de cestinhas na entrada.



Comments: segunda-feira, julho 17, 2006

Foi bom pra você?

Ainda estou me acostumando com o mega power combo tecnológico gravador de DVD, então me enrolei e não consegui colocar o capítulo da novela de sábado pra gravar. Quer dizer, até gravou, mas só meia hora. No dia seguinte, Veia Saltada me ligou especialmente pra contar que no final do capítulo apareceu o depoimento de uma mulher de 68 anos que descobriu, aos 45, que podia gozar sozinha. É, isso mesmo, cabeçada. Horário nobre, Rede Globo, a mulher usou este e outros termos piores pra dizer, resumindo, que não precisa mais de homem porque se vira sozinha.

Xinguei o gravador de DVD apenas por algumas horas porque, no dia seguinte, descobri que o depoimento está no you tube. Quem quiser ver, basta ir lá. Ou ler o depoimento na íntegra aqui.

Voltando à senhora gozadoira. Imagino que a vida dela então tenha se tornado muito mais animada, mas, assim, eu não precisava saber disso. Depois saiu no UOL uma matéria dizendo que a Globo agora vai controlar os depoimentos no fim da novela pra evitar que indecências como aquela sejam veiculadas. Ou algo do tipo. Até parece que ninguém tinha visto isso antes e a coisa foi ao ar, né?

Olha só, eu sou uma moça de família, uma dama educada pelas freiras cegas da Dinamarca, praticamente um poço que jorra virtude, e acho tudo isso pecado. Inclusive se tivesse assistindo com Papai Joselito do lado ia separar a unha os tacos do chão da sala e enterrar a minha cabeça de tanta vergonha. Digo mais. Se MiniPentel fosse filha minha ela não via TV. Nunca mais. Nem Discovery Kids. Vai que do nada aparece um dinossauro rosa de 68 anos dizendo que aprendeu a gozar sozinho?



Comments: quarta-feira, julho 12, 2006

Conversar pra quê?

Aí sentou a maluca do meu lado no ônibus. Ela não percebeu que eu estava de fone, ouvindo a minha musiquinha. Ou percebeu, mas mesmo assim cagou bolinhas de chocolate. E começou a falar alguma coisa. Alguma coisa que eu não ouvi, naturalmente, porque continuei olhando pra fora, como se não tivesse notando que ela falava comigo. Na verdade, eu só percebia as vibrações sonoras e o movimentação da criatura. A mulher continuava falando. E eu olhando a paisagem. Com cara de paisagem. Até que ela desistiu, levantou e sentou no banco de trás. E começou a conversar com o pobre infeliz que estava do lado.

Sei que esse assunto de conversas indesejadas em ônibus é recorrente, mas que fazer? Quando acontece comigo, eu não consigo não comentar aqui. Outro dia, conheci o amigo de um amigo numa festa, que depois comentou com ele que "eu tinha um olhar intimidador, que tinha ficado com medo de mim". Olha que legal. Por que esses estranhos também não acham que eu sou a noiva do Chuck (o Norris, não o brinquedo assassino) e também não me deixam em paz? Não custava nada.



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Oportunidade única NADA

O tal do Cirque du Soleil já negocia uma volta ao Brasil em 2007. Deu no Globo de hoje. Ah, maluco. Agora virou bagunça. Virou Beto Carreiro World na Praça Onze. Quando tiverem vendendo ingressos promocionais a 10 reais, eu vou.



Comments: segunda-feira, julho 10, 2006

Praia, sol e mar

Domingo feliz eu passei na praia. Praia pra mim não significa ficar bronzeada. Até porque qualquer filtro solar vagabundo que eu passe, fator 4, pronto, já não pego cor absolutamente nenhuma. Pior é que eu não posso não passar nada, porque senão no dia seguinte morro, tenho insolação, essas doenças de branquela fresca. É oito ou oitenta, ou cor zero, ou queimadura de segundo grau. E a inveja que eu sinto de Kátia Lisa, que passa um óleo melequento na pele, não sente nem um ardidinho e ainda sai morena? Que raiva. Comigo, só se eu não passar nada. Morro, mas, depois que a queimadura cura, fico com uma cor leeenda. A pele doente, esturricada, mas cor de canela.

Outro dia, me queimei sem querer na sanduicheira. Um pedacinho do antebraço. Acidente doméstico. Aquilo doeu, incomodou horrores, até que passou e ficou uma mancha vermelha. Depois rosa. Depois marrom. Um marrom legal à beca. Daí que se eu rolasse toda na sanduicheira, depois que saísse do hospital, ia ficar morena da cor do pecado. Olha que é um caso a se pensar.

Mas praia não é só pra pegar sol. A gente vai também pra dar um mergulho. Naquele mar lindo, azul... que pra chegar até ele tem que passar por uma piscina que se formou entre a areia e o mar. Não! Várias crianças remelentas brincavam naquela água, xixi era o mínimo que tinha ali. Não gosto nem de pensar. Pior é que tinha umas pessoas nadando alegremente naquela sujeira. Credo em cruz. Melhor passar por fora e me arriscar no mar mesmo, cheio de placa de “perigo correnteza”. Antes ser levada embora para sempre que colocar meu cabelo que cega as pessoas, tratado a proteína de pérola, numa piscininha imunda daquelas.



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Nova regra do futebol

Voto que na próxima Copa a regra seja assim: se terminar os 90 minutos regulamentares e o jogo estiver empatado, prossegue a partida até algum time fazer gol. Não importa quanto tempo isso leve. Ganha o time que fizer o primeiro gol, ou a equipe que ainda estiver de pé ou a seleção que sobreviver às chifradas do melhores jogadores gagás do mundo.

Tudo isso seria legal. A gente ia ouvir o Galvão Bueno gritando:

- Dramáaaatico esse jogo que já dura trêeeeeees dias!

O Galvão, aliás, deve ter um power medidor turbo de vaias Tabajara, porque quando o Zibodane deu a chifrada no peito do italiano, foi expulso e saiu sob vaias, Bueno gritou:

- É a maior vaia da história das Copas do Mundo!

Ele estava lá em 1950 por acaso pra saber o quanto o Maracanã inteiro vaiou a seleção uruguaia? Nem sei se vaiou, mas ele também não sabe. Ah.

E ele filosofando sobre a vitória da Itália?

- Quem perde nos pênaltis, um dia ganha nos pênaltis.

Podia ser a minha tia fazendo esse comentário, não podia? Podia. Posso vê-la chegando a essa conclusão brilhante, sozinha, sem ninguém ajudar, sozinha, sozinha, com os olhinhos vidrados de quem teve um lampejo genial. Cara, a Itália deu foi sorte do Zibestane estar senil a ponto de fazer uma burrada daquela, isso sim. Tem nada disso de “quem um dia perde outro dia ganha bla bla bla”. Essa história de lei da compensação só acontece no planeta Bueno. Ah, e nas novelas do Manoel Carlos.



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Caí de amores

1 – Pelo professor de forró que baixou na festa julina lá da academia. Até hoje, só dois homens conseguiram dançar junto comigo: o meu pai e um maluco que me puxou na Casa Rosa. Agora o tal professor também. Como ele estava ali contratado pela academia e não podia dizer pra mim que era pra eu me tacar no lixo de tanto que eu danço mal, ele teve uma paciência de Jó e a coisa fluiu que foi uma beleza. Papai do Céu, agora eu quero ou o Gael ou aquele professor. Ficou bem mais fácil.

2 – Pela novela do Manoel Carlos. Manoel Carlos é sempre igual. Adoro. Briga de família, traição, um parto, um casamento, uma cena de violência no Rio... nada de trama de mistério, assassinatos em série, nada de novela em São Paulo, nada pra eu ter que pensar e demandar muito da energia de Bruno e Marrone, meus dois neurônios que, tadinhos, agora só dormem mesmo na praça, nem cantam mais.



Comments: sábado, julho 08, 2006

Mais de mil palhaços no salão

A primeira vez que me dei conta de que havia uma expectativa para o tal do Cirque du Soleil vir ao Brasil foi quando Musa do Câncer veio me visitar e começou a me contar do caminhão de dinheiro que ia gastar pra ir. Antes disso, juro, pra mim esse troço era um grande traço. Ela disse que ia comprar tantos ingressos, que ia a família toda... Quando vi que era coisa pra 200 pães fofinhos o ingresso em média, perguntei se valia a pena. Ela foi taxativa:

- Vale. Esse espetáculo tem a agenda lotada pra uma década. A apresentação no Rio está marcada há sbrubbles anos. É uma oportunidade única. Os caras são bons.

Ainda assim, confesso que esqueci disso até que Minnie Nome Triplo e Angel Mix começaram a falar do assunto lá no trabalho. Iniciou-se uma movimentação para olhar site, ver preço do ingresso, ver quem ia, quem ia comprar, como comprava etc etc etc. Começaram a discutir do meu lado qual lugar escolher, analisar mapa, ver qual seria o grupo que ia... aí me perguntaram se eu queria ir. Passou um flashzinho de Musa na minha cabeça "oportunidade única...caras bons...espetáculos agendados há anos..." e comecei a considerar a hipótese de ir. Doía pensar nos 200 dinheiros, mas prometi que ia ver e no dia seguinte daria a resposta.

Até que Rato Morto veio lá da sala dele e falou:

- Gente, peraí... vocês estão se mobilizando pra ir ao circo? Ao circo? Ao CIRCO? Vocês querem ver os palhaços? Eu tenho ataque de pânico vendo aquele monte de palhaço!

Aí eu acordei. Na boa. Pode ser legal, respeitado, famoso e o caramba, mas é um cir-co. Eu vejo palhaço dançar todo dia, é só sair na rua. Minhas 200 pilas têm destino melhor. E sei que vai ter gente comentando aqui que já viu, o quanto é maravilhoso e que não é um circo comum e bla bla bla e tudo será uma perda de tempo, porque lá em cima, ó, eu já expliquei que Musa me disse tudo isso.

Pra me convencer mesmo, alguém pode me arrumar um ingresso de graça. Aí, sim! Eu ia e até jogava umas pipocas no picadeiro. Colocava um narigão vermelho e ia ajudar os caras. Ia dar supercerto.



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Finalíssima

Eu não vi Belíssima. Não sei dizer se o final foi legal ou não. Mas vi o último capítulo porque tinha todo um mistério pra ser desvendado, as pessoas estavam falando que ia ser que nem A Próxima Vítima que o assassino era alguém que não tinha nada a ver... então, resolvi conferir.

E vi tudo que eu já tinha lido antes. A Bia realmente era a vilã. A Vitória era filha dela. Os dois grandes mistérios eu já tinha sabido por algum jornal online. E tinha uma história de que o autor gravou vários finais, blá blá blá... pra quê? Pra fazer o óbvio e anunciado pela imprensa. Eu tinha lido que "algumas decisões ele tinha tomado essa semana, como a gravidez da Mônica". A gravidez da Mônica? Ah, gente, dá um tempo, né? Que diferença faz se a Camila Pitanga apareceu com aquela barriga de pano no último capítulo? Grande decisão tomada em cima da hora! UHU

Sei lá, cara, acho que eses autores estão perdendo a mão. Lembro do final de Celebridade, que também foi aguardado como uma versão dois de Quem matou Odete Roitman? e acabou trazendo a vilã de sempre como vilã mesmo.

Daí que eu gosto do Manoel Carlos. Que a gente já sabe que a novela vai ser aquela pasmaceira de sempre, Leblon, Helena, uma gente rica, uns vizinhos que são amigos, umas brigas de família, alguém com câncer, alguém tomando tiro... mas pelo menos ele não paga de que vai desvendar um grande mistério e gravar vários finais. Isso cansa.



Comments: segunda-feira, julho 03, 2006

Tum tum

Fim do dia. Fireball senta-se ao lado de Veia Saltada e suspira:

- Ai, estou tão CANSADA!

Veia fica curioso para saber o porquê daquele cansaço todo, já que o dia de trabalho não parecia ter sido nem um pouco extenuante:

- Cansada por quê, Fireball?

Ao que ela explica:

- Porque o meu filho cismou de ficar vendo aquele filme que passou ontem na Globo até meia-noite, o TAMBOR DE BACKSTREET.

Anh? Assassinato em Gosford Park? Backstreet Boys? Bate forte o tambor que eu quero é tic tic tic tic tac? "Que porra de filme é esse???", pensou Veia, vasculhando todo o seu passado cinematográfico. Até que, de repente, fez-se a luz.

- Ô, anta! É o XANGÔ DE BAKER STREET! Aquele do livro do Jô Soares!

Tóóoooimmmmmm

Esse povo tem uma capacidade pra falar bobagem que chega a ser um dom.



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