quarta-feira, março 26, 2008

Milionário dos infernos

"Após ganhar 1 milhão, Rafinha agora quer casar". Era uma das manchetes hoje do Globo Online. Ah, que RAIVA. Odeio pessoas felizes. Aquela planta desidratada da namorada dele (um namoro de dois meses, passaram mais tempo separados por causa do Big Brother que namorando) namorava um pobre bonitinho, agora namora um bonitinho milionário que ainda por cima quer casar. Ele quer casar! Constituir família! Ter vários filhinhos songo bongos!

Se eu tivesse um coração, ele estaria cheio de ódio e rancor. Por isso que eu queria que a Gyselle ganhasse. Ela sim. Sairia da casa e seria grossinha pelo mundo, espalhando todo o seu mau humor mesmo com um milhão de reais no bolso. E o Rafinha não ia ficar com essa cara de abestado declarando que quer casar com a Tatty Patty Lu. Não aceito.



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Doce resposta

Foi divertido imaginar vocês aí se contorcendo, cheios das chagas da curiosidade por todo o corpo. Mas, como eu não sou tão Joselita quanto o resto da família, até deixei vocês pouco tempo sem a resposta. Eu ia adorar poder dizer que era mousse de chocolate, como no comentário da Valesca. Ia ser sensacional. Ou pudim de leite, qualquer coisa assim bem comum. Mas não, tolos. Era CHURROS COM DOCE DE LEITE. Gente. Só de lembrar disso minha boca chega salivou. Juro.

OBS: Parabéns pra Erika, que disse "doce de leite" e chegou perto. E pro Edson K, que disse bolinho de chuva. Bolinho de chuva também seria uma sobremesa bizarra e deliciosa. Se não me engano, inclusive, tinha no cardápio que Pentel não me deixou ver.



Comments: segunda-feira, março 24, 2008

Doce secreto

Noite dessas saí com Pentel pra jantar em um restaurante modernoso da Zona Sul. Cunhado sem Loção não estava a fim de sair, MiniPentel estava com os meus pais, então fomos só eu e ela fofocar horrores. Na hora da sobremesa, ela, indócil, fez questão de pedir ao garçom apenas um cardápio. Ela queria uma sobremesa que já tinha experimentado lá, mas eu não podia saber o que era, nem podia olhar os outros itens pra pedir outra coisa. Uma capeta. Resmunguei que não gosto nem de mamão, nem de manga. Se viesse alguma coisa com essas iguarias dos infernos, eu faria uma saladinha de frutas com Pentel em pequenos pedaços. Tudo bem que já deviam ter caído todos os cabelos da cabeça dela de tanto saber que eu não gosto de mamão e manga, mas vindo de uma pessoa que compra sorvete de "lima limão" pra experimentar, eu tive assim um certo medo. Ela disse:

- Pode confiar em mim.

Eu não tinha muita escolha, ela estava possuída pelo plano macabro de pedir aquela coisa a qualquer custo.

Então chegou o garçom com o cardápio. Ela apontou o que queria e disse:

- Moço, traz um desses. Mas não fala o que é! É uma surpresa pra ela.

Nessa hora o cara deve ter pensando que a gente era um casal de lésbicas. Gente, que coisa mais gay. "Ah, meu amor, é uma surpresa pra você. Fecha os olhos e experimenta". Francamente. Se o cara não notou a óbvia semelhança entre as Pentels, deve ter achado superfofo, um relacionamento com tanta cumplicidade. Mais de 30 anos de cumplicidade.

Ah, sim. Vocês devem querer saber que sobremesa era, né? Vocês querem.



Comments: quarta-feira, março 19, 2008

Bolinhas

Tarde de quarta-feita modorrenta. Já em ritmo de feriado, mas trabalhando (juro), concentrada em alguma coisa. De repente, um fragmento de conversa me tira do modo screen saver:

- É uma bolinha, você coloca lá e na hora do sexo estoura.

Oi? Hora do sexo? O que a hora do sexo está fazendo no meio da hora do expediente? Estou confusa.

Procuro entender o que acontece e reconheço uma mulher que de vez em quando brota lá no trabalho pra vender calcinhas e sutiãs. Enquanto ela falava como se usava a maravilhosa "bolinha", eu olhava espantada pensando que era alguma calcinha com bolinha que estourava na hora do sexo. Gente. Vender calcinha vá lá. Mas sex shop em domicílio é demais. E a mulher falando:

- Ihhh, vocês não usam? Mas estão muito desatualizadas!

E eu no meu canto, cada vez mais encolhida. Eu nem tava na conversa, mas eu tenho vergonha pelos outros, cara. Como assim a mulher sai falando de uma bolinha que estoura assim, como se falasse de um ovo de páscoa Serenata de Amor? Ainda bem que Mágico de Zoss tinha saído da sala.

Depois descobri que as tais bolinhas não são da calcinha. São tipos aquelas bolinhas de sais de banho de banheira, pra mulher colocar lá dentro (e ficar cheia de alergia depois), pra na hora da penetração estourar e lubrificar (e dar alergia). Que animado.

Olha que eu nunca tinha ouvido falar nisso. Também esse negócio de sexo com acessórios me dá um certo TOC. Fora que deve ser pecado.



Comments: domingo, março 16, 2008

Update sobre o curso

Naquele primeiro dia parecia que não ia acabar nunca mais, mas como nessa vida tudo passa, até a uva... bem, vocês sabem, então, o curso também passou. No segundo dia já achei que foi um pouquiiinho mais produtivo. Inho. Ah, sim, e meu lado politicamente correto, aquele que esconde minha verdadeira personalidade monstro sem coração, se compadeceu ao ver que a professora, a da pedragogia, usa um aparelho de surdez. Significa que, quando ela fingia que não ouvia quando eu falava, pode ser que ela não estivesse ouvindo mesmo. Se bem que algumas vezes eu acho que ela se valia desse aparelhinho aí pra fugir de algumas perguntas mais cabeludas.

E teve o Big Brother no fim do curso. A tia passou um trabalho e a turma se dividiu em dois grupos. Estava o meu grupo placidamente fazendo o trabalhinho da tia (tomando cuidado pra não terminar muito rápido pra não ter que ficar de cabeça baixa) ni qui começam os gritos:

- VOCÊ SEMPRE FAZ ISSO! ATÉ A PROFESSORA JÁ REPAROU! VOCÊ NÃO DEIXA AS PESSOAS FALAREM! VOCÊ ATROPELA AS PESSOAS!

Constrangimento. Pessoas se entreolhando. Eu podia ouvir ao fundo o Paulo Ricardo cantando "Se você pudesse me dizer até onde vai a sua fé". De repente a professora ia tirar uma máscara e era o Bial. Sim, gente, porque as pessoas brigam, cara. A Globo nem precisa armar. Pois se estávamos num curso de três dias, nem estávamos confinados, e no terceiro a outra já estava aos berros acusando a garota de atropelar as pessoas, dizendo que ela "sempre fazia isso"!

Pelo menos esse final foi animado. Eu achei. E na sexta pude voltar ao meu trabalho, onde reina a harmonia e a diversão.



Comments: quarta-feira, março 12, 2008

Cursinho mequetrefe

Vou ficar três dias (terça, hoje e amanhã) fora do escritório fazendo um curso de Técnicas de Redação Empresarial. E por que eu fui me meter num curso desses?, vocês podem estar se perguntando. Pois é. Eu estou questionando isso desde os primeiros cinco minutos de aula. Como são três dias inteiros, imaginem a tortura.

Pior é que a culpa é minha. Que burra, dá zero pra ela. Meu raciocínio foi que, apesar de escrever o tempo todo, eu aprendi Jornalismo, e não "Redação Empresarial" (que nome lindo), então achei que tinha algo a acrescentar.

Sempre tem, mas muito pouco. Acho que o curso de redação que eu dou pros estagiários é melhor. Eu podia até ganhar dinheiro com isso. Novamente, que burra, dá zero pra ela. Pensando bem, acho que eu mereço ficar três dias de 8h30 às 17h30 ouvindo blá blá blá Whiskas Sachê de português.

Confesso que parte do tempo é divertido, porque eu gosto da língua portuguesa e acho super relaxante ficar escrevendo redação, interpretando texto, treinando vocabulário... Só não é legal quando, assim, eu vejo erros de concordância e vírgula na apostila do curso, chamo a atenção da professora, ela faz cara de c..., diz que é erro de digitação e passa igual a cocô de cachorro na calçada: dá a volta e segue adiante. Nem se desculpa com o resto da turma. Aliás, nem conserta o erro, pro povo que mal sabe escrever uma frase inteira (a maioria) não se confundir. É, definitivamente, essa parte não é legal.

A teacher é um capítulo à parte. À moda antiga, antiga, antiiiga, estilo Tutancamon. Fico esperando o momento em que ela vai mandar a gente acabar de fazer o dever e ficar de cabeça baixa na carteira enquanto os outros colegas terminam. A galera com mais de 30 deve lembrar que antigamente era assim. Aliás, outro dia eu estava lembrando de um professora minha no primário que sacudia os alunos quando eles faziam bagunça. Uma vez, ela colocou um esparadrapo na boca de um. Juro. Hoje em dia, a moça histérica seria processada por uma horda de mães raivosas. Eu me pergunto se a tia do curso de redação é adepta da pedragogia, o método de ensino do tempo das cavernas.

Uga buga. Escrevam direito, senão, clava na cabeça. E pede pra sair.



Comments: domingo, março 09, 2008

Dieta da terra

Outro dia deixaram na minha mesa lá do trabalho (não sei por quê) a seguinte notinha que saiu no Globo:

"Argila na barriga

Começa a chegar ao Brasil a 'dieta da argila' - que consiste em usá-la na fabricação de biscoitos para que 'pesem no estômago' e dêem sensação de saciedade. 'A argila, nesse caso, dá um efeito bojante no estômago. Enche, mas não nutre. É mais ou menos como o uso da farinha por famílias pobres no Nordeste', diz o endocrinologista Alberto Serfaty, que recrimina seu uso".

...

Depois do chá verde, chá branco, musculação, natação, dieta do poço etc, isso significa que a solução agora é comer terra igual criancinha com verme.



Comments: terça-feira, março 04, 2008

Presentes e futebol

Louca pelo Fábio, amiga do trabalho e fã do blog (portanto, uma pessoa inteligente), não tem muita sorte na hora de ganhar presentes do pai. A vida inteira ganhou as coisas mais esdrúxulas. Um dia, ele construiu pra ela uma "catedral gótica". Não tinha nada a ver com a decoração da casa dela e era tão grande, mas tão grande, que o pai não se apertou: ligou pra ela e disse que ela providenciasse de ir buscar o mimo (trambolho?) na casa dele. Numa outra ocasião ele deu a ela uma sanduicheira... usada. Noutra uma calculadora... quebrada, que despertava sempre na mesma hora (uma hora em que Louca pelo Fábio não queria, naturalmente). Uma vez ela, querendo ajudar, disse ao pai que ele poderia dar qualquer coisa a ela de Natal, menos tênis, porque ela não usa tênis. Louca pelo Fábio poderia ganhar QUALQUER COISA mesmo (acho que dessa vez ela foi bem ousada), mas não. Ela ganhou... tênis.

Nem me lembro se já contei essas histórias do pai da Louca pelo Fábio antes. Relembrando essas coisas lá na sala, Angel Mix contou uma do pai dela que, sinceramente, pra mim fica pau a pau com as histórias do pai da Louca pelo Fábio.

Pai de Angel Mix precisava comprar um presente pra duas crianças, filhos sei lá de quem. Então ele foi ao shopping e comprou duas lindas camisas do Vasco. Quando chegou em casa, feliz com sua aquisição, Angel perguntou:

- Pai, o que você comprou pra ele?

- Camisas do Vasco! - disse, orgulhoso.

E Angel:

- Mas, pai... eles não torcem pelo Vasco...

- Não? Como não???

- Não, pai. Eles são Fluminense.

- Ah...

Segundos de reflexão. Angel Pai então, sentencia:

- Vou dar as camisas assim mesmo.

- Não, pai! Você não pode dar camisas do Vasco pra duas crianças que não torcem pelo Vasco!

E o pai, contrariado:

- E o que eu vou fazer com essas camisas?

ô, dó. Reza a lenda que ele procura até hoje um destino pra tais camisas. Não está fácil encontrar crianças vascaínas. E nem dá pra culpá-las.



Comments: sábado, março 01, 2008

Quem?

Estava eu tranqüila e calma feito a água da dieta do poço fazendo as minhas comprinhas, olhando uma melancia linda e salivando (ando muito esquisita, parei de desejar chocolate e agora cobiço frutas), ni qui ouço uma voz:

- Fernanda???

Olho pra pessoa e o primeiro pensamento que me vem é: "Pentel". Sim, eu não sabia exatamente quem era, mas sabia que tinha alguma coisa a ver com a minha irmã. Pior é que nessas horas a vontade que me dá, juro, é de olhar pra cara da pessoa e perguntar: "QUEM É VOCÊ?", que nem um saci maluco que não sabe viver em sociedade. Ia ser mal educado, mas pelo menos a agonia acabaria naquele momento. Bom, depois eu ia ficar sem graça por ter feito aquilo, mas isso não vem ao caso.

O caso é que não perguntei e fiquei respondendo amenidades e, enquanto isso, pensando: "Será que é da UERJ?" Cérebro escaneia todas as pessoas da UERJ da sala da minha irmã que conheci. "Não, acho que não. É do antigo trabalho dela. Pode ser Fulano ou Sicrano". Até que o papo acaba, ele vai embora, não sem antes dizer:

- Manda um beijo pra sua irmã.

Ha! Eu sabia! SABIA! Sou muito mais esperta que a maioria dos sapos bois azuis bichinhos de Deus. O problema é quem. Quem? Quem? Eu ainda não sabia quem e, claro, liguei pra Pentel assim que cheguei em casa.

- Pentel... tô tão confusa!

- Ai, meu Deus... o que foi? - disse Pentel, já com medo de que eu estivesse com um problema psicológico, assim, psicológico, sabe, que fosse tomar umas três horas e meia ao telefone.

- Um cara falou comigo no supermercado... tenho certeza que era do seu antigo trabalho. Aliás, acho que era ou Fulano ou Sicrano.

- Fulano não era, porque ele está morando fora do Rio.

- Então era Sicrano! Pô... mas ele está sem barba. Sem barba!

Pessoas que sempre tiveram barba nunca deveriam tirar a barba pra confundir a gente. Aposto que tem isso escrito em algum lugar.

Resolvido o mistério, pude dormir direitinho. Talvez ele não tenha percebido que eu não reconheci. Agora, ele bem pode ler esse post, aí fudeu. Ele perguntou se eu ainda tinha o blog, porque de vez em quando lia. Mas foi por educação. Ou pra ter o que falar. É, foi.

*Se algum engraçadinho quiser fazer um comentário fingindo que é o cara não adianta assinar "Sicrano". Espertinhos.



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