sexta-feira, janeiro 22, 2010
Ontem no BBB 10 (ou melhor "Por que eu não tenho um namorado")Eliezer, o emaconhado, tenta dizer algumas palavras românticas a Claudia, a ex-gorda neurótica: - Claudia... eu não consigo mais olhar para você - deve ser por causa da muita maconha no cérebro - Eu reparo em você desde que você chegou aqui na casa... que subiu as escadas... Claudia, com os olhinhos de Tatty Patty Lu brilhando de emoção ante declaração tão relevante: - Sério??? Você repara em mim desde que eu cheguei aqui? - faz longos sete dias isso.Ao que Emaconhado solta a pérola: - Sim... fiquei olhando muito pra você... QUASE VI A SUA CALCINHA. Taqueopariu! Que grosseria! Gente, na boa, nessa hora, eu perdia o peguete, porque eu ia levantar pra ir lá rapidinho vomitar a cerveja da festa. Mas a menina, não. Ela manteve-se firme ao lado do mancebo, e limitou-se a dizer: - Como, se eu estava de calça jeans? Quem estava de vestido era a Lia. - Ah, é, confundi... NÃAAAAO! Além de tudo o cara confundiu a bunda dela com a bunda da outra. E depois dessa cantada desastrosa, mais devastadora que o terremoto no Haiti, o cara ainda ficou com a garota. Eu desisti de entender. Fiquei velha. Sou do tempo que o cara ao menos se dava ao trabalho de fingir que tinha se apaixonado pelos belos olhos amendoados da moça.
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quinta-feira, janeiro 07, 2010
Viver a vidaEu adoro Viver a Vida. Mas estou de saco cheio de muitos personagens. A Taís Araújo, coitada, não é protagonista. Protagonistas são a Alinne Moraes e a Lília Cabral. Quando a Helena aparece, tenho vontade de mudar de canal. Só perde pra quando ela aparece JUNTO COM aquelas amigas dela mais chatas ainda. O que é aquela médica japa em eterna birra com o ex-namorado? A Christine Fernandes não é chata, só apagada. Agora, a pior de todas, a campeã, é a insuportável da MAlice. A mulher está desde o início da novela com aquela cara de tarada velha e nunca pega ninguém. É deprimente. Agora, vontade de desligar a televisão mesmo me dá quando aparece o Thiago Lacerda, que, de tão canastrão e chato, nem mais bonito consigo achar. Aliás, realmente seria um ótimo par pra Taís Araújo. Eles podiam se casar, ir morar em Tão Tão Distante, junto com o Shrek, e nunca mais aparecer na novela. Ia dar supercerto. Ah, sim. Ia me esquecendo do núcleo Letícia Spiller, doida-pra-dar, e o Carlos Casagrande, apaixonado só porque a mulher é gostosa na academia. Me poupem. Antes eu gostava da Giovanna Antonelli, mas agora colocaram o famoso ex-namorado marginal chantageando ela e eu me enchi. Essa história já datou. Eu já vi isso lá em Laços de Família e ela já devia ter aprendido que esses magrelinhos branquelos de aparência duvidosa não são confiáveis. Resumindo: somente núcleo Luciana, Tereza e agregados (os gêmeos e a irmã CrueladeVil) e o núcleo Sandrinha e Alê Monstro me interessam. Eu gosto do Alê Monstro.
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quarta-feira, janeiro 06, 2010
Traumas portuguesesTarde modorrenta em Massambaba. Depois de tostar na praia por toda a manhã, eu espero placidamente Papai Joselito acabar de tostar linguiça, coração, salsichão, frango e carne de carne na churrasqueira, meu estômago não tão plácido assim. Ni qui passa um carro na nossa rua (fato raro até nas semanas de fim de ano). Para na nossa porta. Uma tia sai lá de dentro e chama. Naturalmente quem vai é Papai, porque eu estou muito ocupada aguardando a comida que ele está preparando. A moça tinha na carroceria do carro uns "podruto" e tentava vendê-los a Papai, que começa a repetir em looping "não, não precisamos", "não, não queremos", "não, vai embora daqui soon" e suas variações. Acho um pouco estranho, porque ele costuma ser mais sociável, apesar de ser meu pai. Quando finalmente consegue despachar a vendedora, ele volta e sentencia: - Isso aí é cigano. E então me conta uma história de quando ele era pequeno, que apareceram uns ciganos lá em Portugal vendendo uns tecidos, a mãe dele deixou entrar e depois não pôde dizer que não ia comprar nada, porque eles falavam que, como ela tinha demonstrado interesse, ia ter que comprar. Contou isso com os olhos traumatizados esbugalhados, reclamando que, ainda por cima, a mulher que apareceu na nossa porta estava em uma Hilux ("Esse carro custa mais de 50 mil!" ele repetia, revoltado, e eu nem conhecia o carro porque pra mim, andou e tem alguém pra dirigir pra mim, está ótimo). Quando eu penso que aos meus 33 anos não poderia haver nenhuma história nova de Papai, me surpreendo. Vai ver que é por isso que ele queria que eu fosse sapateira, porque sapateiro não vende nada, só conserta.
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