Surpresas de NaTroll
Dezembro. É aniversário de Mamãe Joselita. Todos
reunidos na comemoração em família, quando Pentel anuncia que recebeu um
presente antecipado de natal e era uma caixa da Kopenhagen.
- Fui abrir toda empolgada, crente que era um panetone
maravilhoso, e era uma caixa de Nhá Benta. Eca.
Anh? O quê? Nhá Benta = E.C.A? Quem sou? Onde estou? É bonito o trenó do
Papai Noel? Imediatamente me manifesto:
- Pentel... eu adoro Nhá Benta.
Pentel não dá muita bola e continua:
- Tá, mas eu odeio. Cunhado sem Loção também não gosta. MiniPentel
disse "eca"...
- Então dá pra mim.
- ... aí eu fui na Kopenhagen pra trocar por outra coisa.
... Okaaay.... Podia fazer a felicidade da irmã, mas nãaaaao... É
espírito de NaTroll!
Ela continua a história:
- Cheguei lá e a moça disse: "senhooora, a gente não troca
nenhum produto que tenha passado da porta da loja". Olha que absurdo! Se
saiu da loja, não trocam. Ou seja, se você der um presente da Kopenhagen, não
pode errar.
A essa altura, eu já estava tremendo, juro.
- ENTÃO DÁ PRA MIM!
Já com meu pobres olhos vidrados de ovo frito e uma baba escorrendo no
canto da boca.
Pentel não me dá bola (de novo) e segue com o relato:
- Então eu voltei com aquilo pra casa, pensando o que ia fazer, já
que ninguém gosta, e aí...
Nessa hora, à beira de um mini infarto do miocárdio, não aguento e
interrompo:
- Gente, não estou gostando dessa história. Vai terminar mal.
E Pentel, tranquilamente:
- Eu vou trazer pra você no Natal.
...
Diz que isso é sangue do meu sangue.