quarta-feira, novembro 17, 2010
Alegria do pobreSexta eu tive um dia de pobre. Quer dizer, uma noite de pobre. Fui jantar com Rato Morto e Walking Fan pra gastar um voucher de desconto que comprei no pobre urbano. Sim, porque fiz as pazes com os sites de desconto e toda semana vou encher meu bucho proletário em algum restaurante. Pegamos o ônibus (alguma dúvida de que pra gastar voucher do pobre urbano a pessoa vai de transporte público?) eram umas 20h10. Comemos, bebemos, conversamos, saboreamos a torta mousse de chocolate com banana não incluída no voucher... e fomos pegar o ônibus pra voltar pra casa. Encostei meu PobreCard no validador da roleta e apareceu, em vez de R$2,40, que é o valor da passagem, R$ 0,00. Hãammm? Zero? Zero real? Zero pães fofinhos? Zero, rosca, vazio, null, manhã de sábado? Exato! Nessa hora, descobri que meu Rio Card, que comprei há tempos e que recarrego todo mês virou bilhete único automaticamente. Então, se eu pego outro ônibus em menos de 2h, não pago nada. E eu achando que ia ter que comprar alguma coisa especial pra ter direito a isso, não estava disposta a ter o trabalho. Mas não, tolo, minha vida mudou, vou poder ir a vários lugares com R$2,40, posso ir a lugares em outras galáxias, como a Gávea ou a Barra. Quer dizer, até a Barra não, que na Barra não se chega em duas horas, é papo pra uns 3 dias de viagem no lombo de uma mula com sarna.
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terça-feira, novembro 09, 2010
Eu não acho que seja hipocondríaca, mas tem umas coisas que me agoniam. Exemplo: marido de Noiva do Ano (que agora é Mãe do Ano - sim, minhas amigas procriam) teve uma pedra no rim, entrou em crise, teve que operar às pressas. Sempre que ela comenta sobre a dor que ele sentiu, que agora ele bebe água igual a um capeta ou que ainda remanesceu uma pedrinha lá, pronto, nervoso, fico muito nervosa. Começo a passar mal. Tenho dor imaginária nos rins. Comentei hoje com o povo no almoço que no meu exame do xixi no potinho deu um negócio lá anormal, uns cristais de sei lá o quê. A médica do trabalho cagou, mas eu acho que ela não é confiável (apesar de ter sido uma fofa, explicado várias paradas e me dado uma estrelinha igual a da Elizabeth porque o meu colesterol é estupidamente bom) porque eu não estou pagando. Também não sei se eram cristais. Era alguma coisa lá fora do padrão de referência que a minha mente transformou em cristais. Mas eu não sou hipocondríaca. Nem tenho TOC, apesar de eu não ter me conformado hoje com a bolsa que Repórter Descontrol levou porque terá que passar uns dias num hotel pra um evento. Era um bolsão de couro enorme, do tamanho de uma mala, mas com aparência de bolsa de tiracolo. É uma mala? É uma bolsa? Não gosto de coisas indefinidas. Estou meio tensa até agora.
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segunda-feira, novembro 08, 2010
Conto curtinho de Papai JoselitoAlmoço feriadesco. Mamãe Joselita anuncia para Papai: - Mor, tenho uma má notícia: vou passar a tarde no shopping com a Fernanda. E Papai, após um segundo de reflexão: - E vocês não vão me chamar? Vou dormir na pia! Dormir na pia: expressão muito útil usada por mim e Mel Passa o Rodo na adolescência. Variação de "não vou nem dormir essa noite". "Vou dormir na pia", tipo, passar a noite em claro chorando de agonia. Ou, simplesmente, "caguei".
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